Pib Do Brasil é Destaque Do G20, Mas Nível De

PIB do Brasil é destaque do G20, mas nível de investimento preocupa

Brasil

O Brasil teve o quarto maior propagação econômico no terceiro trimestre de 2024 entre os países do G20 que já divulgaram o resultado do período. O G20 reúne as 19 maiores economias do mundo mais as uniões Europeia e Africana. De harmonia com o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado na terça-feira (3) pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão na presença de o segundo trimestre foi de 0,9%.

Apesar do destaque no ranking de propagação, especialistas ouvidos pela Dependência Brasil defendem o aumento da produtividade e do nível de investimentos para que o desempenho positivo do Resultado Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país) não seja somente um “voo da penosa”, ou seja, não infindável.

Um levantamento feito pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Rancho mostra que o desempenho trimestral da economia brasileira fica detrás somente do da Indonésia (+1,5%), Índia (+1,3%) e do México (1,1%), se igualando à expansão da China (+0,9%). O ranking mostra que o país supera nações porquê os Estados Unidos (+0,7%), a França (+0,4%), Alemanha (+01%) e o Reino Unificado (+0,1).

Comparando o terceiro trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, o Brasil também apresenta a quarta maior expansão, com um salto de 4%, ficando detrás somente da Índia (5,4%), Indonésia (5%) e China (4,6%). Os Estados Unidos, maior economia do mundo, são o sétimo posto, com subida do PIB de 2,7%.

“Realmente esse propagação está sendo potente não só no terceiro trimestre, mas ao longo do ano”, destaca a economista Juliana Trece, do Instituto Brasílio de Economia (Ibre) da Instauração Getulio Vargas (FGV).

 


Brasília (DF), 04/12/2024 - Arte para a matéria PIB de países do G20. Arte/Agência Brasil
Brasília (DF), 04/12/2024 - Arte para a matéria PIB de países do G20. Arte/Agência Brasil

Expectativa revista

Com o resultado brasiliano no terceiro trimestre de 2024 tido porquê surpreendente, a SPE afirma que a projeção do Ministério da Rancho para o propagação do PIB deste ano, atualmente em 3,3%, “deverá ser revisada para cima”.

Já o boletim Focus, elaborado pelo Banco Medial a partir da projeção de instituições financeiras, estima que o PIB crescerá 3,22% levante ano. Há quatro semanas, a projeção era de 3,10%.

De harmonia com o professor ajuntado de economia Caio Ferrari, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a expansão do PIB não será suficiente para o país subir no ranking global de economias. Ele cita que os países que antecedem o Brasil são o Canadá (nono) e a Itália (oitavo).

“O Canadá vive um momento bom economicamente, inflação baixa e aumento da imigração. A Itália vive um momento um pouco mais complicado, com desafios porquê superior endividamento, mas a diferença do tamanho da produção gira em torno de US$ 200 bilhões [R$ 1,2 trilhão]. Logo, pelo menos no limitado prazo, o propagação do Brasil não vai permitir entender essas economias”, avalia.

“Outro ponto é que o propagação amontoado no último ano, que gira em torno de 4%, é próximo da média de economias em desenvolvimento porquê o Brasil, ou seja, o país se expande, mais ou menos, no ritmo que países parecidos crescem”, completa.

Premência de investimentos

A economista Juliana Trece pondera que o Brasil tem um grande repto para manter trajetória de propagação no ranking global. “A gente acaba sempre enfrentando uma barreira na confrontação internacional relacionada à nossa taxa de investimento.”

De harmonia com o IBGE, a taxa de investimento brasileira no terceiro trimestre ficou em 17,6%, o que representa um propagação em relação à observada no mesmo período do ano anterior (16,4%).


Brasília (DF), 04/12/2024 - Economista Juliana Trece, do Ibre-FGV. Foto: FGV/Divulgação
Brasília (DF), 04/12/2024 - Economista Juliana Trece, do Ibre-FGV. Foto: FGV/Divulgação

Economista Juliana Trece avalia que taxa de investimento do Brasil ainda é baixa – FGV/Divulgação

“Subiu, mas, se confrontar com outros países, ainda é uma taxa muito baixa. Na América Latina, por exemplo, está em torno de 21%”, explica a coordenadora do Monitor do PIB da FGV, estudo que procura antecipar dados sobre o comportamento da economia brasileira.

Ela acrescenta que o Brasil enfrenta a perspectiva de aumento da taxa básica de juros (Selic) em 2025, “e isso afeta exatamente o investimento”.

A Selic é um instrumento do Banco Medial para, principalmente, controlar a inflação. Taxa subida é sinônimo de freio na atividade econômica, o que tem potencial de sustar aumento de preços, mas, por outro lado, desestimula investimentos e a geração de ocupação e renda.

Atualmente a taxa está em 11,25% ao ano. A expectativa do Focus é que os juros básicos terminem 2025 em 12,63% ao ano.

Ao indicar motores da economia brasileira, o professor Caio Ferrari cita o agronegócio voltado à exportação, “a desvalorização do câmbio ajuda a tornar as exportações brasileiras mais competitivas”, e a demanda gerada pelos gastos crescentes do governo.

Mas ele ressalta que, para a trajetória de propagação se mostrar sustentável, é preciso que a capacidade de produção da economia se expanda, em vez de depender de aumento de exportações e de demanda impulsionada por gastos do governo.

“Uma expansão do lado da formação de capital fixo [investimentos] seria um indicativo mais confiável de que o propagação seria mais perene ou de longo prazo”, afirma.

“O principal repto da economia brasileira está no lucro de produtividade e, nesse quesito, os dados mostram, na verdade, uma piora nos últimos anos desde a crise política que já vai completar dez anos em breve”, complementa Caio Ferrari, citando a crise que terminou no impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Qualidade de vida

Juliana Trece, da FGV, avalia que, para o propagação do PIB se refletir em melhoria de qualidade de vida da população, é preciso também que o país caminhe para reduzir desigualdades. Ela cita os programas de transferência de renda do governo, porquê o Bolsa Família. “São fundamentais e muito importantes.” Mas aponta que há ainda outras formas de diminuir disparidades.

“Uma das melhores formas de mexer na estrutura da desigualdade é mexer na ensino. Isso é bom não só para a qualidade de vida, tem revérbero na economia, na produtividade”, ressalta.

“É alguma coisa muito importante para pensar a sustentabilidade no propagação e dessa melhora da qualidade de vida”, emenda.

A economista acrescenta que um dos problemas é o roupa de investimento em ensino não apresentar efeitos imediatos.

“Tem que debutar a investir agora e daqui a dez, 15 anos essa população com maior tempo de ensino de mais qualidade vai debutar a chegar no mercado de trabalho, e aí você vai conseguir ver melhoras”, explica Juliana Trece.

Ela acrescenta que, mesmo no “envolvente quebradiço” de nível de gastos do governo, “investir em ensino não é dispêndio”. “É realmente um investimento para ter um país mais sólido”, considera.

Economia real

A divulgação do PIB positivo contrastou com o resultado negativo do principal índice teórico do mercado financeiro, o Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), que pode ser entendido porquê uma média do comportamento das ações das principais empresas listadas na B3. Enquanto a economia brasileira cresce 3,3% de janeiro a setembro, o Ibovespa fechou novembro com queda de 6,35% no ano.

Juliana Trece explica que isso tem a ver com o roupa de que a bolsa se baseia mais em expectativas, que envolvem outras variáveis além do PIB.

Ela cita que na economia real o Brasil tem taxa de desemprego nas mínimas históricas – 6,2% no trimestre encerrado em outubro – porém pressão inflacionária e subida provável de juros, que acabam sendo ruins para a atividade econômica.

Ela lembra ainda que o chamado “mercado” – envolvente de negociação formado por grandes investidores e especuladores, que atuam na compra e venda de ativos (ações, moedas, títulos públicos, etc.) – encontrou “soído” no pacote de namoro de gastos apresentado pelo governo na semana passada.

“A sensação é que [os cortes] poderiam ser maiores, teve todo um soído com a enunciação sobre a isenção de Imposto de Renda para [quem recebe] até R$ 5mil. Logo acaba gerando essa incerteza”, detalha.

O governo tem defendido que a perda de arrecadação proporcionada pela isenção será compensada por maior taxação de pessoas que recebem mais de R$ 50 milénio por mês.


Rio de Janeiro  04/12/2024 Caio Ferrari, professor de economia da Uerj - divulgação arquivo pessoal.
Rio de Janeiro  04/12/2024 Caio Ferrari, professor de economia da Uerj - divulgação arquivo pessoal.

Caio Ferrari, professor da Uerj, defende a expansão da capacidade de produção da economia – Divulgação/Registo pessoal

O professor Caio Ferrari enxerga que há um pouco de “temeridade” do mercado com o resultado, que é bastante puxado por gastos do governo.

“Com o repto fiscal que o governo tem pela frente, os cortes de gastos e aumentos de impostos que têm que vir no horizonte diminuem um pouco do otimismo para uma trajetória de propagação sustentável. Em resumo, o receio é que o resultado positivo de hoje em dia seja somente um ‘voo de penosa'”, avalia.

No Congresso

O pacote de namoro de gastos que limita o aumento real do salário mínimo e cria restrições para chegada ao Bolsa Família e ao Favor de Prestação Continuada (BPC, que garante um salário mínimo para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda) foi enviado pelo governo à Câmara dos Deputados. A intenção do Executivo federalista é votar o texto ainda em 2024.

Fonte EBC

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