'split fiction' quer semear a amizade em mundo dividido

‘Split Fiction’: o sucesso dos novos jogos colaborativos – 03/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Quando pensamos em videogames, geralmente imaginamos um envolvente de competição. Muitos dos jogos mais populares, porquê “Fortnite” e “Call of Duty’, são focados em superar os oponentes, em ter mais poder, em ser o melhor.

Mas, porquê mostraram Josef Fares e seu estúdio Hazelight, isso não é tudo que os jogadores querem. Seu último jogo, chamado “Split Fiction”, é uma experiência colaborativa na qual dois jogadores trabalham juntos para resolver quebra-cabeças e superar obstáculos.

Levante jogo de façanha recebeu ótimas críticas e vendeu quase 1 milhão de cópias nas primeiras 48 horas em seguida seu lançamento. Também está entre os jogos mais assistidos na plataforma de streaming Twitch.

Mas ele não é um caso solitário de sucesso. O jogo anterior lançado pelo estúdio, “It Takes Two”, que tem a mesma base colaborativa, vendeu muro de 20 milhões de cópias e ganhou o prêmio de jogo do ano.

Mas o que atrai os jogadores para essas experiências colaborativas?

Evitar o isolamento

Um relatório da empresa de estudo Midia Research descobriu que os jogos cooperativos eram principalmente populares entre jovens de 16 a 24 anos.

A empresa conversou com quase 9.000 jogadores em todo o mundo. Na pesquisa, 40% das pessoas nessa fita etária indicaram que era sua forma preferida de jogar.

O relatório observa que “o jogo cooperativo faz secção do que os consumidores mais jovens desejam” e sugere que os desenvolvedores busquem incorporar elementos colaborativos em seus próximos jogos.

Os jogos cooperativos também são populares entre os streamers que transmitem seus jogos ao vivo em consoles ou computadores.

E eles se tornaram uma manancial de momentos virais.

Por exemplo, jogos porquê “Chained Together”, em que jogadores trabalham juntos para evadir das profundezas do inferno, se tornaram um sucesso graças a streamers porquê Kai Cenat e iShowSpeed.

Melissa e Jonn-Mark, do Reino Unificado, postaram vídeos deles jogando “Split Fiction” juntos no TikTok.

O jogo é centrado em uma autora de fantasia chamada Zoe e em um noticiarista de ficção científica chamado Mio, que estão presos em versões simultâneas de suas próprias histórias.

Melissa, uma leitora voraz, afirma que se identificou com a trama da história, mas a teoria de poder jogar com outra pessoa foi o que a levou a comprar o jogo.

“Muito do tempo que você passa jogando videogame é solitário de outras pessoas, e é bom estar com alguém, passar bons momentos juntos”, disse Melissa à BBC.

Jonn-Mark ressalta que os jogos online podem ser muito competitivos, o que pode torná-los estressantes. “Não quero voltar para moradia cansada e ter que me concentrar 100% exclusivamente para me transpor muito no jogo”, disse.

“Com levante jogo, por outro lado, posso sentar, relaxar e aproveitar a experiência.”

Uma tendência que se multiplica

Embora a abordagem da Hazelight seja única, outras empresas começaram a implementar modos cooperativos em seus videogames.

A produtora britânica Supermassive Games, especializada em “filmes de terror interativos”, tornou o modo cooperativo um padrão em seus jogos depois de lançar seu jogo de sucesso, “Until Dawn” (“Até o Amanhecer”, em tradução livre para o português).

Os desenvolvedores notaram que os participantes começaram a jogar no modo de jogador único, mas se revezar usando o controle à medida que a narrativa progride (a história pode mudar conforme as decisões tomadas no jogo).

Os jogos sociais competitivos também são muito populares. Alguns dos títulos mais vendidos da Nintendo —”Mario Kart 8″ e a série ” Mario Party”— costumam ser jogados por amigos em torno de uma televisão.

Nos últimos anos, os desenvolvedores tentaram replicar o sucesso dos chamados jogos de “serviço ao vivo”, porquê “Fortnite”, que continuamente fazem melhorias e retêm jogadores por meses ou até anos.

Se muito feito, as recompensas financeiras potenciais de um jogo porquê esse são enormes. Mas conseguir um tanto assim em um mercado tão saturado quanto o de videogames se tornou muito difícil.

Uma vez que a indústria de videogames continua enfrentando demissões em volume, fechamentos de estúdios e queda no investimento, poucas produtoras estão dispostas a passar riscos.

Josef Fares acredita que talvez esteja sendo dada muita atenção ao resultado final.

“Os produtores devem incumbir nos desenvolvedores”, observou ele. “Mas acho que os desenvolvedores devem ter uma visão clara e ser fiéis ao que acreditam.”

Ele admite, no entanto, que nem todo mundo compartilha a história de seu estúdio ou sua personalidade. “Eu sou… porquê proferir isso, uma raça dissemelhante”, afirmou.

Quando ele estava dirigindo seu primeiro jogo, “Brothers: A Tale of Two Sons”, o feedback de alguns dos primeiros testes foi “muito ruim”.

“Pensei: ‘Eles estão errados, estão errados, porque eu sei que é ótimo.”

Ele falou no pretérito sobre resistir à pressão para incluir microtransações (compras no jogo) em seus projetos e continua firme, apesar do relacionamento próximo de seu estúdio com a EA, uma das maiores editoras e publicadora de jogos eletrônicos do mundo.

“Não espero que todos sejam porquê eu, mas é isso que eu sou, com minha extrema crédito”, observa Fares. “Adoro o que fazemos. Permanecemos fiéis à visão daquilo em que acreditamos.”

“Mantenha a visão, coloque-a em prática. E acho que se você realmente nutriz o que faz, as pessoas também vão amar”, acrescenta.

Levante texto está disponível originalmente cá.

Folha

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