Tememos reação do público, diz diretor de 'the witcher 4'

Tememos reação do público, diz diretor de ‘The Witcher 4’ – 28/05/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

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Meses depois o pregão de “The Witcher 4”, sequência do aclamado “The Witcher 3: Wild Hunt”, a desenvolvedora polonesa CD Projekt Red teme a reação dos jogadores devido à mudança de protagonista. O estúdio escolheu Cirilla, ou Ciri, filha adotiva de Geralt de Rívia, para ser a personagem principal do quarto jogo da franquia.

“Mudar o protagonista é sempre um grande problema”, diz Philipp Weber, que atua na empresa há 12 anos e é diretor de narrativa do quarto game da série. “Não se trata unicamente de substituir alguém, mas sim de dar o próximo passo na história. Por isso, nossa abordagem consistiu em estarmos conscientes desse pavor e prometer que, basicamente, façamos o melhor trabalho do mundo.”

Lançado há dez anos, “The Witcher 3: Wild Hunt” é a prolongamento da história do bruxo Geralt, oriunda da saga de livros escritos por Andrzej Sapkowski. Vencedor de mais de 250 prêmios, incluindo o de jogo do ano de 2015, o game é considerado um dos principais títulos do gênero de RPG. O sucesso convenceu a Netflix a produzir uma série baseada no universo.

Embora a novidade personagem principal seja uma feitiçeira poderosa e peça mediano da história do game anterior, a desenvolvedora teme a recepção do público ao protagonismo de uma mulher e à privação de Geralt nesse papel.

O receio do diretor tem fundamento. Tem sido generalidade que jogos sejam criticados por segmento do público por supostamente adotarem uma agenda progressista em suas obras, casos de “The Last of Us: Segmento 2” (2020), “Dragon Age: The Veilguard” (2024) e “Assassin’s Creed: Shadows” (2025).

“Sabemos que muitos fãs amam o Geralt”, afirma Weber. “Também senhor o Geralt. Tive de convencer a mim mesmo [sobre a escolha de Ciri como protagonista]. Algumas pessoas terão de ser convencidas e, se fizermos o melhor trabalho verosímil, conseguiremos convencê-las.”

‘The Witcher 3’, 10

Podemos pregar que, dez anos depois, “The Witcher 3: Wild Hunt” envelheceu muito. Até hoje é um jogo de gráficos estonteantes e, com sua história longa e envolvente, propicia muitas horas de gameplay e ótimo custo-benefício —não vasqueiro, é verosímil encontrá-lo em promoções.

“Diria que é um natalício muito feliz”, diz Weber, “porque ainda nos lembramos com muita alegria do lançamento. Não tão felizes por pensarmos que, ‘Oh meu Deus, já fazem dez anos, estamos ficando velhos’. Ainda estamos muito orgulhosos desse jogo.”

Virtudes de ‘The Witcher 3’

Evolução e avidez foram as palavras-chave do terceiro game. “Foi uma evolução em que a avidez esteve sempre presente”, descreve Weber.

O diretor de narrativa lembra de uma vez que o material de origem inspirou os roteiristas. “Nesses livros de ‘The Witcher’, principalmente nos dois primeiros, há coletâneas de contos. Geralt vai a um lugar, ele vivencia uma história realmente envolvente e, por ser um bruxo, ele precisa seguir em frente”, afirma.

O formato de raconto caiu uma vez que uma luva para que os escritores criassem dezenas de missões com histórias muito desenvolvidas e personagens cativantes. “Que tal se quase todas as missões secundárias tiverem a qualidade de um raconto pequeno? Esse era um dos principais métodos.”

Desafios de ‘The Witcher 4’

Segundo Weber, os desenvolvedores estão na temporada de produção do jogo. Já sabem o que almejam fabricar, mas precisam preencher um mundo enorme com coisas significativas.

“Ainda teremos muitos desafios pela frente. Uma vez que agora temos Ciri uma vez que uma novidade feitiçeira, isso também nos dá a oportunidade de realmente recontar a história de alguém tendo que aprender lições que Geralt, uma vez que um bruxo experiente, já havia aprendido.”

Problemas de ‘Cyberpunk 2077’

Em seu pior momento, a CD Projekt Red foi massivamente criticada no lançamento turbulento de “Cyberpunk 2077” (2020), marcado pela quantidade de erros e bugs.

“Da forma uma vez que foi lançado, não era o tipo de jogo que queríamos jogar. Era uma vez que se não fosse a versão final”, conta Weber. “O ‘Cyberpunk’ uma vez que está agora é o jogo de que me orgulho muito. Continuamos a trabalhar [no jogo] até chegarmos a esse estado.”

Para evitar que o mesmo problema aconteça de novo, a companhia alterou processos para obter uma notícia mais alinhada entre as áreas de desenvolvimento e negócios, além de formas mais saudáveis de as equipes trabalharem, diz Weber.


Play

dica de game, novo ou macróbio, para você testar

The Witcher 2: Assassins of Kings

(PC, Xbox 360)

Uma boa pedida é testar também o título anterior da franquia. Em “The Witcher 2: Assassins of Kings”, Geralt é réu de matar o rei Foltest e precisa limpar seu nome. O jogo explora a guerra entre os Reinos do Setentrião e Nilfgaard e suas intestino políticas. O jogo possui múltiplos finais e um combate mais multíplice e requintado do que o visto no primeiro jogo, servindo de base para “The Witcher 3: Wild Hunt”.


Update

novidades, lançamentos, negócios e o que mais importa

  • O SAG-AFTRA (sindicato que representa atores que trabalham na indústria de games nos EUA) protocolou uma ação contra a Epic Games devido à inclusão de um Darth Vader que reproduz por IA a voz do ator James Earl Jones no jogo “Fortnite”. O sindicato acusa a empresa de adotar prática trabalhista injusta ao se recusar a negociar com a organização os termos de uso da IA para substituir o trabalho de atores.

  • A FTC (Percentagem Federalista de Transacção dos EUA) arquivou o processo interno contra a compra da Activision Blizzard pela Microsoft. A medida foi tomada depois o órgão ter sua recurso contra a concretização do negócio de US$ 75 bilhões (R$ 423,5 bilhões), o maior da história da indústria de videogames, negada no último dia 8.

  • A Bandai Namco fechou uma parceria com a produtora de filmes A24 para o lançamento de um longa “live-action” fundamentado no jogo “Elden Ring”. Alex Garland (diretor de “Ex Machina” e “Guerra Social”) será o diretor e roteirista do filme, que conta ainda com a participação do noticiarista George R. R. Martin na equipe de produção.

  • Carrie Patel, diretora de “Avowed”, deixou a Obsidian para se tornar diretora de games do time responsável por “Oxenfree” no Night School Studio. O estúdio foi adquirido pela Netflix em 2021, mas, desde portanto, a empresa de streaming vem mudando sua estratégia para os games e apostando mais em títulos ligados às séries e filmes da plataforma.

  • A CD Projekt Red está organizando uma campanha de doação de sangue para comemorar os dez anos do lançamento de “The Witcher 3: Wild Hunt”. Para participar, basta comparecer ao Banco de Sangue de São Paulo – Paraíso (R. Dr. Tomás Carvalhal, 711) entre os dias 26 e 30 de maio, das 7h às 18h. Os primeiros 60 participantes receberão um brinde individual.

  • A PlayStation anunciou que encerrará em 23 de julho o programa de fidelidade PlayStation Stars. Lançada há menos de três anos, a iniciativa nunca fez muito sucesso entre os jogadores e premiava com itens digitais quem cumprisse objetivos jogando videogame.

  • Assinantes do Xbox Game Pass já podem jogar por streaming mais de 50 jogos clássicos da Activision Blizzard. Através de um novo programa, chamado “Retro Classics” e que utiliza a tecnologia da plataforma Antstream, é verosímil acessar vários jogos de Atari, uma vez que “Pitfall” e “Grand Prix”, e até “Mech Warrior 2”, lançado para o primeiro PlayStation.

Download

games que serão lançados nos próximos dias e promoções que valem a pena

28.mai

Jogo brasílio: “Pipistrello and the Cursed Yoyo” (PC, Xbox One/X/S, PS 4/5, Switch)

“To a T” (PC, Xbox One/X/S)

29.mai

“Copycat” (PS 5, Xbox X/S)

“Nice Day For Fishing” (PC, PS 5, Switch)

30.mai

“Disney Illusion Island Starring Mickey & Friends” (PC, PS 4/5, Xbox One/X/S)

“Elden Ring: Nightreign” (PC, PS 4/5, Xbox One/X/S)

“F1 25” (PC, PS 5, Xbox X/S)

“Hypercharge: Unboxed” (PS 4/5)

“Lost Soul Aside” (PC, PS 5)

“Rune Factory: Guardians of Azuma” (PC, Switch)

3.jun

“Rise of Industry 2” (PC, PS 5, Xbox X/S)

Folha

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