Saturday Night Live, 50: Mikey Day Reflete Sobre Política

Saturday Night Live, 50: Mikey Day reflete sobre política – 26/09/2024 – Televisão

Celebridades Cultura

São Paulo

“Eu sou um gringo! Eu sou um gringo!”, diz Mikey Day, 44, em uma espécie de portunhol mal o jornalista brasílico entra na chamada de vídeo. “Vocês estão acompanhando aí do Brasil as coisas que estão acontecendo cá nos EUA? Fico muito curioso com o que o mundo pensa. Vocês viram essa eleição? Devem descobrir que somos malucos.”

A entrevista é para falar sobre o Saturday Night Live, que estreia sua 50ª temporada no sábado (28) nos Estados Unidos. No Brasil, será verosímil escoltar ao vivo, no linguagem original, pelo Universal+, streaming da NBCUniversal, a partir de 0h30 (horário de Brasília) do domingo (29). Com legendas, estará disponível no dia 4/10.

Day está no programa de esquetes de humor há mais de uma dezena. Ele começou em 2013 uma vez que roteirista e, três anos depois, migrou para a frente das câmeras. Já fez paródias de personalidades uma vez que Elon Musk, David Beckham e o príncipe Harry. No ano pretérito, também fez uma ofegante imitação do presidente americano Joe Biden.

O humorista diz que não ficou triste com o trajo de o democrata ter desistido de tentar a reeleição —ele abriu mão da disputa e apoiou a campanha da vice, Kamala Harris—, mesmo que isso signifique que terá menos oportunidades de voltar a interpretá-lo no programa. “Ah, poxa! Poxaaa…”, exagera. “Acho que tive emoções contraditórias”, comenta, mais sério.

Ele diz que entendeu a decisão de Biden, o que o fez até repensar a caricatura cansada que fez do presidente (“era uma extensão mais divertida de galhofar do que quando ele estava mais energético”, explica). “Acho que, agora, Biden talvez seja visto uma vez que um herói, logo pode funcionar uma abordagem mais recolhida, sabe? Porque ele se sente um pouco mais cómodo do que sob a pressão da campanha.”

Com as eleições deste ano ainda em destapado, Day diz que o programa ainda não definiu uma vez que será a perspectiva do programa com relação ao próximo procuração presidencial, seja com Harris ou com seu opositor republicano, o ex-presidente Donald Trump. “Essa é uma boa pergunta”, resume. “A gente não necessariamente se prepara para cada um dos cenários.”

“Definitivamente não é tipo: ‘Ok, se essa pessoa lucrar, vamos fazer assim; mas, se aquela pessoa lucrar, fazemos assado, entende? Tudo depende, você nunca sabe”, completa. “Acho que só descobrimos de trajo uma vez que vai ser quando a coisa se materializa.”

Experimentado da sentença “Efeito SNL”, uma vez que alguns se referem ao trajo de o programa ter uma possante influência sobre o voto de seu público no país, ele lembra que o poder que eles exercem ali é restringido. “Um par de eleições detrás, quando tínhamos a Kate McKinnon interpretando a Hillary Clinton e o Alec Baldwin fazendo o Trump, acho que não mostramos o Trump em sua melhor forma, e ele ganhou mesmo assim”, exemplifica. “Portanto o principal objetivo é sempre fazer as pessoas rirem.”

O SEGREDO DO SUCESSO

Recentemente, Day viralizou ao lado de Ryan Gosling numa versão live-action da dupla de adolescentes abobalhados Beavis e Butt-Head, protagonista de uma animação adulta que fez sucesso nos anos 1990 na MTV. “Gosling é um sonho, tanto na ar quanto na personalidade”, elogia.

O humorista diz que o planeta de Hollywood embarcou imediatamente na teoria e que foi muito fácil trabalhar com ele, mas conta que a equipe do programa está preparada para receber qualquer tipo de convidado. “Às vezes trabalhamos com pessoas que têm menos experiência em atuação, uma vez que atletas e políticos, mas sempre adaptamos o material para realçar as qualidades deles”, revela.

“Você não vai grafar uma performance louca para alguém com menos recursos. Em vez disso, talvez faça um esquete em que o resto do elenco faça a maior secção das coisas e deixe o convidado resplandecer no momento manifesto”, explica. “Sinto que estamos prontos para trabalhar com qualquer um que chegue.”

Com ou sem convidado, ele diz que é difícil planejar o que vai sobrevir em cada programa com muito tempo de antecedência. “Se você debutar muito antes, mormente se for um tanto ligado ao ciclo de notícias ou a um momento específico da cultura pop, até ir ao ar vai parecer velho”, afirma. “Para manter a atualidade, você tem que grafar na mesma semana —que é uma vez que o programa sempre foi feito.”

Para ele, aliás, esse é o sigilo da longevidade do Saturday Night Live. “Estou tentando pensar em outros programas que já tiveram 50 temporadas e não consigo; só se for qualquer telejornal ou qualquer matutino”, comenta.

“Muito do nosso teor é sobre o que está acontecendo no mundo e, uma vez que isso vai mudando o tempo todo, o SNL evolui e se adapta a isso. É inerente ao programa escoltar a sociedade e os tempos. Acho que essa é secção da razão pela qual ele mantém sua relevância há 50 anos”, avalia. “O SNL começou antes que a maioria das pessoas que trabalham nele tivessem nascido. Isso é muito louco.”

Folha

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