Solução De Dois Estados Entre Palestina E Israel é Unanimidade

Solução de dois estados entre Palestina e Israel é unanimidade no G20

Brasil

A solução de dois estados – um Palestino e um Israelense – é unanimidade entre os integrantes do G20, grupo dos 20 países que reúnem as principais economias do mundo, uma vez que único caminho para a tranquilidade no Oriente Médio. A posição foi repassada nesta quinta-feira (22) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao término do encontro de chanceleres, no Rio de Janeiro. A reunião foi a primeira de nível ministerial realizada sob a presidência brasileira no G20.

Outra unanimidade destacada pelo ministro é a premência de uma reforma no Juízo de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), instituição multilateral máxima para temas ligados à tranquilidade mundial e solução de conflitos e guerras.

O encontro, realizado na Marina da Glória, ponto turístico na orla carioca, contou com a presença de 45 delegações de integrantes do G20, convidados e entidades multilaterais, uma vez que a ONU, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Transacção (OMC). Dos países, 32 estiveram presentes com representantes de nível ministerial.

Entre os chanceleres que compareceram estão o secretário de Estado americano, Antony Blinken; o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unificado e ex-primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Guerras

De conciliação com o chanceler brasílico, os integrantes do G20 e convidados discutiram a participação e valimento do grupo no diálogo e solução de conflitos e tensões internacionais, mais notadamente a situação atual na Ucrânia – que sofre invasão russa – e na Filete de Gaza, que enfrenta ofensivas e invasão territorial israelense.

“Vários países reiteraram a sua pena da guerra na Ucrânia”, disse, sem referir a posição específica de cada país.

“Grande número de países, de todas as regiões, expressou a preocupação com o conflito na Palestina, destacando o risco de alastramento aos países vizinhos. Vários demandaram, demais, a imediata libertação dos reféns em poder do Hamas”, completou.

Mauro Vieira acrescentou que houve “virtual unanimidade no espeque à solução de dois estados uma vez que sendo a única solução verosímil para o conflito entre Israel e Palestina”.

Foi considerado no encontro peculiar destaque ao deslocamento forçado de mais de 1,1 milhão de palestinos para o sul da Filete de Gaza. “Nesse contexto, houve diversos pedidos em obséquio da liberação imediata do chegada para ajuda humanitária na Palestina, muito uma vez que apelos pela cessação das hostilidades. Muitos se posicionaram contrariamente à anunciada operação de Israel em Rafah, pedindo que o governo de Israel reconsidere e suspenda imediatamente essa decisão”, ressaltou.

A ofensiva de Israel na Filete de Gaza é uma retaliação ao ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro do ano pretérito, quando 1,2 milénio pessoas foram mortas e mais de 250 pessoas foram sequestradas. De conciliação com autoridades de Gaza, o número de mortos na região palestina sitiada desde portanto ourela 30 milénio.

Juízo de Segurança

Sobre o papel da ONU, o chanceler brasílico disse que há consenso entre os países sobre a essencialidade da organização para a tranquilidade e segurança no mundo e promoção do desenvolvimento sustentável. Em relação ao Juízo de Segurança, a presidência brasileira do G20 espera impulsionar uma reforma que inclua novos países membros, rotativos e permanentes, com aumento na representação, sobretudo da América Latina, do Caribe e da África.

Atualmente, o juízo é formado por 15 países, mas somente cinco – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unificado – têm poder de veto, o que tem inviabilizado resoluções uma vez que um cessar-fogo na Filete de Gaza. Nesse caso, o veto foi americano.

Mauro Vieira defendeu ainda que organizações financeiras multilaterais, uma vez que o FMI, facilitem o chegada a financiamento para países pobres e possibilitem a maior participação deles na governança das instituições.

O ministro brasílico anunciou que foi aprovada a realização de um novo encontro imprevisto dos chanceleres em setembro, em Novidade York, à margem da buraco da 79ª Tertúlia-Universal da ONU, com a participação de todos os países, independentemente de terem assento no G20.

“Será a primeira vez em que o G20 se reunirá dentro da sede das Nações Unidas, em sessão ocasião para todos os membros da organização, para promover um chamado à ação em obséquio da reforma da governança global”, destacou.

Encontros

Os dois dias de encontros ministeriais no Rio de Janeiro esta semana são um preparatório para a reunião de cúpula de novembro, também na cidade, com a participação dos chefes de Estado e de governos.

Nos dias 28 e 29 de fevereiro, ministros das finanças e presidentes de bancos centrais se encontram em São Paulo. Também estão previstas diversas reuniões de grupos de trabalho em cidades brasileiras até o encontro final sob a presidência brasileira, em novembro, antes da passagem de comando do G20 para a África do Sul.

Prioridades

Além da premência de reforma na governança mundial, foram acolhidas pelo G20, segundo Vieira, as demais prioridades da presidência rotativa brasileira, uma vez que a procura da inclusão social e combate à lazeira e à pobreza e a promoção do desenvolvimento sustentável, considerando-se seus três pilares, o social, o econômico e o ambiental.

“A presença de todas e todos cá é prova não somente da crescente valimento do Brasil, mas também do papel G20 uma vez que renda de concertação [conciliação] internacional”, finalizou o chanceler.

G20

O G20 é constituído por 19 países – África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unificado, Rússia e Turquia – e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia.

Os integrantes do grupo representam murado de 85% da economia mundial, mais de 75% do transacção global e murado de dois terços da população mundial.

Uma vez que presidente do G20, o Brasil tem o recta de invocar outros países e entidades. Entre os convidados estão Angola, Bolívia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Paraguai, Portugal, Singapura e Uruguai. Em 2025, o G20 será presidido pela África do Sul.

Fonte EBC

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