Líder do mercado brasiliano de games nos anos 1990, a TecToy anunciou seu retorno ao setor. Batizada de Zeenix, a novidade risco de produtos da operário de brinquedos eletrônicos inclui um PC portátil, periféricos e uma publicadora de jogos nacionais.
A empresa promete não parar por aí. “Todo o ecossistema em volta do mundo gamer nós vamos ter. Nós voltamos de indumento”, diz Valdeni Rodrigues, CEO da TecToy, que lidera o movimento de reaproximação da marca com esse público
O coche patrão desse retorno é o PC gamer portátil Zeenix, um tipo de resultado que está na vanguarda do mercado de jogos eletrônicos, juntamente com o Steam Deck, ROG Ally e Legion Go.
O aparelho terá duas versões de lançamento. A Pro, que promete ser capaz de rodar nativamente os principais lançamentos da atualidade, conta com 512 GB de armazenamento (expansível com cartão microSD) e processador mais potente. Já a Lite, com 256 GB de armazenamento, é indicada para jogos na nuvem, emulação e títulos mais leves.
“A teoria é que o Zeenix não seja um aparelho só para jogar, mas também de trabalho ou estudo”, afirma Eddy Antonini, líder de produtos gamer da TecToy.
Assim uma vez que acontecia com os consoles dos tempos áureos da empresa, o novo resultado será lançado em parceria com uma companhia asiática. O Zeenix é uma versão aprimorada do Ayn Loki, computador portátil fabricado na China.
As primeiras unidades vendidas no Brasil, inclusive, serão importadas da Ásia. A TecToy, porém, já está tomando providências para fazer a montagem do resultado em sua fábrica na Zona Franca de Manaus.
Os preços das duas versões do PC portátil e a data de lançamento ainda não foram revelados, mas, segundo a empresa, a venda deve principiar nos próximos meses.
Quem comprar o resultado na pré-venda receberá, além do aparelho, um estojo de transporte, uma natividade para carregamento e um teclado dobrável com trackpad. Há ainda a previsão de lançamento “em breve” de um dock para relação com TV, rede e periféricos com fio.
Fundada em 1987 pelo prateado Daniel Dazcal, a TecToy ajudou a produzir e popularizar os consoles Master System e Mega Drive no Brasil em parceria com a japonesa Sega. Em um mercado ainda incipiente e com pouca concorrência, a operário chegou a estagnar 75% do mercado vernáculo de videogames em 1994, estação em que as franquias “Sonic” e “Mortal Kombat” estavam no auge.
A início do mercado brasiliano para importações e o fracasso da Sega em seus lançamentos seguintes —com Sega Saturn, em peculiar, e Dreamcast— cobraram um preço cumeeira da empresa, que entrou em concordata no termo de 1997. Com a saída da companhia japonesa do mercado de consoles, a TecToy buscou variar seu portfólio no início dos anos 2000 fabricando aparelhos de DVD e de karaokê.
Nesse período, a subdivisão de games da empresa ficou restrita a relançamentos de versões do Mega Drive que misturavam jogos clássicos com títulos de terceira risco. No entanto, em 2009, a TecToy faria sua primeira tentativa de restabelecer o espaço no mercado de consoles com o lançamento do Zeebo, em parceria com a americana Qualcomm.
O aparelho, que tinha uma vez que grande novidade a distribuição de games exclusivamente online —para evitar a pirataria— e relação gratuita à internet por meio de chip 3G, mirava o público de baixa renda, que não conseguiria comprar um PlayStation 3 ou Xbox 360, os videogames mais populares da estação.
Com planos de exportação para México, Índia e China, o aparelho foi chamado de “console dos países emergentes”. No entanto, com um catálogo fraco de jogos, formado principalmente de títulos antigos e adaptações de games para celulares, o aparelho não caiu nas graças do público e foi interrompido dois anos depois.
Depois seguidos anos de prejuízo, a empresa fechou capital em 2019 e foi vendida por Stefano Arnhold, cofundador e portanto presidente da TecToy, para um grupo de investidores, que escolheu Valdeni Rodrigues para a posição de CEO.
Logo depois a venda, a empresa mudou seu foco de atuação para a fabricação de equipamentos de automação mercantil e eletrônicos em universal. Um processo que culminou com a fusão com a Transire Eletrônicos em 2022, que detinha 80% do mercado brasiliano de fabricação de maquininhas de cartão de crédito.
Rodrigues, no entanto, afirma que essa diversificação tinha uma vez que objetivo o retorno para o mercado de games.
“Porquê gestor eu tenho que fazer todos os pilares dessa grande empresa ficarem sólidos. Quando nos juntamos com o grupo Transire foi justamente para dar essa sustentabilidade para empresa, para que a gente voltasse com uma espaço gamer poderoso”, afirmou o executivo no evento virtual de lançamento da Zeenix.