Por Que Famosos Estão Falando Tão Abertamente Sobre Sexo? Especialistas

Por que famosos estão falando tão abertamente sobre sexo? Especialistas explicam e analisam estratégias para relatos

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Marina Sena, Nicolas Prattes, Sabrina Sato e Deborah Secco foram algumas das celebridades que já fizeram relatos íntimos publicamente. Por que famosos estão falando tanto sobre sexo?
Depois de perfurar casas para revistas e se perfurar para temas porquê relacionamentos, maternidade e saúde mental, tem se tornado cada vez mais generalidade famosos fazerem relatos sobre temas mais íntimos, porquê sexo.
Só nos últimos meses, a gente já viu Marina Sena comentando que fazia muito sexo anal com um ex-namorado e que era viciante; a apresentadora Sabrina Sato e o ator Nicolas Prattes compartilhando que fazem sexo 50 vezes por semana; e ainda a atriz Deborah Secco revelando que tinha relações dez vezes ao dia com seu ex-marido, Hugo Moura. O parelha se separou em abril, depois 9 anos de relação.
O g1 conversou com alguns especialistas para entender por que isso tem se tornado cada vez mais generalidade e saber se essa é ou não uma boa estratégia para as celebridades.
Interesse oriundo pela vida dos outros
O psiquiatra Daniel Barros comenta que “os humanos têm um interesse oriundo pela vida dos outros”.
“Está no nosso DNA. Esse interesse é potencializado quando falamos de famosos, e isso vem sendo explorado há anos. Talvez o tema tenha cansado um pouco o público, e para renovar o interesse os artistas tenham subido o tom, aumentando a sensação de intimidade com o público para gerar engajamento”, afirma Barros.
Ainda de negócio com o psiquiatra, esse compartilhamento de intimidades pode ou não ser proveitoso, no sentido de retorno profissional. Mas essa conta, só quem pode fazer é a própria notoriedade que está dando seu relato.
“Ser ou não benéfica depende muito do que pessoa se expondo considera porquê dispêndio e porquê mercê. Se o dispêndio de ter detalhes íntimos abertos -e eternizados – não for cumeeira, e os benefícios em termos de audiência e rende forem, para ela pode valer a pena. Mas é bom parar para fazer suas próprias contas”, afirma.
Estabilidade no compartilhamento da intimidade
Marina Sena, Nicolas Prattes, Sabrina Sato e Deborah Secco já falaram francamente sobre a vida sexual
Reprodução/Instagram
E essas contas não envolvem unicamente finanças e nem devem permanecer presas ao presente. A jornalista técnico em gestão de crise e notícia estratégica Paola Correa pontua a valor do estabilidade nesses relatos pessoais.
Isso porque esses assuntos mais delicados e íntimos tem gerado bastante espaço e interesse do público. Só que ao falar sobre esses temas, o artista vai deixar de falar alguma coisa da curso.
“Aí depois vem aquela coisa de a pessoa não querer que perguntem sobre determinados assuntos. Mas se você abriu sua vida, porquê é que depois você fecha?”, questiona. “Logo vai encetar a permanecer cada vez mais complicado, porque aí se você dá essa sinceridade para falarem sobre assuntos pessoais e tão íntimos, porquê é que depois você fala que você não quer mais se pronunciar sobre determinados assuntos?”
Paola ainda acredita que é verosímil “trazer assuntos à tona sem precisar expor tanto a sua vida”.
“E é uma coisa que, as pessoas que acabam falando sobre isso, não estão preparadas para falar. Acabam abrindo mais do que deveriam.
Saber porquê falar sobre tudo
Até por isso, Paola cita a valor do “media training”, porquê é chamado o trabalho de um profissional que auxilia o artista a falar – ou deixar de falar – sobre alguns temas, seja em entrevistas ou em depoimentos nas redes sociais.
Esse profissional vai ajudar tanto o artista que não quer falar sobre assuntos mais íntimos e polêmicos quanto aquele que quer expor alguma coisa.
“Essa segmento é treinável. Você treina o artista para o que falar, até onde ir no tema. E para aquele que quer falar sobre o tema, se tem uma orientação, ele consegue tirar o melhor proveito desse tema que ele quer expor para não finalizar virando uma banalização daquele tema ou, de repente, ser usado de uma forma ruim para curso dele”, explica.
Media training é importante para artistas se posicionarem melhor nas redes sociais, nos palcos e entrevistas
Wagner Paula/Arte G1
Para evitar sonido na fala
Para evitar que haja qualquer sonido na enunciação do artista ou que o artista seja cancelado com alguma exposição íntima, Luciéllio Guimarães, estrategista de imagem pública e Professor da disciplina Gestão de Imagem Social e Pública da PUC-PR, ensina a valor do saudação às “diferenças que existem no nosso país que é tão plural”.
“E é interessante não abordar de forma jocosa temas voltados à flutuação, minorias, política, religião, sexo, sexualidade e sexismo. Além de vulnerabilidades sociais de pessoas vítimas de guerras, catástrofes… Alguns estudos já mapearam que essas questões são delicadas e despertam o clamor público por justiça ou mudança de atitudes, o famoso e temido cancelamento”, afirma.
Luciéllio, inclusive, é contra esse tipo de prova tão pessoal. Para ele, “um fator determinante para a reputação de uma pessoa é manter um estabilidade entre vida pessoal e profissional”.
“Ao ultrapassarmos os limites da curiosidade, deixamos de instigar. E o público com chegada a tudo, deixa de desejar por uma questão até lógica: acabou a curiosidade e não tem mais zero para ser visto.”

Fonte G1

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