Rede Social X: Elon Musk Matou Twitter, Diz Ceo Do

Rede social X: Elon Musk matou Twitter, diz CEO do Bluesky – 21/06/2024 – Tec

Tecnologia

“Elon Musk mudou drasticamente o que era o Twitter. O velho Twitter está morto”, diz Jay Graber, 33, presidente-executiva da rede social BlueSky, projeto de Jack Dorsey, que fundou a plataforma de microblogs e a vendeu para Elon Musk em 2022.

O BlueSky era uma equipe dentro do Twitter, criada em 2019 para tornar a rede do passarinho azul uma plataforma que pode ser editada e personalizada por qualquer um —descentralizada, no jargão no setor.

Quando Musk concretizou a compra do Twitter, ele demitiu 80% da equipe da rede social e cortou todos os contratos externos —um deles era com a equipe do BlueSky.

Junto com o time já liderado por Graeber, foram pelo ralo a equipe que moderava desinformação, as plataformas para desenvolvedores e a assessoria de prelo. O que abriu espaço para uma rede social rebatizada para X, menos transparente e com mais spam e teor violento, incluindo cenas de zoofilia.

Dorsey, logo, investiu do próprio bolso para dar seguimento ao projeto BlueSky, uma referência ao firmamento azul pelo qual voaria o pássaro Twitter em liberdade —ele, no entanto, abandonou o projeto no último dia 4 de maio e voltou a ter conta no Twitter.

O concepção de descentralização que os candidatos a novo Twitter —uma vez que BlueSky, Mastodon e Threads, da Meta— querem emplacar, mas têm dificuldades, significa em núcleo que uma pessoa poderia levar todas as conexões que fizesse no BlueSky para uma outra rede social descentralizada quando quisesse.

A novidade rede social ainda permite que os usuários criem linhas do tempo personalizadas e as disponibilizem para outros usuários. “No Super Bowl, por exemplo, tinha uma timeline sobre o evento que incluía os comentários sobre a Taylor Swift e outra sem, para quem queria se concentrar no esporte”, diz a executiva, Jay Graber, à Folha.

O código manancial do BlueSky também está disponível na internet, sob uma licença ensejo. “Qualquer programador, se não gostar do nosso trabalho, pode edificar uma novidade rede social a partir do que a gente fez e as pessoas não vão ter de iniciar do zero”, exemplifica Graeber.

“Manifestar que somos similares ao X é uma vez que manifestar que a Netflix é similar à televisão nos anos 1950”, complementa a diretora de operações do BlueSky, Rose Wang. A transmissão televisiva convencional tem uma grade fixa, enquanto o streaming permite ao usuário escolher o que ver e quando —as executivas do BlueSky afirmam querer que seus usuários escolham a rede social preferida sem obstáculos.

O BlueSky, todavia, ainda é um protótipo em conferência ao X. A rede social ganhou mensagens diretas no término de maio e ainda não aceita vídeos. As duas executivas disseram, em entrevista via videoconferência à Folha, que o recurso deve chegar em breve, mas o lançamento ainda não tem data marcada.

Hoje, a rede social tem 5,6 milhões de usuários. “Começamos do zero no ano pretérito”, diz Graeber. São murado de 2 milhões de usuários ativos mensais.

O X tem murado de 335 milhões de usuários ativos, segundo estimativas da plataforma Statista, depois de atingir um pico de 368,4 milhões em 2022. A rede social deixou de publicar dados sobre sua performance, em seguida a obtenção de Musk.

Para tutelar o porvir do projeto, as executivas do BlueSky falam da “paixão de seus usuários”, de “uma gestão mais democrática das redes sociais” e da preocupação com um envolvente seguro e com o mínimo provável de desinformação.

Em 28 de fevereiro, o BlueSky contratou o ex-diretor de segurança do Twitter Aaron Rodericks para liderar a equipe de moderação da novidade rede. “Ele é profissional em desinformação em eleições e fará um trabalho crucial”, diz Graeber.

A participação engajada da equipe do BlueSky na moderação da rede social foi, todavia, o que fez Dorsey deixar a empresa e manifestar que o projeto estava cometendo os mesmos erros do que o Twitter. “Não dependa de corporações para conceder-lhe direitos. Defenda-os você mesmo usando tecnologia da liberdade”, tweetou o executivo.

De conformidade com Graeber, Dorsey queria que o BlueSky disponibilizasse exclusivamente a tecnologia e deixasse que os usuários construíssem os próprios feeds de notícias e as regras de moderação. “Jack não queria estar envolvido em outra emprego uma vez que o Twitter.”

Para a presidente-executiva, a geração de uma plataforma permite mostrar o que é provável fazer com uma rede social descentralizada. “Se um usuário estiver insatisfeito com a nossa moderação, ele ainda pode fabricar as próprias regras e disponibilizar para quem mais quiser”, diz.

Personalidades vinculadas à direita, uma vez que o ex-presidente americano Donald Trump, desqualificam a atividade de moderação nas redes sociais uma vez que repreensão. O logo morador da Morada Branca foi repudiado do Twitter em janeiro de 2021 por “risco de incitação à violência” em seguida a invasão do Capitólio, a sede do Congresso dos EUA. Musk, ao assumir a rede social, reverteu o veto a Trump.

Embora tenha uma base de usuários ainda modesta, o BlueSky já atraiu grandes personagens do debate mundial uma vez que o ex-presidente dos EUA Barack Obama e o presidente brasílico, Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre as redes sociais que querem ocupar um vácuo supostamente deixado pelo que seria uma decadência do Twitter, o BlueSky diz não ser controlado por um gigante da tecnologia, uma vez que o Threads, da Meta, e afirma ser mais amigável ao usuário do que o Mastodon.

“O Mastodon não foi construído para ser uma informação global, foi muito mais fundamentado em comunidades pequenas, e os usuários de Mastodon não queriam que todos os seus dados fossem públicos”, afirma Graeber.

A última rede social a invadir um público global e relevante, no entanto, não tinha zero a ver com o Twitter e com essa procura pela autonomia do usuário. Foi o TikTok, com seu algoritmo de recomendação de vídeos via lucidez sintético, que não considera as conexões dos internautas.

Para Graeber, há espaço no paladar do público para TikTok e BlueSky, justamente porque as plataformas são muito diferentes. “O TikTok se tornou uma experiência muito mediada, é quase uma vez que sentar e ver televisão, porque só transmite, o usuário não está realmente se relacionando com as pessoas, exclusivamente consome teor.”

“O exemplo do degredo do TikTok pelo governo americano ainda mostra que ter uma empresa que controla um espaço usado por toda a sociedade pode gerar um problema”, acrescenta.

A executiva, todavia, critica o app chinês por falta de transferência. “Podia ter problemas de vício, para a saúde mental, e o usuário nem sequer sabia uma vez que, porque o algoritmo era uma caixa preta sem transparência.”

Tirado do papel com o financiamento de Dorsey, o BlueSky ainda não divulgou uma vez que se sustentará e dará lucro aos seus acionistas.

Os principais mecanismos de propaganda e monitoramento dos usuários, hoje fim de críticas, surgiram da urgência das redes sociais remeterem dividendos para quem financiou o projeto. Sem querer falar em verba, Graeber afirma que o objetivo do BlueSky é fazer as redes “voltarem a ser sociais” e “levar mais diversão à internet”.

Folha

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