A Nintendo anunciou nesta quarta-feira (2) que o console híbrido Switch 2 será lançado em 5 de junho por US$ 449,99 (murado de R$ 2.500, sem considerar impostos) escoltado por “Mario Kart World”, jogos de GameCube e recursos sociais porquê bate-papo por voz.
O novo console, sucessor do Nintendo Switch, terá uma tela maior de 7,9 polegadas (na presença de 6,2 no anterior), com suporte a HDR e taxas de atualização de até 120 Hz —ainda receberá, pela primeira vez em décadas, um novo jogo de plataforma 3D de “Donkey Kong”, anunciado para julho.
O dispositivo mantém a espessura do padrão anterior, mas apresenta um display LCD melhorado. Os Joy-Cons, controles destacáveis, foram reformulados para oferecer mais conforto e agora se conectam magneticamente ao console.
A principal novidade na jogabilidade é uma função de mouse. O usuário poderá realçar o Joy-Con para usá-lo sobre uma superfície, garantindo mais precisão em jogos. Em exemplos, a Nintendo mostrou os controles sendo usados para simular tacos de golfe ou, em conjunto, para movimentar cadeiras de rodas no jogo de basquete “DragxDrive”.
O novo dock, base usada para conectar o sistema portátil a uma televisão, permitirá jogos em solução 4K e conta com um sistema de ventilação integrado.
Outra novidade do console é o botão C, que ativa o modo GameChat, permitindo conversas por voz e compartilhamento de telas em tempo real, semelhante ao aplicativo Discord. A Nintendo ainda revelou um inferior de câmera opcional, além de novos controles parentais.
Outra funcionalidade inédita é o GameShare, que permite que usuários compartilhem alguns jogos em rede sítio com amigos que não tiverem cópias, porquê acontecia no Nintendo DS.
O armazenamento interno do Switch 2 recebeu um salto, passando de 32 GB para 256 GB. A Nintendo também anunciou que alguns jogos já lançados para o predecessor receberão a chamada Switch 2 Edition, uma versão com conteúdos novos, melhorias gráficas e de desempenho.
Foram destacados nesse quesito novas versões de “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” (2017) e “Tears of the Kingdom” (2023), que receberão melhorias na solução e na taxa de quadros por segundo. Os jogos, inclusive, finalmente terão tradução em português do Brasil.
Jogos já anunciados porquê “Pokémon Z/A” e “Metroid Prime 4: Beyond” terão lançamentos para ambos os consoles, enquanto o “Mario Kart World” será restrito para o Switch 2.
Um dos principais destaques do evento, o novo jogo de corrida comportará 24 competidores simultâneos e terá um mundo mais ingénuo que permite encontros fora das competições.
Essa deve ser uma das grandes apostas da empresa para a novidade geração, já que “Mario Kart 8 Deluxe” (2017) foi o jogo mais vendido para o Switch, com 67 milhões de unidades vendidas. Um evento devotado a “Mario Kart World” está marcado para 17 de abril, e o jogo estará disponível na estreia do Switch 2, em 5 de junho.
Também será restrito o novo “Donkey Kong Bananza”, primeiro título original devotado ao personagem em mais de dez anos, que será lançado em 17 de julho. Trata-se do primeiro jogo de plataforma 3D da franquia desde “Donkey Kong 64” (1999).
Os jogos para a novidade geração têm preço sugerido de US$ 79,90 (R$ 455, sem considerar impostos), um aumento de US$ 10 em relação ao padrão praticado hoje pelo setor e de US$ 20 comparado com os lançamentos do Switch em 2017.
Entre os títulos de parceiros confirmados para o Switch 2, estão “Elden Ring”, “Split Fiction”, “Street Fighter 6”, “Cyberpunk 2077”, “Final Fantasy 7 Remake”, “Silksong” e um novo jogo da franquia 007, ainda sem título.
Jogos clássicos do console GameCube, de 2001, estarão disponíveis por meio do serviço de assinatura pago Nintendo Switch Online.
O lançamento do Switch 2 em junho será escoltado pelo “Nintendo Switch 2 Welcome Tour”, uma experiência paga que demonstrará as funcionalidades do console, similar ao “Planeta’s Playroom” do PlayStation 5.
A revelação do console ocorreu em janeiro, quando a empresa japonesa publicou um vídeo de 2 minutos no YouTube mostrando o novo dispositivo.
O pregão de um sucessor para o Switch, lançado em 2017, era aguardado ao menos desde 2023, quando o console completou seis anos. Essa havia sido a duração do ciclo do Wii, último aparelho de sucesso da Nintendo antes do atual.
Porquê o próprio nome já sugere, o novo console representa mais uma evolução do que uma revolução para a Nintendo. Essa aposta na perpetuidade não é inédita na história da empresa, principalmente quando o console anterior é um sucesso de vendas.
Lançado em 2004 e com 154 milhões de unidades vendidas, o Nintendo DS é o maior sucesso mercantil da obreiro japonesa. Em 2011, quando foi lançar seu sucessor, o Nintendo 3DS, a empresa optou por manter o mesmo concepção do predecessor.
A estratégia, repetida agora na mudança do Switch para o Switch 2, é justificada pelo fracasso da última viradela na qual a empresa apostou. O Nintendo Wii U, de 2012, tentativa da companhia de surfar na vaga dos tablets, vendeu 13,6 milhões de unidades, murado de 13% do que o Wii comercializou no seu ciclo (101,6 milhões).
O sucesso de sátira e público do Switch também se refletiu na “bilheteria” —desde 2017, ano de estreia do Switch, as ações da empresa triplicaram de valor, superando o patamar apanhado no auge do combo Wii e DS.
Até dezembro do ano pretérito, foram vendidas 150 milhões de unidades do console, pouco menos que o PlayStation 2, videogame mais comercializado da história, com 160 milhões.