Rayssa Leal: 16 Anos, 2 Medalhas E Muito Skate Pela

Rayssa Leal: 16 anos, 2 medalhas e muito skate pela frente – 28/07/2024 – Daniel E. de Castro

Esporte

Naquele pausa de alguns minutos em que o Brasil brigava por quatro medalhas e acabou com três (foi por pouco, Ana Sátila), no prelúdios da tarde deste domingo (28), o tema desta pilar mudava freneticamente na minha cabeça.

Por termo, o bronze conquistado por Rayssa Leal na última manobra se impôs. Estamos falando de uma skatista que, aos 16 anos, conquistou sua segunda medalha olímpica.

Depois da prata em Tóquio, aos 13, muita coisa mudou na vida de Rayssa. A jovem ainda está em propagação, literalmente, e o nível dela no skate também só aumenta.

Mas a competitividade do esporte se elevou mundialmente. Nos últimos anos, várias japonesas e a australiana Chloe Covell, 14, se dividiram com a brasileira no pódio das principais competições de skate street.

A concorrência interna no Japão é tão poderoso que, das três representantes que o país teve nos Jogos que sediou, só uma, Funa Nakayama, 19 anos e bronze em Tóquio, repetiu presença em Paris. A portanto campeã olímpica Momiji Nishiya, 16, não conseguiu a vaga.

Neste domingo, as outras medalhas ficaram justamente com as estreantes Coco Yoshizawa (ouro), de 14 anos, e Liz Akama (prata), 15.

O pódio em Paris foi ligeiramente mais velho que o de Tóquio, mas a média de idade das finalistas caiu de 19,3 para 15,9 anos.

Com essa renovação, ficam algumas curiosidades para o próximo ciclo olímpico: se outras meninas de 13 e 14 anos vão despontar, se as chinesas chegarão de vez e se “veteranas” de duas Olimpíadas, uma vez que Rayssa, terão dificuldade de permanecer na escol.

É fascinante escoltar a curso da maranhense desde tão cedo. Ela ficou conhecida aos 7, com o célebre vídeo vestida de fada, e competição posteriormente competição, foi provável observar o desenvolvimento técnico e também o maduração pessoal da desportista.

No ano pretérito, em entrevista ao podcast dos Jogos Olímpicos, Rayssa disse que fazer terapia foi a melhor decisão que tomou. “Tudo começou muito cedo para mim. Eu não sabia uma vez que mourejar com o pessoal que queria tirar foto comigo, falar que se inspirava. Eu só tinha sete anos e não entendia zero. Depois da Olimpíada [de Tóquio] mudou mais ainda.”

Rayssa teve as emoções colocadas à prova neste domingo. Posteriormente competir sem a presença de público no Japão, lidou com os ônus e bônus do fragor feito pela torcida brasileira na capital francesa. A expectativa era enorme, porém, com os erros cometidos por ela nas voltas. Pareceu mais de uma vez que a medalha escaparia. Mas que zero. Ela reconheceu o nervosismo, chorou, buscou força nos familiares e se recuperou para prometer o bronze.

E agora, o que uma desportista de 16 anos com duas medalhas olímpicas, título mundial, uma enormidade de fãs e uma porção de patrocinadores ainda pode querer invadir? Além de concluir o ensino médio, a medalha de ouro em Los Angeles-2028 parece ser o objetivo mais óbvio. Mas antes que a pressão de um novo ciclo comece, Rayssa precisa curtir e ser celebrada uma vez que mais uma pioneira do esporte brasílico.

Garantia nos tatames

Uma certeza das campanhas olímpicas brasileiras, desde Los Angeles-1984, é a de que o judô não volta para morada sem medalhas. Em Paris, elas vieram cedo e em sequência, com a prata de Willian Lima e o bronze de Larissa Pimenta. Nenhum deles era indicado uma vez que predilecto, mas ambos tinham resultados que permitiam crer numa boa surpresa. A combinação de trabalho duro, crédito e dia iluminado muda carreiras.

O Brasil ainda tem uma porção de chances no judô, principalmente com Rafaela Silva (nesta segunda), Mayra Aguiar (quinta) e Beatriz Souza (sexta). As portas abertas por Willian e Larissa nesta edição podem tirar um pouco da pressão sobre elas.

A dor de quem chegou perto

Ana Sátila, quarto lugar na canoagem slalom, definiu o melhor resultado olímpico da curso uma vez que o dia mais difícil da vida. Guilherme Costa, quinto disposto nos 400 m nato livre com o recorde pan-americano, falou que nunca mais queria sentir aquela sensação. Nos Jogos Olímpicos, poucas coisas podem ser mais dolorosas do que permanecer tão perto da glória e não saber se haverá uma novidade chance de alcançá-la.


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Folha

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