São Paulo Reúne Jovens Para Fomentar Ensino Técnico E Divulgar

São Paulo reúne jovens para fomentar ensino técnico e divulgar emprego

Brasil

O trabalho do porvir não é mais do que entender a mudança nos setores da economia, aquelas que se farão sentir em cinco anos. O encontro “Trampos do Porvir: arte, cultura e ensino” tentou juntar, em São Paulo, atores e instituições que estão na prática destes setores em dois dias de atividades abertas para quatro milénio  estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de São Paulo e cidades próximas.

“A gente veio fazer networking [técnica muito utilizada no mundo corporativo para desenvolver negócios e construir uma carreira], ver uma vez que é a proposta das atividades e o que pode ter de interessante para o nosso porvir profissional”, contou Giovana Midori, de 18 anos, que faz um curso técnico de programação no projeto Proa, na Lapa. Ela e as amigas, Luana e Rafaella, chegaram no final do evento, na tarde do dia 20, quando secção das atividades estava terminando. ” Mesmo assim deu para aproveitar um pouco”, confessou Luana Portela, de 21 anos. 

Para Rafaella Santos, de 20 anos, o mais interessante foi seguir as ideias e discussões, pois eles conseguiram seguir secção das palestras. E, simples, elas se encantaram com um cachorro robô, de controle remoto, secção das tecnologias de ponta exibidas aos participantes.

O evento contou com oficinas práticas de robótica, promovidas pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), oficinas de mídia, com equipes do Instituto Kondizilla e espaços de discussão promovidos por parceiros uma vez que o Instituto Geledés. Secção do espaço foi devotado também para a preparação de currículos de trabalho, com dicas práticas de apresentação, além de uma pequena feira de oportunidades com algumas das instituições que apoiavam no melhor estilo de feiras de estágios.

Diálogos

“Um evento de jovens para jovens conversando, em que a gente pudesse trazer para eles alguma coisa que talvez esteja fora do universo da maioria deles, que é uma vez que estão se organizando as novas economias, onde há novas frentes de trabalho. Portanto, assim, o que você pode fazer em termos de trabalho? Quais áreas? E o que é que a gente consegue enxergar? Agora, daqui a cinco anos, tudo isso terá mudado. O que nós estamos falando para eles é assim, vocês vão inventar o porvir. Os novos trabalhos, os novos desafios e tudo o mais, são vocês que vão gerar.”, explicou Ana Inoue, superintendente do Itaú Ensino e Trabalho, braço da Instalação Itaú que organizou as atividades. 

Ela demonstrou uma visão realista, de que não há muita requisito prática de se mudar o vestimenta de que a maioria dos jovens não irá fazer ensino superior, por falta de entrada ou de interesse, e que isso não precisa ser necessariamente um problema.

Para Inoue, a questão principal está em torno dos novos eixos de produção, uma vez que as economias do desvelo, ambiental e criativa, abrangendo áreas que vão da saúde à produção lugar, com produtos naturais, além de toda a gama de atividades culturais que pode ser explorada. Secção delas foi demonstrada com alguns dos formados pelo Instituto Kondizilla gravando um podcast ao vivo, em uma espécie de cobertura contínua e de pares para o encontro.

Universo da cultura

“Procuramos fazer essa ponte entre o universo da cultura, da economia criativa e do entretenimento e o universo do desenvolvimento social, econômico e principalmente da inclusão produtiva de jovens, da ampliação de oportunidades para jovens. Cá no evento a gente criou uma experiência de submersão em carreiras criativas, logo a gente tem bate-papo com profissionais de origem periférica que se destacam hoje na economia criativa e um podcast sendo gravado em tempo real que a gente labareda de Jovem Cast. São jovens que se formaram recentemente uma vez que criadores de teor e estão produzindo entrevistas de jovem para jovem, entrevistando os executivos, palestrantes e os convidados”, contou João Vitor Caires, fundador e diretor executivo do Instituto Kondizilla.

Os estudantes encontraram ainda uma estrutura em formato de árvore, no meio da Bienal, prédio que sediou as atividades. Quem apresentou essa estrutura foi Rebecca Câmara, de 21 anos, estudante de artes cênicas e assistente de produção no encontro.

A Árvore do Amanhã, assim batizada, juntou diversos bilhetes em que os que lá passaram registraram o que queriam fazer e o que esperavam do porvir. Eles escreveram sobre família. “Eu quero muito uma família e eu quero ter um pai presente. Minha mãe me criou solo, eu sou filha de mãe solo. E aí, jovens que vêm de onde eu vim, a gente se olha no espelho, é uma vez que se fosse um espelho. E aí eu falo, eles podem ir para outro lugar”, explicou, emocionada.

Rebecca participou posteriormente se candidatar em um edital da plataforma Coliga, que oferece cursos gratuitos, curtos e de viés prático. A promoção é da Instalação Roberto Marítimo. Além de mediar as atividades da Árvore, a artista também explicava sobre a plataforma e garante: ela e os de sua geração gostam muito de estudar, mas têm alguma dificuldade com conteúdos repetitivos, e plataformas uma vez que essa entendem isso e colocam os conteúdos de maneira dissemelhante, um tanto mais dinâmico com estratégias uma vez que enquetes, fóruns, podcasts e vídeos aliadas aos conteúdos.

Breno Piros e Caio Guedes, de 17 anos, estudantes do curso de Desenvolvimento de Software, acompanharam painéis e atividades. Embora tenham sentido falta de um trajectória mais simples e interligado de atividades, gostaram das oficinas e se animaram. “A palestra foi interessante, embora eu tivesse a teoria de que seria mais próxima dos meus interesses, mais aprofundada na minha dimensão”, disse Breno.


São Paulo (SP) 21/02/2025 - Jovens para fomentar ensino técnico e divulgar empregos de setores inovadores
Foto: Agência Ophelia/Divulgação
São Paulo (SP) 21/02/2025 - Jovens para fomentar ensino técnico e divulgar empregos de setores inovadores
Foto: Agência Ophelia/Divulgação

Robótica, oficinas de mídia e espaços de discussão reuniram quatro milénio pessoas em São Paulo – Sucursal Ophelia/Divulgação

“Gostei bastante de um curso de Lucidez Sintético e robótica aplicados à saúde mental, uma instrumento para valorizar atos simples, uma vez que sorrir, a partir de programação. Tem muitas ideias interessantes”, contou Caio.

Vontade de aprender

“O libido do jovem de aprender é enorme. Eles estão querendo a conversa, eles estão falando. A gente abre as perguntas [nas oficinas]. Quais são as dúvidas que vocês têm? O que vocês têm vontade de saber? Tem um minuto de timidez e daí, na sequência, eles vêm com perguntas muito interessantes e com uma vontade muito grande de dar prova. De falar, olha, eu queria expor que eu vivi isso. Na questão da saúde mental, vários jovens abriram o coração e saíram falando coisas. A influência que aquilo teve, o trabalho de atendimento que a própria escola ofereceu?”, contou Inoue. O encontro foi construído a partir de pesquisas com jovens dessas instituições parceiras, que opinaram sobre quem gostariam de ver falando e o que lhes interessava. Da mesma forma, a Instalação Itaú e as outras instituições que compuseram o evento pretendem dar perpetuidade, não exclusivamente com novo encontro, que tencionam descerrado a mais participantes nos próximos anos, mas disponibilizando palestras e outros conteúdos que fizeram secção dos dois dias de programação.

“O ponto de partida, agora, é entender que cuidar da nossa juventude é cuidar de um compromisso que o Brasil precisa ter com essa molecada. É cuidar do presente desse país para a gente ter um porvir ainda mais inspirador. O que eu tenho que fazer agora? Não é esperar essa rapaziada crescer, é o agora. Portanto, eu acho que é primeiro ter esse siso de responsabilidade. Segundo, ter ainda mais parceiros, os mais parceiros que vibrem nesse mesmo diapasão. E terceiro, poder planificar ainda melhor para que o ano que vem a gente possa fazer maior, e mais longo no período de dias e quem sabe em mais estados”, explicou à Sucursal Brasil Eduardo Saron, presidente da Instalação Itaú.

Futuros Imaginados

Secção do que ficou do evento, além das lembranças e da animação dos jovens, foi consolidado em uma “Epístola das Juventudes sobre seus Futuros Imaginados”, composta por um apanhado das contribuições da Árvore, e sintetiza o que tentam passar o que organizaram para os seus quatro milénio convidados:
“Acreditamos que a juventude pode contribuir com a realização desses sonhos e utopias, se eles tiverem a oportunidade de serem protagonistas de suas próprias vidas. Sabemos que, quando essas condições são disponibilizadas, jovens têm plena capacidade de estimar o que é oferecido e formular propostas relevantes.

Escolas, empresas e diversas instituições poderiam gerar espaços de interação e escuta de jovens para que eles possam trazer sugestões. Espaços de troca, compartilhamento de conhecimento e ideias são também uma oportunidade de promover a volubilidade.

Por término, parafraseando alguns dos sonhos da Árvore do Amanhã: Querido porvir, te aguardamos ansiosamente! Pensamos em você todos os dias e esperamos tudo de bom e do melhor. Não vamos deixar o terror de errar impedir que a gente alcance nossos sonhos e uma sociedade mais igualitária, mais respeitosa e acolhedora! Desejamos um porvir referto de alegria e sossego para nós!”

Fonte EBC

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