Junte uma estrela em subida, dois astros já consolidados, um diretor versátil e uma comédia romântica. Esta receita de sucesso resultou em “Sabrina”, de Billy Wilder que completou 70 anos recentemente. Em 23 de setembro de 1954, Los Angeles e Novidade York receberam premieres do longa. A estreia nos cinemas dos EUA aconteceu em outubro.
A trama é um clássico da comédia romântica. Sabrina, interpretada por Audrey Hepburn, é filha do chofer da rica família Larrabee e apaixonada por David, bon-vivant e fruto mais novo dos patrões, interpretado por William Holden. Evidente que ele não liga para ela.
Tudo muda quando a pequena volta de uma temporada em Paris, transformada em uma mulher sofisticada. Sabrina labareda a atenção de David e do irmão do playboy, Linus, um sisudo executivo interpretado por Humphrey Bogart. A seguir, confira curiosidades sobre o filme.
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A peça que virou filme
A Paramount pagou US$ 75 milénio pelos direitos de “Sabrina Fair”, peça de Samuel Taylor, antes de o texto chegar aos palcos. A quesito era de que o filme só fosse lançado em seguida um ano de a futura montagem entrar em papeleta. A peça estreou em Novidade York em 1953, e o longa começou a ser produzido em setembro do mesmo ano. Taylor foi creditado uma vez que co-roteirista do filme _ele deixou o projeto em seguida Wilder fazer muitas alterações na trama.
Quem descobriu a peça
Segundo o American Film Institute, há divergências sobre quem se interessou em levar a peça ao cinema. Algumas fontes dizem que Audrey Hepburn, que vinha do sucesso de “A Princesa e o Plebeu” (1953), leu o texto e convenceu a Paramount a comprá-lo. Outra versão diz que a sugestão ao estúdio foi feita pelo diretor Billy Wilder, já pensando em Audrey uma vez que Sabrina.
O nome do filme
Inicialmente, o longa recebeu o título provisório de “Sabrina Fair”, uma vez que a peça de Taylor. Mais tarde, a Paramount pensou em mudar para “A Filha do Motorista”, mas, ao final, ficou exclusivamente “Sabrina”.
A escolha de Bogart
Cary Grant foi cotado para interpretar Linus, mas recusou o papel. Teria rejeitado o personagem porque não queria carregar um guarda-chuva em cena. A Paramount fechou com Humphrey Bogart. O ator, estrela da Warner por muitos anos, assinou contrato de US$ 200 milénio em salário e aprovação do roteiro. “Sabrina” foi o primeiro filme do planeta no estúdio.
A produção
O longa foi filmado entre setembro e novembro de 1953. Além dos estúdios da Paramount em Los Angeles, cenas foram rodadas em locações. A mansão dos Larrabee ficava em Beverly Hills, em Los Angeles. A propriedade, que apareceu em outros filmes, foi demolida nos anos 1960. Já o exterior das empresas Larrabee foi rodado no endereço 30 Broad Street, em Manhattan, Novidade York.
Os figurinos de ‘Sabrina’
Audrey Hepburn queria o estilista Cristóbal Balenciaga, um dos mestres da subida costura parisiense à quadra, uma vez que fundador das roupas de Sabrina. Ele recusou o invitação, e indicou Hubert de Givenchy, seu protegido. Givenchy não conhecia a atriz. Só aceitou atendê-la por pensar se tratar de outra estrela, Katharine Hepburn.
A química entre Audrey e Givenchy foi instantânea e levou o estilista à reputação. Ele criou as roupas de Sabrina na tempo pós-Paris, entre elas o vestido coquetel preto e o tomara que caia de noite usado no dança dos Larrabee. O gálico seguiu desenhando roupas para Hepburn por 40 anos, inclusive em filmes, uma vez que “Bonequinha de Luxo” (1960) e “Cinderela em Paris” (1957). Esta história é contada na série “Cristobal Balenciaga”, da Disney+.
Oscars
“Sabrina” foi indicado a seis Oscar em 1955. Ganhou o de figurino em filmes em preto e branco, categoria que existia à quadra. Givenchy fez os figurinos icônicos de Hepburn, mas não levou a estatueta. Ela foi para a mito hollywoodiana Edith Head. Detentora de oito Oscar de figurino em toda sua curso, Edith havia desenvolvido as roupas de Sabrina exclusivamente na tempo pré-Paris.
As outras indicações que o longa recebeu foram: melhor atriz (Audrey Hepburn), melhor diretor (Billy Wilder), melhor roteiro (Billy Wilder, Samuel Taylor e Ernest Lehman), melhor cinematografia em preto e branco (Charles Lang) e melhor direção de arte em preto e branco (Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Manducar e Ray Moyer).
Refilmagem
Em 1995, a Paramount produziu um remake de “Sabrina”, dirigido por Sydney Pollack (“A Noite dos Desesperados” e “Tootsie”). Julia Ormond interpretou a personagem título, Harrison Ford foi Linus e Greg Kinnear, David.
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