Roland garros é teste para bolha em torno de joão

Roland Garros é teste para bolha em torno de João Fonseca – 24/05/2025 – Esporte

Esporte

João Fonseca, 18, está em seu primeiro Roland Garros porquê profissional. Thiago Monteiro, 30, o outro brasiliano na chave masculina de simples, está no décimo. Quando os dois se encontraram no vestiário da quadra meão, a Philippe-Chatrier, antes dos treinos de sexta-feira (23), o novato não pôde deixar de comentar com o veterano sobre o seu fascínio.

“Pô, eu não conhecia levante vestiário. É muito bom!”, disse Fonseca, bem-humorado, segundo o relato do compatriota. “Estou surpreso com esse locker [armário]. É muito grande! Eu não conhecia esta segmento do clube. Só conheço o outro lado, só joguei juvenil cá.” Fonseca se referia à diferença das instalações entre as quadras principais, reservadas aos melhores do rotação, e as secundárias.

Para Monteiro, essa descontração pode ser crucial para Fonseca superar um rival mais temível que o polonês Hubert Hurkacz (31º do ranking), rival na primeira rodada: a expectativa em torno de sua estreia no saibro parisiense.

“É usufruir do momento, jogar solto, independente de toda a expectativa em cima dele”, disse Monteiro, questionado sobre o recomendação que ele mesmo teria gostado de ouvir dez anos detrás. “Sinto que ele [Fonseca] não precisa ter essa obrigação [de ganhar]. Trazendo o nível que ele vem trazendo, sem incerteza, ele tem grande chance de fazer frente a qualquer outro jogador.”

De indumentária, o obrigação de lucrar é do polonês, dez anos mais velho e 34 posições avante do brasiliano no ranking. “O jogo contra o Hurkacz vai ser muito difícil”, reconheceu Fonseca. “Um jogador com que eu nunca treinei, experiente no tour. Vai ser uma experiência novidade. Não é a melhor superfície dele, mas, do mesmo jeito, ele já foi top 10 [foi sexto do ranking em 2024], portanto vai ser muito difícil.”

O confronto deve ser disputado na segunda-feira (26). O site solene da competição ainda não divulgou o horário exato.

Perguntou-se muito sobre pressão na entrevista coletiva que Fonseca concedeu nesta sexta. O “Media Day” (dia da mídia) é um evento padrão do calendário de Roland Garros. Nele, os jogadores são obrigados a enfrentar os jornalistas. Ao mesmo tempo, livram-se de uma obrigação estressante e podem destinar mais tempo aos treinos.

Nos últimos meses, o estafe de Fonseca tomou medidas para protegê-lo do excesso de demandas gerado por sua subida precoce.

“Estarem me protegendo de expectativas, de pessoas falando muito, eu acho que é muito bom”, disse o carioca à Folha. “Eu tenho a mesma visão: quanto mais eu estiver focado no meu tênis, no que eu tenho que fazer nas minhas rotinas, e não focado na mídia, nas expectativas que as pessoas falam, nas comparações, acho que o meu tênis vai melhorar e eu vou ter uma curso mais bem-sucedida.”

Depois do Desobstruído dos Estados Unidos do ano pretérito, em que Fonseca foi eliminado na última rodada do “qualifying”, a família oficializou Gustavo Abreu porquê “manager” do jogador. Abreu, 50, foi colega de mercado financeiro do pai de João, Christiano (publicado porquê Crico), e já vinha trabalhando informalmente com Fonseca. Ele cuida de livrar o jovem dos incessantes convites para entrevistas, palestras, vídeos com influenciadores e distrações que possam tirar seu foco. Tudo em nome, explica, do “projeto”.

Desde o ano pretérito, Fonseca também conta, em seu entorno, com a experiente assessora de prelo Diana Gabanyi, que trabalhou com Gustavo Kuerten durante toda a sua curso e atualmente também cuida da notícia dos outros dois brasileiros na disputa de simples de Roland Garros neste ano, Thiago Monteiro e Bia Haddad.

“Não é que eu não goste de falar sobre a pressão”, concluiu Fonseca. “Só acho que tenho que evitar, não preciso permanecer também pensando sobre isso o tempo inteiro, mas sim no que eu tenho que fazer: trabalhar, melhorar, evoluir.”

Na sexta (23), Fonseca treinou na quadra Simone Mathieu, a terceira principal do multíplice de Roland Garros, com o heleno Stefanos Tsitsipas, 20º do ranking (e ex-número 3).

Um buzinaço na avenida confinante à quadra chegou a perturbar o treino durante alguns minutos. O fragor possante deixou intrigado o prateado Franco Davin, um dos treinadores de Fonseca. Era um protesto de taxistas franceses contra o golpe de um subvenção bilionário que eles recebem pelo transporte de enfermos. Greves e Roland Garros são duas tradições nacionais francesas.

Folha

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