Salão Do Móvel De Milão Busca Design Sustentável 20/04/2024

Salão do Móvel de Milão busca design sustentável – 20/04/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Apareceu entre as grandes indústrias e nos espaços dedicados aos jovens designers, passando por fabricantes de médio porte com abordagem artesanal. A atenção aos processos de produção esteve presente de forma transversal dentro e fora do Salão do Traste de Milão, a feira mais importante do setor, que se encerra neste domingo (21).

Além de introduzir e empregar materiais e modos de fazer mais sintonizados com a premência de reduzir impactos ao envolvente e propiciar a transição energética, com a substituição dos combustíveis fósseis, expositores procuraram revelar suas técnicas, uma vez que forma de convencer visitantes de que tal cadeira não era uma cadeira qualquer.

Assim fez a Arper, obreiro italiana, em seu estande no pavilhão mais relevante do Salone, uma vez que é chamada a feira em italiano. De longe, parecia mais uma versão da Catifa 53, lançada há mais de 20 anos pelo designer Lievore Altherr Molina. De perto, a instalação com o traste rodeado de vegetalidade, galhos secos e folhas de papel kraft contava o passo a passo de um novo método.

Principal lançamento da marca, a peça, antes fabricada com plástico polipropileno, agora pode ter seu assento realizado com 29 folhas de papel, derivadas de resíduos de madeira, unidas por resina oriundo e moldadas com pressão. Se e quando necessário, a cadeira pode virar um carvão vegetal por meio de queima em pirólise. A inovação, segundo o obreiro, está na capacidade do material de conquistar e reter dióxido de carbono durante todo o seu ciclo de vida.

Além da exaltação da forma e de novas funções, iniciativas assim são cada vez mais ostentadas no design. Na última dez, as boas intenções eram propagandeadas com a vagueza da vocábulo sustentabilidade. Hoje, o setor lida com mais privança com termos uma vez que bioplástico, biochar e rotação fechado.

“Há três anos, poucas empresas estavam realizando projetos sustentáveis com seriedade. Neste ano, elas estão mais envolvidas, é verosímil ver essas pesquisas na feira”, diz Maria Porro, presidente do Salone, em conversa com jornalistas.

Entre os 1.900 expositores, ainda é fácil encontrar muitos que alardeiam uma vez que novidade sofás de seis lugares sem revelar uma vez que exatamente são produzidos. Mas basta uma ida ao Salone Satellite, a superfície da feira dedicada aos designers com menos de 35 anos, para constatar que a procura por alternativas avança com mais velocidade entre a novidade geração.

Por ali, a experimentação é feita, por exemplo, pela egípcia Rania Elkalla, que usa cascas de ovos e nozes para gerar um material com ar de mármore que pode substituir o plástico convencional em móveis e acessórios. E pela start-up britânica Seastex, que transforma fios descartados pela indústria de mexilhões comestíveis em fibras têxteis.

Fora da feira, em espaços uma vez que a Alcova, neste ano instalada em duas casas históricas nos periferia de Milão, o oração também atrai tanto pequenos estúdios quanto a indústria. A italiana Benetton, obreiro de roupas, trabalha com o designer Davide Defeito na pesquisa de meios para reciclar peças. Os itens são moídos e reduzidos a fibras têxteis que viram solo sintético para a produção agrícola ou, na mistura com greda, material de construção.

Presença consolidada no Fuorisalone, uma vez que é chamada a programação paralela à feira, a brasileira Etel apresentou coleção de Patricia Urquiola, um dos grandes nomes do design feito em Milão. São mesas, poltrona e sofá produzidos com materiais de origem oriundo.

“Tudo começa pelo material”, diz Lissa Carmona, adiante da Etel. Ela conta que, quando a coleção foi idealizada, Urquiola indicou que os estofados não poderiam ter espuma, acrílico ou penas. A obreiro encontrou, logo, uma velo pura virgem e não tingida, sobra da indústria têxtil da voga. Para as mesas, foi usado um bioplástico de cana-de-açúcar misturado com relva macela e serragem de madeira colorida com pigmentos naturais.

Na graduação industrial, a gigante norueguesa Hydro, que atua também no Brasil, mostrou uma coleção de móveis e objetos desenhada por nomes uma vez que a francesa Inga Sempé, feita com uma novidade liga de alumínio produzida totalmente de sucata pós-consumo.

O alumínio, aliás, foi a escolha de designers de diferentes linguagens e países. Está nas luminárias do nipónico Kotaro Usugami, no Salone Satellite, na coleção de móveis para superfície externa dos californianos Surfacedesign e na poltrona da grega Kiki Goti, os dois últimos na Alcova. “É o mais macio de todos os metais, é reciclável e, em sua ar, é, ao mesmo tempo, bruto e rútilo”, afirma Goti.

A dualidade entre bruto e rútilo é explorada também pelo gaúcho Leo Lague, um dos nomes da mostra Piloto, dedicada ao design brasílio contemporâneo. Cá, em vez do alumínio, Lague cria móveis robustos com uma mistura de madeira, cimento, volume acrílica e, por termo, folhas de prata aplicadas manualmente.

Outros metais também viraram matéria-prima para quem procura acrescer espaço a objetos rotineiros. Uma vez que a escova de dentes com cabo de aço inox –e a secção das cerdas removível para troca–, criada pelo estúdio suíço Super150. O trabalho foi apresentado na House of Switzerland, endereço com foco na pesquisa de jovens designers.

Da grande à pequena graduação, do decorativo ao social, do interativo às fronteiras com a arte, o design ganha protagonismo durante uma semana em Milão, motivando ações nas escolas primárias, nas universidades, patrocinadas por big techs e por casas da subida voga.

Entre as marcas de luxo, destaque para a Gucci, que relançou clássicos do design italiano, uma vez que o sofá Le Mura, de 1972, de Mario Bellini, e a luminária Parola, de 1980, de Gae Aulenti, todos na cor vinho –o “rosso ancora”, secção da novidade identidade da grife. O tom, aliás, desponta uma vez que tendência, junto com vermelho escuro e o roxo berinjela.

Mas, não só na flanco fashion, foi a milanesa Prada que fez uma das participações mais elegantes. Pelo terceiro ano, a marca chamou a dupla Formafantasma, uma das mais celebradas atualmente, para organizar, em uma casa-museu, debates ligados ao design. Cá, o diferencial não esteve no material, no processo ou na forma, mas na possibilidade de reflexão em meio a centenas de lançamentos.

Folha

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