Rebeca andrade quer enfrentar biles por 'mais alguns anos'

Rebeca Andrade quer enfrentar Biles por ‘mais alguns anos’ – 20/04/2025 – Esporte

Esporte

Indicada ao prêmio Laureus, publicado porquê “Oscar do esporte”, a ginasta Rebeca Andrade, 25, elogiou sua principal rival no esporte, a norte-americana Simone Biles, e disse querer continuar competindo com ela por mais alguns anos. Segundo a brasileira, foi inspirador o momento em que a adversária desistiu de algumas das provas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, por questões de saúde mental.

“Eu não vou falar que senti o que ela sentiu, porque eu nunca passei por isso, mas ali tive um carinho ainda maior por ela. Vi quão possante ela é, não só porquê desportista, mas porquê pessoa”, afirmou a paulista, que celebrou o retorno bem-sucedido da americana às competições.

“Eu a tenho porquê uma grande inspiração e espero continuar trabalhando e competindo com ela por mais alguns anos, porque acho que a gente compete muito muito junta. Ela é um exemplo para todas nós.”

As declarações foram feitas em Madri, durante um evento organizado pelo Laureus. A cerimônia de premiação ocorrerá na capital espanhola na segunda-feira (21), e a ginasta brasileira tem sido uma das atletas mais requisitadas pela prelo internacional.

Rebeca Andrade concorre na categoria “retorno do ano”, que reconhece atletas que conseguiram voltar ao cimo desempenho depois terem superado adversidades.

O Laureus destacou o histórico de lesões no ligamento cruzado anterior no joelho recta da desportista e as preocupações sobre sua participação nas Olimpíadas de 2024, em Paris —de onde ela saiu consagrada porquê a maior medalhista olímpica da história do Brasil.

“A pior segmento acho que é a recuperação, porque, quando acontece a lesão, é tão rápido que você nem sabe o que pensar recta”, disse Andrade. “Nas três vezes em que me lesionei, pensei em desistir.”

A ginasta afirmou que, na primeira vez em que se lesionou, foi sua mãe quem a incentivou a não desabitar o esporte. Na mais recente, em 2019, sua preparação psicológica foi fundamental para continuar competindo.

“Na primeira vez, o que não me fez desistir foi a minha mãe, porque eu estava conversando com ela e falei que não queria mais. Ela disse: ‘Não. A mãe não vai deixar você parar só porque está com temor de tentar. Você vai para o ginásio, vai fazer sua fisioterapia. Se não conseguir, tudo muito. Você tem sua mansão’”, relatou Rebeca.

“Eu tive uma crise de impaciência sozinha no quarto, precisei me acalmar também sozinha. Portanto, ali eu pude saber a força que a Rebeca tinha, porque normalmente a gente tem alguém do lado para dar um amplexo, uma ajuda, mas eu não tive isso naquele momento. Conseguir me acalmar e perceber quão possante mentalmente eu era para colocar meu corpo no eixo foi incrível”, contou a ginasta.

“A minha psicóloga foi forçoso para que eu chegasse a esse nível de conhecimento físico, corporal e místico, posso expressar assim também”, completou.

Participando do mesmo tela, a ex-ginasta Nadia Comaneci também destacou a relevância da resiliência psicológica ao comentar o impacto de entrar para a história do esporte mundial com unicamente 14 anos. Em 1976, nos Jogos Olímpicos de Montreal, ela se tornou a primeira ginasta a receber nota 10 —logo o maior valor provável na competição.

“Uma vez que você chega ao topo, o único lugar para onde pode ir é para reles. Portanto, dá muito mais trabalho conseguir permanecer no cimo”, afirmou.

A romena relembrou sua participação nos Jogos Olímpicos seguintes, em Moscou, em 1980, quando cometeu um erro nas qualificações para as barras assimétricas e se classificou na quarta posição.

“Portanto, eu pensei comigo mesma: ‘Quão ruim pode ser? Quer expressar, pior que o quarto lugar? O que mais pode ocorrer?’. E foi mal consegui subir para a segunda posição”, disse a ex-ginasta, que também comentou as dificuldades adicionais enfrentadas pelos atletas atualmente.

“Eu não consigo imaginar porquê é agora com a mídia social, porque na minha era não havia redes sociais. Portanto ninguém ficava mostrando comentários do tipo ‘não posso confiar que ela caiu’”, disse Comaneci, que elogiou a trajetória de Rebeca Andrade.

A ex-atleta relembrou seu primeiro encontro com a brasileira, quando Rebeca tinha dez anos e esteve em Oklahoma, nos Estados Unidos. “Fiz um sinal para o meu marido, dizendo que achava que essa moça seria boa”, relatou.

“Fico muito feliz de estar cá para parabenizá-la por tudo o que você passou. Porque o esporte traz consigo todo tipo de delicadeza e repto na nossa vida, e o trajo de você ter superado tudo isso é muito importante”, disse a romena para Rebeca. É uma inspiração para toda a geração de agora e para todas as que virão depois de você.”

Antes, a brasileira já havia afirmado que Comaneci era uma de suas referências no esporte, mas disse que também estava empolgada para se encontrar com a tenista belarussa Aryna Sabalenka durante o Laureus.

“Eu sou apaixonada por ela. Acho que ela é incrível e muito talentosa. É incrível com o público e porquê desportista. Ela é divertida, é carinhosa, e acredito que eu seja assim também com as pessoas que torcem por mim. É muito lítico ver em outra pessoa que você admira um pouco que você também tem”, disse Rebeca Andrade.

Atual número um do mundo, Sabalenka está indicada ao Laureus na categoria desportista feminina do ano.

Também indicados ao prêmio, vários outros atletas de destaque mundial —porquê Simone Biles, Carlos Alcaraz e Mondo Duplantis— confirmaram presença na cerimônia na capital espanhola.

Folha

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