Prates Avalia Patrocínio A Expedição De 'guerra E Paz'

Prates avalia patrocínio a expedição de ‘Guerra e Paz’ – 21/04/2024 – Mônica Bergamo

Celebridades Cultura

O projeto itinerante que quer levar a obra “Guerra e Sossego”, de Candido Portinari (1903-1962), à China, à Itália e a Belém, no Pará, foi apresentado ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na semana passada. O dirigente foi consultado sobre a possibilidade de a estatal entrar porquê patrocinadora da empreitada.

A dupla de painéis monumentais atualmente encontra-se na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Novidade York, seu rumo original desde que foi finalizada, em 1956. Fruto do artista brasiliano, João Candido Portinari quer repetir o feito da dezena passada e transportar a obra do pai para outros países e instituições, a término de que as pinturas sejam vistas por diferentes pessoas e culturas.

A teoria do patrocínio cultural já foi proposta ao BNDES (Banco Vernáculo de Desenvolvimento Econômico e Social), ao Banco do Brasil, à Caixa e aos Correios. A ingressão da Petrobras, todavia, seria crucial para a concretização da expedição, que é estimada em R$ 29,5 milhões.

Coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, o jurista Marco Aurélio de Roble pediu a Prates que apoiasse a proposta em conversa na quarta-feira (17), em Brasília. Segundo ele, o presidente da Petrobras teria se sensibilizado e endereçado o tópico para uma equipe técnica, responsável por estimar a sugestão dentro das normas da companhia.

“Ele tem a noção exata da valimento desse projeto”, afirma Roble. “Prates é uma pessoa comprometida com a cultura brasileira, que sabe da valimento dessa obra”, completa. Outros temas e preocupações comuns também foram abordados pelos dois durante a conversa, afirma o jurista.

À poste, João Portinari diz que sua teoria tem sido muito acolhida por possíveis patrocinadores e já conta com o envolvimento do Ministério das Relações Exteriores, responsável por fazer o pedido à ONU para que os painéis possam viajar o mundo.

Da primeira vez em que isso ocorreu, nos anos 2010, “Guerra e Sossego” foi levada ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ao Memorial da América Latina, em São Paulo, ao Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, e ao Grand Palais, em Paris.

Tendo 14 metros de profundidade por dez metros largura cada e pesando mais de duas toneladas juntas, o conjunto de telas contou com uma operação de guerra para ser levado a tantos lugares —que deve ser repetida se a “segunda itinerância”, porquê tem sido chamada a novidade proposta, for bem-sucedida.

O fruto de Portinari pondera que, dessa vez, a exibição da obra mundo afora teria um significado ainda maior diante das guerras que estão em curso. “‘Guerra e Sossego’ adquire uma atualidade mais de meio século depois da sua realização. É uma história edificante, de valores, de fé na humanidade e de paixão à humanidade”, afirma ele, que preside o Projeto Portinari.

“[A obra faz um apelo por] mais tolerância, por mais fraternidade entre os povos e pelo velho sonho de todos nós: a tranquilidade”, completa o fruto do artista.

João Portinari diz que já reúne uma epístola de intenções do Museu Vernáculo da China, em Pequim, e do Palazzo delle Esposizioni, em Roma, na Itália.

O país asiático foi escolhido por ele em razão da comemoração do natalício dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, que serão celebradas em 2024, e da curiosidade em saber qual seria a recepção do público chinês às pinturas.

Já a cidade europeia foi escolhida por culpa da efeméride dos 150 anos da imigração italiana para o Brasil e por ser a sede do Jubileu do Vaticano em 2025, que deve atrair milhões de visitantes a Roma. “Acho que a gente pode até pensar em uma visitante do papa Francisco”, diz, entusiasmado.

A última paragem de “Guerra e Sossego” está prevista para ocorrer em Belém, durante a COP30, quando diversos chefes de Estado estarão reunidos para a conferência das Nações Unidas sobre o clima. Se confirmada, será a primeira vez que o Setentrião brasiliano receberá uma mostra de Portinari.

“Esse projeto é, talvez, o maior duelo que já enfrentamos nesses 45 anos de Projeto Portinari, afirma o fruto do artista.

ENREDO

O desembargador e repórter Marcelo Semer recebeu convidados para o evento de lançamento de seu mais novo livro, “Duas Fotos: Um Romance do Brasil da Lava Jato”, realizado no Bar dos Cravos, em São Paulo, na semana passada. A desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, integrante da Percentagem de Moral da Presidência da República, esteve lá. O jurista Fernando Augusto Fernandes também compareceu.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH


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Folha

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