Por Que Alguns Humanos São Muito Mais Velozes Que Outros?

Por que alguns humanos são muito mais velozes que outros? – 09/05/2024 – Esporte

Esporte

Desde 2009, o galeria jamaicano Usain Bolt é a pessoa pessoa mais rápida do mundo. Ele correu 100 metros em 9 segundos e 58 centésimos, a uma velocidade de 37,57 quilômetros por hora. Em toda a história, unicamente 125 pessoas conseguiram percorrer a intervalo em menos de 10 segundos. E só um brasiliano: o desportista Erik Cardoso, que cumpriu a intervalo em 9 segundos e 97 centésimos no Sul-Americano de Atletismo de 2023. Mas por que tão poucos, se o atletismo é um esporte tão disseminado no mundo?

Há vários motivos pelos quais algumas pessoas conseguem percorrer muito rápido, enquanto outras tendem a percorrer mais lentamente. A genética —as características herdadas de seus pais— desempenha um papel importante (dos 125 aí supra, unicamente três não são negros), mas também as escolhas pessoais e experiências de vida dos atletas.

Uma vez que cientistas de exercícios pediátricos, criamos e avaliamos programas que ajudam as crianças a se manterem saudáveis. A boa notícia é que, embora você não tenha controle sobre sua genética, pode treinar para melhorar sua velocidade.

Contração rápida, contração lenta

Um fator importante que influencia sua capacidade de percorrer rápido é a estrutura do seu corpo, inclusive a forma porquê os músculos funcionam.

O corpo humano tem mais de 600 músculos que trabalham juntos, permitindo que você se mova em diferentes direções e em várias velocidades. Esses músculos são formados por grupos de fibras. Existem dois tipos principais: de contração rápida e de contração lenta.

Os músculos têm diferentes misturas desses tipos de fibras. Por exemplo, dois músculos compõem a panturrilha: Um deles é predominantemente de contração rápida —é o gastrocnêmio, usado para percorrer e saltar. O outro é predominantemente de contração lenta —é o sóleo, usado para caminhar e percorrer.

As fibras musculares de contração rápida são maiores e ajudam seu corpo a se movimentar rapidamente e gerar força significativa. Os velocistas tendem a ter uma exuberância de fibras musculares de contração rápida. Entretanto, esse tipo de fibrilha muscular também se cansa rapidamente, o que limita o tempo de corrida em velocidade máxima a distâncias relativamente curtas.

As fibras musculares de contração lenta são menores e ajudam você a percorrer em velocidades mais lentas, mas com maior resistência. Corredores de longa intervalo e ciclistas de competição tendem a ter muitos desses músculos.

A quantidade de cada tipo de fibrilha muscular —de contração rápida e de contração lenta— é determinada principalmente pelos seus genes. Portanto, você terá de trabalhar com o que nasceu quando se trata de tipos de músculos. Mas, é evidente, os exercícios podem ajudar a treinar esses músculos.

Seu cérebro desempenha um papel importante

A capacidade física não se resume unicamente aos músculos. Seu cérebro também desempenha um papel importante.

Seus músculos esqueléticos são controlados pelo cérebro —você pensa em suas ações e depois executa os movimentos. Por exemplo, você pode controlar o comprimento de sua passada, porquê seus braços se movem, porquê seus pés atingem o solo e até mesmo as técnicas que você usa para respirar.

Você pode ensinar seu corpo a usar as melhores técnicas de corrida. Isso inclui postura adequada, de modo que seu corpo fique ereto, e uma passada econômica, de modo que seus pés fiquem inferior de você em vez de muito primeiro, onde podem atrasá-lo.

Você também pode melhorar sua forma de corrida usando todo o corpo, com os braços bombeando em oposição às pernas, correndo na ponta dos pés e maximizando o tempo gasto na período de voo com os dois pés fora do solo. O uso de técnicas de corrida adequadas ajuda os músculos a gerar mais força e a trabalhar em conjunto, o que o ajuda a percorrer mais rápido.

Quanto mais você praticar uma atividade, melhor ficará. À medida que sua capacidade de percorrer rápido aumenta, desafie-se a percorrer ainda mais rápido.

Você pode ter ouvido de amigos, pesquisado na internet ou recebido pelas redes sociais dicas sobre porquê permanecer mais rápido correndo. Muitos deles são falsos, por ignorância ou mesmo má-fé. É hora de perfazer com alguns desses mitos:

Mito 1: Você precisa percorrer o mais rápido que puder para treinar para ser mais rápido. Isso é falso!

Você não precisa percorrer o mais rápido que puder para permanecer mais rápido e, na verdade, é útil fazer pequenas pausas para se restabelecer entre as atividades em que você está correndo.

Mito 2: Você precisa levantar pesos pesados para permanecer mais rápido. Falso!

O treinamento de força funcional envolve a realização de exercícios que o ajudam a melhorar movimentos específicos. Eles envolvem o uso de pesos médios ou unicamente a resistência de seu próprio peso corporal. Fazer pranchas, lunges, step-ups ou jump squats são ótimos exemplos. Essas atividades se concentram nos músculos que são fundamentais durante a corrida.

Mito 3: Você precisa se individualizar em corrida no início da vida para se tornar um galeria rápido. Falso!

Escolher uma atividade para se concentrar no início da vida pode, na verdade, limitar sua capacidade de se tornar um galeria rápido. Praticar uma variedade de atividades físicas pode ajudá-lo a desenvolver novas habilidades que melhorem sua corrida. Por exemplo, os movimentos e a resistência usados no futebol podem se transcrever na capacidade de percorrer mais rápido.

Mito 4: O treinamento não é risonho. Falso!

Os programas de treinamento podem assumir muitas formas e formatos. Você pode participar de jogos de corrida com seus amigos, trabalhar a velocidade dos pés usando uma escada de destreza ou gerar pistas de obstáculos. Não há zero porquê um pouco de competição saudável para motivar seu treinamento.

O importante é se divertir durante o treinamento e participar de atividades que promovam a velocidade de corrida regularmente.

Portanto, quer você queira ser o próximo Usain Bolt, percorrer mais rápido que um colega de treino ou unicamente vencer o relógio, lembre-se de que, com um pouco de sorte, genética e trabalho difícil, isso pode ser verosímil. Em qualquer idade.

Leste item foi publicado no The Conversation e reproduzido sob a licença Creative Commons. Clique cá para ler a versão original (em inglês).

Folha

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