Oscar Já Teve Gente Nua, Bêbada E Fazendo Flexão; Relembre

Oscar já teve gente nua, bêbada e fazendo flexão; relembre – 02/03/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

A história recente do Oscar é recheada de acidentes e momentos inesperados. Só nos últimos 12 anos, a principal premiação de Hollywood testemunhou no palco do Dolby Theater cenas malucas porquê a queda de Jennifer Lawrence nas escadarias do palco, o pregão inexacto de “La La Land” porquê melhor filme e até o tapa de Will Smith no apresentador Chris Rock.

Todas essas situações são insólitas, mas também fazem sentido no histórico do evento. Depois de quase século anos, a cerimônia organizada pela Liceu de Artes e Ciências Cinematográficas já viveu de tudo, e dá para manifestar que o prêmio está sempre detrás destes momentos estranhos. O público, pelo menos, espera ansioso por eles.

Desde 1953, quando passou a ser televisionada ao vivo de Los Angeles, a premiação teve momentos insólitos com seus vencedores e os seus apresentadores. Ninguém está incólume de um caso não previsto na agenda do evento, finalmente, e as formas porquê se resolvem as situações definem as edições do Oscar na memória das pessoas.

Relembre alguns dos casos mais esquisitos da premiação. A 97ª edição do Oscar acontece neste domingo, a partir das 21h —saiba onde ver.

Largados e pelados

O incidente mais famoso é a invasão de um varão pelado no palco da edição de 1974. Na ocasião, o ator britânico e apresentador da noite David Niven introduzia a atriz Elizabeth Taylor para revelar o vencedor na categoria de melhor filme —”Golpe de Rabi”, de George Roy Hill.

Quando Niven estava prestes a invocar Taylor ao palco, porém, o ativista Robert Opel cruzou o palco da premiação, fazendo um sinal da sossego enquanto passava pelas costas do apresentador. O ator primeiro olhou sorrindo para a cena e ainda foi pego com o olhar atônito pela câmera antes que a transmissão mudasse de ângulo, permitindo que a produção agisse.

A cena ficou ainda melhor que o planejado por Opel porque Niven, na hora, falava aos presentes sobre porquê o mundo estava um caos e porquê o cinema agia porquê uma válvula de escape ao momento.

Opel era fotógrafo da revista “The Advocate”, dedicada ao público LGBTQIA+, e vinha fazendo participações nudistas em eventos porquê protestos contra o conformismo da sociedade americana. Ele repetiria o ato naquele mesmo ano em uma reunião do recomendação da cidade de Los Angeles.

Apesar do choque da quadra, a Liceu já tentou repetir a cena algumas vezes. Só nos últimos dez anos, a situação se repetiu duas ocasiões. Em 2015, o ator e apresentador Neil Patrick Harris replicou uma cena do filme “Birdman” ao entrar no palco vestindo unicamente uma cueca.

Já no ano pretérito a premiação homenageou os 50 anos da invasão do peladão colocando o ator John Cena para apresentar nu a estatueta de figurino.

O de hoje está pago

A edição de 1992 tem exposição de congratulação dos mais intrigantes graças a Jack Palance. O ator, célebre na Hollywood dos anos 1950, venceu naquela noite a sua primeira e única estatueta da curso pela comédia “Amigos, Sempre Amigos”, de Ron Underwood.

Palance subiu ao palco para receber o prêmio e, depois de fazer uma piada rápida com Billy Cristal, surpreendeu a todos ao se trasladar para a direita do palco e fazer flexões com um braço só, do cocuruto dos seus 73 anos.

Palance decidiu fazer o treino depois falar sobre porquê vinha sendo descartado para papéis por ser considerado velho demais para eles. “Eles esquecem de pedir a você para ir lá fora e fazer todas essas coisas”, disse.

O ator ainda se lembrou de um produtor que, em seu primeiro filme, em 1949, disse depois de duas semanas de gravações que ele venceria um Oscar. “Quarenta e dois anos depois, o desgraçado estava visível. Uma vez que ele sabia?”, afirmou.

Bateu, cenourinha

Alguns momentos tocantes do Oscar podem ter uma história de bastidores peculiar por trás. Bom exemplo disso é a vitória de Steven Soderbergh na estatueta de direção em 2001. Na quadra, a cena foi vista porquê um triunfo do cinema independente.

O diretor levou o prêmio pelo thriller “Traffic”, superando nomes porquê o de Ridley Scott, Stephen Daldry e até a si mesmo —ele dobrou a indicação na categoria com seu trabalho em “Erin Brockovich”.

O exposição de Soderbergh também foi marcante, com o cineasta dedicando o Oscar a todos os artistas, e a sua brevidade —ele demorou unicamente 90 segundos no palco— virou anos depois uma referência para a Liceu nas orientações aos novos e futuros vencedores. Só que havia um problema nessa equação —Soderbergh estava bêbado quando subiu ao palco do Dolby Theater.

O diretor só foi falar do ponto em 2019, durante uma entrevista ao site Indiewire e porque perguntaram do que ele achava de ser uma referência em discursos do Oscar. Segundo Soderbergh, ele bebeu todas por julgar que seria impossível a sua vitória, exatamente diante da dupla indicação e da vitória de Ang Lee no prêmio do sindicato dos diretores.

“Fui sob a sentimento de que não seria eu, porque era isso que estava se desenhando”, disse o cineasta na conversa. “Eu visitava o open bar e estava tomando doses duplas de vodka com cranberry a cada novo mercantil da transmissão. Eu estava ébrio, e porque sabia que não seria eu, também não preparei zero.”

Soderbergh cita na entrevista que a sua morosidade para responder ao pregão entrega o seu estado alcoolizado, mas o vídeo também mostra o diretor dando passos confusos mais próximo do palco.

Rostro, cadê o meu sapato?

Outro clássico dos bastidores do Oscar, a edição de 1986 contou com um pequeno tardança de Geraldine Page para chegar ao palco. Anunciada pelo ator F. Murray Abraham porquê vencedora da estatueta de melhor atriz, a veterana do teatro britânico demorou alguns bons segundos para levantar de seu assento e caminhar até o pódio.

O que aconteceu foi outro caso de alguém não acreditando tanto assim no próprio taco. Page estava tão conformada com a guião que assistia ao evento descalça e, na hora do pregão, não sabia onde tinha enfiado os sapatos.

A instabilidade da atriz tinha um fundo de verdade. Page estava indicada naquela noite por “O Volta para Bountiful”, uma produção independente que não tinha a mesma verba dos estúdios para fazer uma grande campanha com os votantes da Liceu. Sua vitória foi uma surpresa na noite, superando nomes mais encorpados na corrida porquê o da veterana Anne Bancroft e o de Meryl Streep, protagonista do grande vencedor daquele ano, “Entre Dois Amores”.

Expresso dourado

Os discursos de congratulação do Oscar no universal demoram de dois a três minutos, graças aos esforços da produção, mas a história tem seus superlativos.

O exposição mais longo da história, por exemplo, antecede o início da transmissão na televisão. Em 1942, Greer Garson falou aos convidados por sete minutos depois de vencer a estatueta de melhor atriz por “Rosa da Esperança”. O congratulação é tão extenso e tão vetusto que hoje em dia há unicamente trechos da fala da artista disponíveis —nem mesmo a Liceu tem a cena completa preservada.

Por outro lado, Joe Pesci pregou uma peça na edição de 1991. Quando venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por “Os Bons Companheiros”, ele permaneceu no palco por meros seis segundos. O exposição? “Foi um privilégio. Obrigado.”

As reportagens da quadra afirmam que o ator falou tão pouco porque ele genuinamente não acreditava na possibilidade de vitória. Enfrentava nomes porquê Al Pacino, por “Dick Tracy”, e “Graham Greene”, ator do grande vencedor da noite, “Dança com Lobos”.

O artista também estava em sua segunda indicação ao prêmio, depois de ser lembrado pelos votantes dez anos antes por “Touro Indomável” na categoria de ator coadjuvante. Depois de “Os Bons Companheiros”, Joe Pesci só voltaria à disputa do Oscar, de novo no prêmio de pedestal, depois de 29 anos, por seu trabalho no filme “O Irlandês” —três longas dirigidos por Martin Scorsese.

Pacote danificado

O ato de rasgar um envelope e anunciar um vencedor é repetido há quase século anos no Oscar, pelo menos 20 vezes a cada novidade cerimônia, e a princípio parece impossível descobrir uma forma dissemelhante de revelar o vencedor da estatueta. Mas sempre rolam acidentes terríveis, bons improvisos e sacadas legais.

Em 1964, por exemplo, a atriz Rita Hayworth errou o nome do inglês Tony Richardson, chamando-o de “Tony Richards” ao anunciá-lo porquê vencedor do prêmio de direção por “As Aventuras de Tom Jones”. A situação, porquê a troca dos envelopes do Oscar de “Moonlight”, foi erro da organização, que perdeu um envelope peculiar com letras maiores no cartão —a atriz tinha miopia.

Já em 2004 o diretor Steven Spielberg fez uma emenda bonitinha ao clássico “e o Oscar vai para”. “É uma limpeza universal”, disse o cineasta antes de confirmar que “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” vencera a estatueta de melhor filme e levara em todas as categorias ao qual estava indicado.

Mas uma das cenas mais legais envolvendo o envelope misterioso aconteceu no ano anterior, em 2003. No palco para anunciar o vencedor de melhor filme daquela noite, os atores Kirk Douglas e Michael Douglas brincaram com a expectativa ao rasgar ao meio o cartão. Depois de trinchar em dois o envelope, Kirk, o pai, entrega uma das metades a Michael, o rebento, e os dois juntam revelam ao mundo que o músico “Chicago” era o vencedor daquele ano.

O carinho do torcedor

De volta aos tempos atuais, o último grande incidente do Oscar foi o tapa de Will Smith no comediante Chris Rock. Há três anos, o ator subiu no palco para agredir o apresentador por conta de uma piada envolvendo sua mulher, Jada Pinkett Smith.

Na transmissão e ao vivo, a cena passou porquê segmento do evento, com o público rindo do tapa. O horror da situação só transpareceu aos presentes quando Smith grita duas vezes para Rock: “Tire o nome da minha mulher de sua boca”.

Na quadra, Smith concorria ao prêmio de melhor ator pelo filme “King Richard: Treinando Campeãs”, uma indicação que se tornaria uma vitória no término da noite. De volta ao palco depois de uma hora do incidente, o ator pediu desculpas à Liceu e aos indicados pela agressão, afirmando que gostaria de ser um recipiente de paixão naquele momento. Ele até citou o colega Denzel Washington, que foi flagrado no evento conversando e acalmando o artista depois o tapa.

A Liceu baniu Will Smith da cerimônia por dez anos, confirmando que o ator não poderá comparecer ao evento no período mesmo se for indicado. O ator também renunciou voluntariamente ao seu status de membro do grupo.

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *