Paulo Vieira: Estou Pronto Para Fazer Qualquer Coisa Na Tv

Paulo Vieira: Estou pronto para fazer qualquer coisa na TV – 05/01/2025 – Outro Canal

Celebridades Cultura

Aracaju

Qualquer que fosse o horário, quem sintonizou a televisão brasileira em 2024 com uma certa frequência (nem precisava ser muita), deve ter tido a sentimento de que Paulo Vieira estava praticamente “morando” por lá. O humorista e apresentador da Mundo só teve um projeto fixo na emissora, mas foi tão requisitado para publicidade que virou figurinha fácil nas telas.

“Isso é engraçado”, comenta. “Realmente, acho que [a superexposição] foi por desculpa das propagandas. Eu fiz o Masked Singer no início do ano e o Avisa Lá Que Eu Vou”, diz o ator e apresentador, que se dedicou também à série “Pablo e Luisão”, para o Globoplay, ainda inédita.

Paulo recebeu a reportagem para uma entrevista exclusiva no final de dezembro, logo posteriormente a elogiada participação no Melhores do Ano, promovido por Luciano Huck, em um hotel na Barra da Tijuca. Ele estava escoltado de sua namorada, Ilana Sales, com quem está junto desde 2017.

No programa de Huck, Paulo mais uma vez roubou a cena fazendo perdão com quem quer que seja —e isso inclui a Rede Mundo, meta de várias de suas troças. “Será que ele não tem temor de ser despedido?”, é um pensamento frequente entre os que o assistem.

Não. Ele não tem. Paulo é seguro em relação a isso. Levanta bandeiras, zoa quem acha que merece ser zoado, sem desrespeito. Em 2024, foram tantos momentos elogiados que diversos cortes viralizaram na web. “Fazer humor hoje na TV ensejo é um pouco isso. Tentar ser relevante”, reflete.

A relevância passa, para ele, em não se refrear. Não permanecer em cima do muro. O ator diz que não perdeu contratos ou seguidores por expor sua posição política —Paulo está com o presidente Lula e não abre, é BFF de Janja.

E, aliás, mostrar na TV as belezas, a riqueza humana, mas também as injustiças sociais do país. Para ele, o vestimenta de ser sincero com o que pensa é o principal fator da sua subida.

“Eu não consigo ser outra coisa, a não ser o que eu sou. Eu não consigo mentir para mim ou para o público. Não consigo me omitir diante das coisas. A minha relação com o público sempre foi uma relação muito sincera. O público sabe que eu sou isso. Eu nunca menti para ele. Mesmo as pessoas que não concordam comigo, com os meus posicionamentos. A gente não precisa ser igual para caminhar junto.”

2025 confirma onipresença

Mesmo sem encontrar que tenha aparecido muito, o 2025 de Paulo Vieira confirma que ele está muito exposto na Mundo. São, ao menos, quatro projetos em vista: um quadro no Fantástico, que estreia ainda neste mês; a novidade temporada de Avisa Lá Que Eu Vou; o lançamento de “Pablo e Luisão”; e um projeto de programa de auditório, que pode trespassar do papel.

Deles todos, o que Vieira tem mais orgulho ao falar é “Pablo e Luisão”. Criado a partir de uma thread do X (ex-Twitter) onde contou histórias do seu pai e de um camarada que viralizou na pandemia de covid-19, a série já está finalizada e pronta para exibição. Falta a Mundo deliberar quando.

“Quero fazer uma série engraçada, para a família rir, para todo mundo gostar, para o Brasil fora do eixo se ver representado. ‘Pablo e Luisão’, é a primeira vez que uma família negra se autobiografa na teledramaturgia brasileira. Em 2025, vou permanecer muito focado na divulgação dela. Essa secção é meio negligenciada pelos talentos. Eu vou fazer tudo, o que eu puder e o que eu não puder para propalar essa série. É muito importante para mim que ela vá muito”, diz.

Ele também não esconde que é um sonho ter um programa de auditório. É enamorado pela TV ensejo e deseja trabalhar um dia com uma atração do gênero.

“Me sinto pronto para fazer qualquer coisa na televisão. Palato muito de televisão ensejo. Entendo a televisão, não porquê pesquisador, mas porquê público. Um programa de auditório é um repto que eu ainda não tive e vou amar ter, porque a gente sabe que auditório é outro nível, né. Eu espero que esteja perto desse momento”.

E as novelas?

O 2025 de Paulo Vieira poderia ser ainda mais referto. Ele declinou de dois convites para estrear em novelas da emissora: o remake de “Vale Tudo” e “Eta Mundo Melhor”, sequência de “Êta Mundo Bom”, trama de 2016 assinada por Walcyr Carrasco.

“Eu não sei nem se isso encaixa porquê uma recusa, porque eu não tinha agenda para fazer. A minha agenda de 2025 já tá muito intensa. E uma romance é uma dedicação muito gigante. Eu não aceito as coisas por admitir, precisa fazer sentido para o meu caminho”, comenta, dando um exemplo disso.

“Quando me chamaram para o Guerra de Lip Sync, o pessoal do Luciano Huck me disse que normalmente eu ensaiaria alguns dias. Eu não queria aquilo. É impossível permanecer bom em três dias. E aí eu fiz um preparo físico de dois meses. Eu devo ter ensaiado duas semanas seguidas. Fiz secção de balé dele. Eu queria entregar uma paragem tamanho. Logo para mim não ia fazer sentido fazer uma romance correndo no meu tempo livre”, diz.

Mas e o fado? É na TV ensejo. Sempre. ” O que eu quero fazer é TV ensejo. É contentar as pessoas, gerar observação, trebelhar com a plateia”, conclui.

Cobre diariamente os bastidores das novelas, do telejornalismo e da mídia esportiva. Tem porquê titular o jornalista Gabriel Vaquer

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *