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Startup que clona vozes com IA é avaliada em US$ 1 bilhão – 23/01/2024 – Tec

Tecnologia

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Mais uma startup de IA vira ‘unicórnio’

A ElevenLabs, startup que usa IA (lucidez sintético) para fabricar e reproduzir vozes de pessoas, anunciou nesta segunda ter recebido um investimento de US$ 80 milhões, que a avaliou em US$ 1 bilhão (atingindo o patamar de unicórnio, no jargão do mercado).

A startup já foi branco de críticas por sua instrumento ter sido usada na geração de vídeos e áudios deepfakes.

O investimento envolveu grandes gestoras do setor, porquê Andreessen Horowitz e Sequoia Capital, e representa uma valorização de dez vezes da startup em relação a junho do ano pretérito, quando foi avaliada em US$ 100 milhões.

A ElevenLabs: fundada em 2022, a startup lançou uma versão de teste de sua instrumento há murado de um ano.

↳ Ela disponibiliza uma versão gratuita em que o usuário envia o texto e recebe, em segundos, uma gravação lida por uma das vozes padrão disponibilizadas na plataforma.

↳ Na modalidade paga, o assinante insere amostras de voz, que são utilizadas para narrar o texto que o usuário quiser. A plataforma também oferece opções de ajuste de entonação, emoção e ritmo de leitura.

A aposta da startup é no mercado de dublagem e em audiobooks. Sua instrumento também é usada para fabricar vozes de personagens de jogos e em campanhas publicitárias.

  • Entre seus clientes, estão produtoras de games e empresas de mídia e entretenimento.

Sim, mas… A instrumento da ElevenLabs também tem sido usada para fabricar vídeos falsos, que tentam enganar usuários ao simular a voz de celebridades.

  • Em um caso, usuários do fórum 4chan se organizaram para fabricar uma versão falsa da atriz Emma Watson lendo um oração antissemita.

A ElevenLabs afirma que procura identificar usuários que violam repetidamente seus termos de serviço e lançou uma instrumento para detectar falas criadas por sua plataforma.

Ao site americano Tech Cruch, um dos fundadores diz que a startup planeja disponibilizar essa instrumento para “players de distribuição”.


Projecto industrial de Lula preocupa mercado

Em um dia em que os índices acionários americanos renovaram suas máximas, a Bolsa Brasileira caiu 0,81%, para 126.602 pontos, e o dólar acelerou 1,20% perante o real, para R$ 4,98.

O principal culpado, segundo os agentes do mercado: o projecto de R$ 300 bilhões do governo Lula (PT) para impulsionar a indústria do país nos próximos dez anos.

Entenda: a novidade política industrial do governo prevê metas, diretrizes e medidas para a próxima dezena, conforme antecipado pela Folha. Ela coloca o poder público porquê indutor do desenvolvimento.

Segundo o governo, os R$ 300 bi serão divididos desta forma:

  • R$ 271 bilhões virão de financiamentos;

  • R$ 21 bilhões de créditos “não-reembolsáveis”;

  • R$ 8 bilhões serão gastos pelo BNDES para comprar participações acionárias em empresas, reeditando uma política de outras gestões do PT que se tornou branco de críticas de economistas.

Por que pegou mal no mercado? Os agentes demonstraram preocupações com o impacto fiscal das medidas e com seu eventual efeito inflacionário, que pode prejudicar o ciclo de queda de juros já iniciado pelo Banco Medial.

O pesquisador Sérgio Lazzarini, responsável de dois livros sobre as relações entre Estado e empresas nos governos do PT, diz à Folha que “estamos vendo coisas que já foram feitas e não deram evidente”.

No proclamação do projecto, o presidente Lula e outros membros do primeiro escalão do governo defenderam o papel do poder público para desenvolver e estimular a indústria, em pessoal para impulsionar as exportações de empresas brasileiras.


A volta dos IPOs?

A melhora nas condições do mercado cá e lá fora motiva os bancos de investimento a retomarem as conversas sobre IPO (oferta inicial de ações).

  • A expectativa dos agentes é de que uma empresa brasileira pode estrear na Bolsa ainda no primeiro semestre deste ano, e as apostas sobre a quantidade de operações variam entre três e 20 no ano.

  • A última empresa brasileira a fazer IPO foi o Nubank, que tocou o sino da Bolsa de Novidade York em dezembro de 2021.

O que pode ajudar na volta dos IPOs: a manutenção do ciclo de queda da Selic, que volta a deixar a renda variável mais atrativa, e o bom momento dos mercados cá e lá fora.

Ao contrário do exterior, porém, a Bolsa brasileira vive um freio em relação ao ano pretérito, quando subiu 22%. Neste ano, o Ibovespa cai 5,65% e pode ser um empecilho para as ofertas.

Os setores na mira: analistas apontam empresas de saneamento e robustez porquê as favoritas para estrear na Bolsa nos próximos meses.

  • Entre os nomes citados, estão a Oceânica Engenharia –que divulgou ao mercado seu interesse no IPO–, a CBO (Companhia Brasileira de Offshore), de logística, e a CTG (China Three Gorges), de robustez.

A propriedade dessas empresas, conhecidas pela potente geração de caixa, é muito dissemelhante das companhias cujas ações fizeram sua estreia em 2021.

  • Na idade, com os juros ainda em patamares baixos no mundo todo, empresas novatas e mais voltadas ao mercado interno, porquê varejistas e de tecnologia, dominaram as ofertas.

Muitos currículos, poucas vagas

Menos de 1% das inscrições para uma vaga de ofício acabam em contratação na plataforma de recrutamento Gupy, conforme dados da própria empresa.

O cenário gerou uma enxurrada de relatos frustrados sobre a dificuldade de conseguir um ofício na internet.

Em números:

  • 15 milhões de inscrições são feitas por 1,5 milhão de pessoas todos os meses na plataforma.

  • 100 milénio contratações mensais foram feitas até o termo do ano pretérito.

  • Três reclamações são publicadas no LinkedIn a cada milénio pessoas cadastradas, afirma a Gupy.

Uma vez que a plataforma se defende e tenta virar isso: ela diz que há critérios subjetivos em estudo, o que dificulta um retorno objetivo.

A empresa divulgou 24 compromissos divididos em três pilares: viabilizar candidaturas simples, estribar seleções responsáveis nas empresas e impulsionar informação e conhecimento dos candidatos.

Candidatos também devem prestar atenção nos pré-requisitos da vaga e inserir um currículo que tenha relação com esses itens.

O primeiro crivo na Gupy é feito por meio de lucidez sintético, que avalia a afinidade do candidato com a vaga, com uma nota de 0 a 100.

Em 2022, a plataforma comprou a concorrente Kenoby e hoje é o site de recrutamento mais acessado no Brasil, segundo a Comscore.

Folha

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