Sexto incidente da série de terror chega aos cinemas posteriormente pausa de 14 anos. Filme homenageia Tony Todd, ator que morreu logo posteriormente término das filmagens. Iris (Brec Bassinger) prevê uma tragédia numa cena de ‘Premonição 6: Laços de Sangue’
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Em seus filmes, a franquia “Premonição” tem os mesmos elementos:
Um prólogo marcante mostra uma catástrofe inesperada, onde várias pessoas morrem de forma terrível;
Depois, é revelado que tudo aquilo era, na verdade, uma visão de um personagem prevendo os acontecimentos;
Esse personagem tenta salvar a si mesmo e a outros do sorte trágico;
Mesmo assim, os sobreviventes começam a morrer em acidentes estranhos, dolorosos e assustadores;
A responsável pelas mortes é a própria Morte, que vem detrás de quem tentou enganá-la.
“Premonição 6: Laços de Sangue”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), não foge à tradição da franquia iniciada em 2000. O filme oferece todos os itens citados supra, o que por si só já garante a alegria dos fãs do terror.
Mesmo assim, há um frescor que ninguém imaginava que o sexto incidente traria para a série, inativa por 14 anos — “Premonição 5” foi lançado em 2011. Muitos acreditavam que a saga já estivesse tão morta quanto a rima de vítimas dos cinco capítulos anteriores.
Assista ao trailer do filme “Premonição 6: Laços de Sangue”
No sexto longa, a trama é centrada em Stefani (Kaitlyn Santa Juana), uma jovem que está assombrada com recorrentes pesadelos. Nesses sonhos, ela vê uma tragédia ocorrida num restaurante na dezena de 1960, no eminente de uma torre.
Ela descobre que isso está relacionado a uma antiga premonição de sua avó, Iris (Gabrielle Rose e Brec Bassinger, na juventude), que salvou a si mesma e a outras pessoas devido à visão.
Convicta de que os pesadelos da neta seriam um sinal de que as premonições “passaram de viga”, Iris alerta Stefani de que a Morte está perto de testilhar sua família. Também diz que ela deve fazer de tudo para evitar isso.
A protagonista, porém, enfrenta o problema é convencer seus parentes do transe, já que eles acham que a avó enlouqueceu. Mas não morosidade muito para que a Morte comece a realizar seus macabros acidentes que visam expelir os familiares, o que os faz debutar a confiar que Iris não estivesse exagerando. Stefani, portanto, corre contra o tempo para desvendar uma solução que impeça seu trágico sorte e de sua família.
Terror nas alturas
Assim porquê nos filmes anteriores, “Premonição 6: Laços de Sangue” começa com uma cena chocante, enxurrada de mortes gráficas. O público vê muito sangue, tripas, membros cortados e outros momentos fortes, já típicos da franquia.
‘Premonição 6’ marca a última aparição de Tony Todd no cinema antes de sua morte, em 2024
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A diferença neste sexto filme é que os diretores Adam Stein e Zach Lipovsky demoram mais para mostrar tudo. Eles aumentam o suspense aos poucos, o que prende ainda mais a atenção. Quando a tragédia acontece, o impacto é maior do que em “Premonição 4” (2009) e “Premonição 5” (2011), já que a tensão é melhor construída.
Um bom exemplo é a cena inicial, que se passa em uma torre panorâmica. Tudo é mostrado com calma, e o momento da catástrofe realmente impressiona — mormente para quem tem terror de profundeza. Esse tipo de tensão também aparece em outras partes do filme, porquê uma cena em um hospital. Mas relatar mais estragaria as surpresas.
O roteiro foi escrito por Guy Busick e Lori Evans Taylor, com base em uma teoria deles e de Jon Watts (o diretor dos filmes do “Varão-Aranha” com Tom Holland). A história é inteligente ao fabricar ligações com eventos dos filmes anteriores, funcionando porquê uma prequela em algumas partes. Mesmo com falhas, o resultado é interessante.
Apesar do suspense e das boas cenas de morte, “Premonição 6” tem problemas, porquê personagens pouco desenvolvidos, o que faz com que o público não se envolva muito com o sorte deles.
Terrível tragédia em torre é uma das cenas mais impactantes de ‘Premonição 6: Laços de Sangue’
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Alguns dramas familiares também não ajudam a história (com uma exceção). O roteiro não consegue torná-los mais envolventes. O final, por sua vez, poderia ser mais criativo e manter o impacto do início. Ainda assim, isso não deve atrapalhar quem só quer um bom filme de terror.
O último suspiro
“Premonição 6: Laços de Sangue” também marca a última aparição do legista William Bludworth, personagem recorrente que apareceu no filme original, em “Premonição 2” (2003) e “Premonição 5” (2011). Interpretado por Tony Todd, ele se tornou uma marca registrada, assim porquê as mortes elaboradas que fazem a sarau dos fãs. Com voz grave e sinistra, o legista é um guia dos personagens para que eles entendam o que estão enfrentando.
Neste sexto capítulo, Bludworth volta a dar suas caras e, mais uma vez, é um dos destaques do incidente, embora apareça menos do que antes. O motivo é que Tony Todd estava bastante frágil devido à sua doença terminal e, por isso, não podia encarar longas filmagens. Mas ele conseguiu dar conta do recado — é emocionante vê-lo em cena. Pouco depois do termo das gravações, em 2024, Todd morreu e, agora, o filme é (merecidamente) devotado a ele.
Stefani (Kaitlyn Santa Juana) procura uma forma de salvar sua família em ‘Premonição 6: Laços de Sangue’
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Quanto ao resto do elenco, não há grandes atuações. Richard Harmon, que interpreta Erik, primo da protagonista, se destaca um pouco com uma performance debochada e divertida.
“Premonição 6: Laços de Sangue” não é o melhor da franquia, ficando aquém do primeiro e do terceiro (com o quinto correndo por fora). Mas é bom o suficiente para satisfazer os que curtem esta saga que mexeu com os conceitos dos “slasher movies”, com assassinos em série porquê o Jason de “Sexta-Feira 13” ou o Michael Myers de “Halloween”.
A perdão foi colocar o grande matador porquê um tanto que não pode ser visto, nem ouvido ou sentido. Essa figura assassina, que não gosta de se sentir enganada, pode estar em todo o lugar. Ou por outra, o filme abre possibilidades para mais sequências no porvir. Elas devem trazer mais mortes elaboradas e novas correrias dos personagens tentando evadir do sorte inevitável. Talvez não precise mais do que isso para deixar seus fãs e realizadores satisfeitos.
Cartela resenha sátira g1
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Fonte G1
