O prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (foto), assumiu o quarto procuração em cerimônia na Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira (1º). Ele propôs a geração de uma Força Municipal de Segurança armada. De contrato com Paes, essa força municipal será complementar às forças policiais. O grupo de trabalho para propor a inovação é um dos 46 decretos publicados hoje (1º) no Quotidiano Solene do município para direcionar o início do novo procuração que vai até 2028.
“A gente entende que essa força pode fazer um policiamento ostensivo mais firme nas áreas da cidade menos conflagradas em que a ocupação territorial ou o monopólio da força do Estado não esteja em discussão. Eu acho que, quando você tem essa situação extrema em que o monopólio da força do Estado está em discussão, compete às forças de segurança pública, polícia social e polícia militar fazer esse enfrentamento e retomar os territórios”, disse o prefeito, em entrevista coletiva depois a posse.
Ele explicou que o município do Rio vai trabalhar em parceria com a Advocacia-Universal da União e com o Ministério da Justiça para que se possa utilizar egressos das forças armadas brasileiras para inventar a força municipal de segurança.
Acrescentou que “apesar dos avanços em nível municipal, sabemos que o Rio ainda convive com uma das mais graves crises de segurança pública de sua história. É preciso que o governo do estado assuma a sua responsabilidade constitucional e atue com firmeza para reduzir os índices de criminalidade, que policie as ruas com mais eficiência e aja para impedir a expansão territorial do tráfico e da milícia”, assegurou o prefeito em seu oração de posse.
Também será criado um grupo de trabalho para apresentar estudos para o fornecimento de semaglutida, princípio ativo do medicamento Ozempic, na rede municipal de saúde para o combate à obesidade.
Segundo o decreto, há benefícios comprovados da semaglutida no tratamento da obesidade, incluindo a perda de peso significativa e sustentável, a melhora dos fatores de risco cardiometabólicos e o aumento da qualidade de vida. “Isso é muito importante. Tem que se ver a obesidade sob o ponto e vista da saúde pública. É um libido nosso que a população mais pobre tenha entrada a um medicamento que quem tem um mínimo de condições está comprando e usando. É uma política pública contra a obesidade para que a gente possa melhorar os índices de saúde da população carioca uma vez que diabetes e problemas cardíacos”, destacou Paes.
Guarda Municipal
Outro decreto publicado hoje abrange foi a geração do Programa de Refundação da Guarda Municipal com o objetivo de modernizar a instituição e torná-la mais eficiente.
O projeto terá uma vez que diretrizes a organização das operações da Guarda Municipal em grupamentos especiais e programas, seguindo os padrões operacionais e táticos do programa BRT Seguro; o fortalecimento da Corregedoria da Guarda Municipal, visando a fiscalização das atividades funcionais e a conduta dos guardas municipais; a revisão do rol de atribuições e competências da Guarda Municipal; e a implementação de ações e iniciativas para a ampliação da eficiência da Guarda no cumprimento de suas atribuições e competências.
“A teoria é ter um pouco voltado para praças e parques da cidade, para a resguardo das mulheres, do grupamento Maria da Penha, olhando para questões que envolvam trânsito”, acentuou o prefeito.
Ao todo, 46 decretos foram divididos em seis grandes áreas: políticas voltadas para a segurança e urbanidade; políticas públicas; gestão de eminente desempenho; eficiência de gastos; e desburocratização e envolvente de negócios. As diretrizes determinam o direcionamento do novo governo. A maioria forma grupos de trabalho para colocar em prática novos projetos de políticas públicas.
Antes da posse do prefeito e de seu vice, foi realizada a posse dos 51 vereadores, dos quais 12 são mulheres. O parlamento carioca empossou 21 vereadores estreantes, com uma renovação de quase metade das 51 cadeiras (45%).
Quem é
Eduardo da Costa Paes (PSD) é carioca, casado, tem 54 anos e é formado em Recta pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Esse pleito marcou a quarta vez em que é eleito para a prefeitura do Rio, se tornando a pessoa a permanecer mais tempo no missão.
A curso política começou em 1993, aos 23 anos, quando foi eleito subprefeito da Zona Oeste I do Rio de Janeiro pelo portanto paraninfo político e prefeito, Cesar Maia.
Em 1996, Eduardo Paes conquistou o primeiro missão eletivo, conseguindo uma vaga na Câmara de Vereadores do Rio.
Dois anos depois, foi eleito deputado federalista pelo Rio de Janeiro, sendo reeleito em 2002. No segundo procuração, se licenciou ao ser nomeado secretário de Meio Envolvente da prefeitura carioca, sob o comando de Cesar Maia.
Em 2007, foi eleito pelo portanto governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer.
Momentos marcantes
O primeiro missão eletivo no Poder Executivo veio com a eleição de 2008, quando se elegeu prefeito do Rio de Janeiro, sendo reeleito em 2012.
O segundo procuração de Paes avante da capital fluminense foi marcado por momentos históricos uma vez que a Rio+20 (2012), Despensa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016).
Depois deixar a prefeitura, Paes trabalhou uma vez que consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington (2017), e presidente para a América Latina da BYD, uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo (2018).
O político tentou ser governador no pleito de 2018, mas foi derrotado no segundo vez por Wilson Witzel. Em 2006, também tinha tentado chegar ao Palácio Guanabara, quando terminou na quinta colocação.
Em 2020, foi eleito para o terceiro procuração avante da prefeitura carioca, à quadra filiado ao partido Democratas, sendo reeleito para o quarto procuração em 6 de outubro de 2024. Dessa forma, supera Cesar Maia, que ficou 12 anos no missão.
O prefeito concorreu à reeleição com a coligação É o Rio Seguindo em Frente, formada pelos partidos Solidariedade, Podemos, Avante, Agir, PDT, PSB, PRD, DC e Federação PT/PV/PCdoB. Paes foi reeleito em primeiro vez com mais de 1,80 milhão votos, o que correspondente a 60,47% do totalidade válido.
*Material alterada às16h19 para troca de título