Regina Duarte Diz Que Hoje Não Aceitaria Um Cargo Político

Regina Duarte diz que hoje não aceitaria um cargo político – 07/08/2024 – Televisão

Celebridades Cultura

Rio de Janeiro

Principal executivo da Orbe por décadas, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, levou estrelas e ex-estrelas do elenco da emissora à noite de autógrafos de seu livro ‘O Lado B de Boni’ na noite desta terça-feora (6). O lançamento aconteceu na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio, e até Regina Duarte, que mora em São Paulo e anda reclusa, apareceu por lá. Ela chegou cedo e aguardou na fileira a sua vez de se aproximar do responsável.

Durante essa espera de mais ou menos uma hora, a reportagem não viu nenhum colega de profissão se aproximar da atriz (ela diz que havia sido cumprimentada antes por algumas pessoas). A classe artística, comprovou-se ali mais uma vez, ainda tem reservas com Regina por razão de suas posições alinhadas à direita e pela devoção a Jair Bolsonaro, em das quais governo trabalhou por 74 dias, ocupando o missão de secretária de Cultura.

Ao F5, a ex-“Namoradinha do Brasil” nega ressentimentos e repete várias vezes que anda numa temporada ‘ligeiro’. Sobre sua passagem pela política, é direta: “Foi uma experiência importantíssima, mas não repetiria”. A atriz afirma ainda não ter mágoas da Orbe, onde trabalhou por 50 anos antes de largar tudo para concordar o invitação de Bolsonaro. Sobre um provável invitação para uma romance, diz que não aceitaria. Ou melhor, “Quem sabe uma pontinha…”, disse a tradutor de Raquel na versão original de “Vale Tudo”, das quais remake vai ao ar em 2025, com Taís Araújo em seu lugar. Leia inferior a entrevista com Regina.

Qual a prestígio de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, para você? Boni é um grande companheiro. Temos uma história de 60 anos …. Paixão, gratidão, reverência e amizade. Foi ele quem me chamou para a Orbe. Isso foi em 1969 e eu estava na TV Excelsior trabalhando na romance “Dez Vidas”. Ele me chamou numa quinta-feira, e na segunda, eu estava na Orbe.

Foi tranquilo para você essa mudança brusca? Não! Fiquei dois dias com febre de 40 graus, de nervoso. Muito macio deixar um trabalho no meio. Logo em seguida estreei em “Véu de Prometida” (Regina era protagonista da trama de Janete Clair). É muito bom ter alguém que acredite em você e que dê oportunidades. Você pode ter o maior talento do mundo, mas, se não olharem para você com paixão e expertise…Dificilmente acontece.

Alguma mágoa da Orbe? Nenhuma. Fui muito feliz lá… Muitas oportunidades… Eu tive muita sorte também porque naquela estação tinham outras grandes atrizes na minha fita etária e eles acreditaram em mim. Foi uma relação de mão dupla e só tenho gratidão.

Se te convidassem para uma romance na Orbe, em outra emissora ou no streaming….

(Interrompe) Sinceramente? Não. É um trabalho muito exaustivo e estou tão feliz sem poder ter que decorar textos e mais textos (risos). Para quem faz os papéis principais são calhamaços e calhamaços de textos… Quem sabe uma pontinha, uma aparição ou uma participação muito pequena?

Portanto não voltaria? Não penso nisso. Estou muito feliz com o trabalho de colagens que ando fazendo. Me absorve numa paixão alucinante e tem sido um prazer enorme estipular cedo recolher os papelões nas ruas para fazer meus quadros de colagens botânicas, faço para invocar a atenção das pessoas sobre a prestígio da natureza. Também continuo pintando os meus quadros. Estou ligeiro.

Em um evento com vários colegas de classe, não vi nenhum deles se aproximar de você. Isso te deixa magoada? Alguns vieram falar comigo, sim. Não fico sentida.

Nem um pouco chateada? Não. Sabe, querida… (para e respira). Estou ligeiro e tenho certeza que foi uma experiência importantíssima, mas não repetiria. Foram 74 dias suficientes para me mostrar que não era nem é a minha praia. Absolutamente. Na verdade, tenho pena de quem frequenta essa praia. Não é fácil. Portanto, estou fora e feliz. Aprendi muito.

Se arrepende de ter aceitado o invitação de Jair Bolsonaro? Eu sempre tomei e tomo as minhas decisões. Sou muito aventureira e isso desde menino e todas as oportunidades na minha vida, encaro uma vez que um estágio e uma vez que uma experiência enriquecedora. Deu claro, vai me enriquecer em qualquer lugar e se deu inverídico também. Contrição? (para por alguns segundos) Não repetiria. Hoje, não aceitaria.

Mesmo assim, você continua apoiando Bolsonaro. Sim. Bolsonaro, Bolsonaro e Bolsonaro. Se ele falar que cede para o Tarcísio, eu voto em Tarcísio.

Vem aí o remake de “Vale Tudo”. Qual a sua expectativa Acho incrível. Quero muito ver e estou curiosa. Não tenho muito o que opinar sobre quem vai interpretar a Raquel, mas soube que pode ser a Taís Araújo e achei ótimo. Ela é muito boa.

Folha

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