Suzana Pires Investe Em Hollywood E Ong No Brasil

Suzana Pires investe em Hollywood e ONG no Brasil – 18/06/2024 – Rede Social

Celebridades Cultura

Suzana Pires alterna o crachá de atriz, roteirista e escritora, além de ostentar um cartão de visitas de empreendedora social avante do Instituto Dona de Si.

A ONG que promove o empreendedorismo feminino, qualificação profissional e suporte emocional para mulheres foi fundada com moeda angariado com a venda de suas bolsas de grife.

“Acordei de madrugada com a teoria inteira de um instituto para neutralizar dores de mulheres que estão chorando por razão do trabalho, se entupindo de remédio”, relata Suzana.

Ao passar pelo closet para ir ao banheiro, ela teve um insight de uma vez que fazer o primeiro aporte financeiro. “Olhei para aquele monte de bolsas e pensei: vou vender todas.”

Assim foi feito. Procurou uma amiga dona de um e-commerce de luxo. Promoveu um loja virtual, postando fotos de si mesma feitas por paparazzi com exemplares de Chanel, Gucci e Prada.

Conseguiu levantar quase R$ 500 milénio, investimento inicial para promover a aceleração de talentos femininos no audiovisual, o foco inicial do instituto.

Ao longo dos anos, o Dona de Si expandiu sua atuação para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Nesta segunda-feira (17), Suzana incorporou a líder desta iniciativa que já impactou 2 milhões de brasileiras na pré-estreia em São Paulo do minidocumentário “Dona de Si Criativa”, com direção de Rafael Bacelar e roteiro de Virginia de Gomez.

É a primeira obra da Spiritus Entertainment, produtora com sede em Bervely Hills também fundada pela atriz, em parceria com o executivo americano Kevin J. Gessay.

O filme de 35 minutos traz depoimentos de mulheres uma vez que uma modelista do Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, atendida pelo instituto há três anos, que relata estar recuperada da depressão. “A costura me tirou daquele buraco.”

O documentário mostra também o trajectória de Suzana das telas para o terceiro setor. “Sou mulher, artista e vivo da minha originalidade desde os meus 15 anos”, apresenta-se a fundadora do Dona de Si.

Em seguida, a artista explica uma vez que decidiu ser “empreendedora de si mesma” e ajudar outras mulheres a se tornarem o que elas são e terem seu valor reconhecido uma vez que tal.

“Quando cheguei ao vértice, entendi a dificuldade feminina de estar em uma posição de liderança e precisar se provar três vezes mais”, relata ela, sobre percepções e vivências uma vez que representante do sexo feminino em espaços de poder.

Uma vez que aquele que ocupava uma vez que secção do time de autores na maior rede de televisão do país. Ao longo de 20 anos na Mundo, participou de humorísticos, uma vez que “Zorra Totalidade” e “Toma Lá da Cá” e atuou em novelas uma vez que “Caras & Bocas” e “Fina Estampa”.



Quando cheguei ao vértice, entendi a dificuldade feminina de estar em uma posição de liderança e precisar se provar três vezes mais

Na dramaturgia, foi colaboradora de tramas uma vez que “Sol Nascente”, além de coautora em “Flor do Caribe, ao lado de Walter Negrão e Júlio Fischer.

“Chegou a um ponto na Mundo que eu apresentava novos projetos e não rolava. Comecei a permanecer muito incomodada com aquilo, me sentindo muito mal”, relata.

Em 2014, Suzana conseguiu liberação da emissora para permanecer dois meses nos Estados Unidos fazendo um curso de roteiro e showrunner, figura responsável do roteiro até a finalização em um projeto audiovisual. Experiência que influenciou sua visão de produção e narrativa.

Colocou os ensinamentos em prática em “Sol Nascente”. “Uma romance muito problemática no início, mas que terminou com a maior venda de merchandising do ano. Resultado de um olhar para o resultado, que é o que o showrunner faz”, explica, sobre mentalidade trazida na bagagem.

Em 2019, Suzana encerrou de geral harmonia o contrato uma vez que autora da Mundo, previsto para finalizar em 2020. “Não fiz a maluca, me preparei”, diz ela sobre os rumos que foi desenhando para a curso.

Continuou contratada uma vez que atriz até 2022, quando se muda para Los Angeles. Passou a trabalhar em seus próprios projetos, alternando produções nacionais, uma vez que o recém-lançado longa “O Aro de Eva”, e projetos internacionais.

Escreve em inglês e trabalha hoje com equipes globais de geração. Seu livro “Dona de Si – Manual da Mulher que Faz Ocorrer” foi traduzido e bem-recebido nos EUA com o título de “Unleashed – A Woman’s Guide to Uncover her Inner Power”.

O lançamento rendeu convites para a brasileira participar de programas de TV em veículos uma vez que Hollywood Report, CBS e NBC. “Foi um estardalhaço que eu não esperava.”

A obra entremeada de histórias pessoais e profissionais teve o prefácio de Sharon Stone na edição americana.

A estrela de “Instituto Selvagem” leu os originais e concordou em referendar a obra. “Ela escreveu um prefácio muito bacana, de quem entendeu o trabalho do instituto e o que estou fazendo”, diz Suzana.

A atriz conta que sempre gostou de redigir. Na idade do vestibular, a logo aluna do tradicional Escola Pedro II no Rio de Janeiro, optou por cursar Filosofia, diante da falta de uma faculdade de roteiro no Brasil.

Nas artes, foi cria da professora de versão Camila Querido. “Ela foi tudo pra mim. Quando não podia mais remunerar pelas aulas, eu arrumava a livraria dela.”

Ao estudar os filósofos gregos, começou a fazer adaptação para o teatro de clássicos uma vez que “O Boda”, de Platão. Iniciou a curso de atriz com tal bagagem.

Aos 25 anos, estreava no palco uma vez que atriz e autora do solilóquio “De Perto Ela Não É Normal”. “Eu já tinha me formado e tive segurança para botar um texto para fora”, diz ela.

A peça lhe abriu portas da Conspiração Filmes uma vez que roteirista, rendeu um invitação para um papel no longa “Tropa de Escol” e depois para a Mundo.

Era início dos anos 2000. Ganhava nomeada por ser uma atriz que escrevera o próprio texto, estava em edital no meio do Rio em horário de happy hour e bombando.

“Não era nem um teatro. Eu me apresentava em um mezzanino e bar”, pontua. “Foi um sucesso. Viajei com a peça depois pelo Brasil inteiro.”

“De Perto Ela Não É Normal” viraria filme 20 anos depois, numa parceria com produtora Escarlate, e vai lucrar uma sequência em 2025.

Na telinha e nas telonas, ela já fez papel de heroína romântica a vilã, passando por comédias. Raspou a cabeça para protagonizar o drama “Cancro com Ascendente em Virgem”, previsto para chegar aos cinemas em outubro.

Suzana integrou a equipe de roteiristas do longa dirigido por Rosane Svartman, que conta a experiência de Clélia Bessa, produtora do filme, que teve um cancro de pomo.

Quando escreveu a cena de raspar o cabelo durante o tratamento de quimioterapia da protagonista, os colegas perguntaram. “Está ligada que atriz que vai fazer é você, né?”

Despir-se da longa cabeleira foi transformador. “Meu pai teve cancro, eu sabia uma vez que é quando a doença se instala na família. Foi um filme lindo de fazer. Cada momento tem um pânico e uma angústia específica.”

Assumir-se careca longe dos sets também foi um aprendizagem, ao desfilar pelo mundo sem um símbolo tão poderoso de feminilidade.

Duas semanas depois do término das filmagens, Suzana foi submetida a uma cirurgia no seio para retirada do silicone.

“Meu peito esquerdo começou a doer, quando apalpei tinha um caroço”, assustou-se. Saiu do experiência para o médico. “Será que estou trazendo isso para minha vida”, angustiava-se.

Fez a retirada do implante de silicone. O resultado da biópsia foi benigno. “Passei a mourejar com um novo feminino. Estava careca, sem peito, mas tendo pretérito por uma experiência emocional que renovou meu entendimento da vida”, afirma. “Antes tinha cabelão, peitão, era voluptuosa.”

É a história de uma mulher de 48 anos que empreendeu a própria curso e se joga na vida e na arte.

Antes de ajudar milhares de brasileiras, Suzana se tornou dona de si mesma.

Exemplo que inspira dona Josélia Vieira da Silva, 76, modista e moradora da comunidade morro da Grinalda, no Rio. “Aprendi que a gente não tem que ter pânico de zero que do que a gente quer.”

Folha

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