A Pinacoteca de São Paulo anunciou a sua programação completa para 2025. O ano celebra os 120 anos do museu de arte mais macróbio da capital paulista, e tem uma vez que meio manifestações e tradições populares consagradas na arte brasileira, além dos processos de formação de público e de popularização das artes plásticas no Brasil.
Entre os principais destaques, chamam a atenção a exposição coletiva “Pop Brasil”, que acontece no prédio Pinacoteca Contemporânea a partir do próximo mês de abril, uma exposição sobre o trabalho no Carnaval, que chega ao mesmo prédio em novembro do ano que vem, e a primeira exposição individual da artista colombiana Beatriz González, que começa no final de agosto no prédio Pinacoteca Luz.
Outrossim, em comemoração aos 200 anos do Parque da Luz, primeiro parque público de São Paulo, o Jardim das Esculturas, exposição criada nos anos 2000 por Emanuel Araújo, recebe novidade diretoria curatorial, vinculada às novas discussões sobre a estátua brasileira.
No primeiro semestre de 2025, a programação tem início em março com “Tecendo a Manhã: Experiência Noturno na Arte do Brasil”, exposição coletiva voltada aos mistérios, personagens e passagens vinculados à noite que acontece na Pinacoteca Luz. A mostra ocupa as sete salas do primeiro andejar e traz obras uma vez que “Noite na Rancho”, de Madalena Santos Reinbolt, além de apresentar o envolvente de festas noturnas, assombrações e figuras clássicas da noite uma vez que ladrões e lobisomens, entre outros elementos.
No Octógono, a artista Mônica Ventura apresenta simbologias associadas às cosmologias afro-ameríndias feitas em “site specific” —produzidas especificamente para um determinado espaço— para dialogar com a graduação desse espaço médio.
Ainda em março, o prédio ainda recebe uma videoarte dos artistas Bárbara Wagner e Benjamin de Búrca, “Estás Vendo Coisas”, na sala de vídeo. A partir de maio, o segundo andejar da Pinacoteca Luz recebe a primeira exposição individual de Neide Sá em uma instituição brasileira, com algumas de suas obras fundamentais e trabalhos que buscam explorar a trova uma vez que um objeto gráfico.
No prédio Pinacoteca Contemporânea, a programação tem início, em março, com uma exposição de Ad Minoliti, que ocupa a Galeria Terreiro. A artista argentina propõe o abstracionismo geométrico para trabalhar questões de gênero e sexualidade, trazendo um projeto de cores e formas vibrantes para o espaço.
Em maio, na Grande Galeria do prédio, se inicia a “Pop Brasil”, que celebra 60 anos de sinais influentes uma vez que “Opinião 65” e “Propostas 65”, que nortearam artistas uma vez que Hélio Oiticica e Antonio Dias. As sinais foram fundamentais para abordar o contexto político, social e de ampliação da cultura de tamanho que se desenvolvia na quadra.
No prédio Pinacoteca Estação, por sua vez, uma mostra de retrospectiva do artista Flávio Predomínio (1935-1985) tem início em abril, no quarto andejar do prédio. Ele esteve no meio das sinais “Opinião 65” e “Propostas 65” e se envolveu amplamente com a discussão em torno da arquitetura no Brasil. A exposição resgata as suas investigações do simbólico e do popular. No segundo andejar, Magna Ledora recebe a sua primeira exposição individual, que mostra as suas experimentações do gesto e da linguagem do escorço.
No segundo semestre, ao final de agosto, a exposição de Beatriz González ocupa as sete salas do prédio Pinacoteca Luz. A mostra apresenta uma perspectiva universal de sua obra, e se volta sua maneira de se apropriar de imagens de jornais locais e provenientes da história da arte ocidental, que reinterpreta em pinturas não convencionais feitas sobre objetos uma vez que placas de metal, cortinas e camas.
No mesmo período, o Octógono recebe Dominique Gonzalez-Foerster. A artista francesa desenvolve relações entre corpos e espaços, sejam reais ou fictícios. Em outubro, o segundo andejar do prédio reúne obras de Paulo Pedro Leal (1894-1968), pintor ligado a festejos e ritos da umbanda, enquanto a Sala de Vídeo exibe um trabalho da artista indígena Olinda Tupinambá, “Ibirapema”.
Na Pinacoteca Contemporânea, a segunda metade do ano é marcada pela exposição dedicada ao trabalho no Carnaval, que chega à Grande Galeria. A mostra tem início em novembro e exibe o evento chave para além das festividades, revelando o também uma vez que caso fundamental para a geração de empregos e renda. Na Galeria Terreiro, a partir de setembro, acontece uma exposição da artista Juliana dos Santos, em um projeto desenvolvido mormente para o museu sobre a cor azul na flor Clitória Ternátea.
Finalmente, a Pinacoteca Estação recebe, em setembro, uma mostra da artista modernista Lucy Citti Ferreira, no segundo andejar. O quarto andejar recebe “Macunaíma é Duwyd”, exposição idealizada pelo artista e ativista indígena Gustavo Caboco. A mostra coletiva se desenvolve a partir da perspectiva indígena na história da arte.