The Best Da Fifa Viveu Constrangedor Momento 'the Worst'

The Best da Fifa viveu constrangedor momento ‘the worst’ – 19/01/2024 – O Mundo É uma Bola

Esporte

Uma vez por ano a Fifa, a entidade máxima do futebol, organiza um evento de gala, chamado The Best (“o melhor” ou “a melhor”, no um; “os melhores” ou “as melhores”, no plural), no qual oferece prêmios em várias categorias a quem mais se destacou na temporada.

Desta vez, referente a 2023, a sarau ocorreu em Londres, a capital da Inglaterra. E tudo correu normalmente, a não ser no prêmio mais esperado, o de melhor futebolista masculino.

Esse momento foi marcado, e assim permanecerá sempre que a cerimônia for lembrada, por surpresa e frustração.

Os finalistas, definidos de uma lista inicial de 12 concorrentes, eram o norueguês Erling Haaland, o prateado Lionel Messi e o galicismo Kylian Mbappé.

“Vai ser barbada, não há uma vez que Haaland não lucrar”, pensei comigo. Não tenho incerteza de que a maioria esmagadora dos analistas de futebol tinham a mesma crença.

O grandalhão centroavante de 23 anos, no período considerado para a votação do vencedor (19 de dezembro de 2022, pós-Despensa do Qatar, a 20 de agosto de 2023), conquistou quatro títulos com o Manchester City: a Champions League, o Campeonato Inglês, a Despensa da Inglaterra e a Supercopa da Europa.

Haaland foi o bombeiro da Champions (conquistada pela primeira vez pelo Man City), com 12 gols, o bombeiro do Inglês, com 36 gols, e o ganhador da Chuteira de Ouro, prêmio facultado ao principal bombeiro em um campeonato vernáculo europeu.

Pois, quando o proclamação do vencedor da Fifa ocorreu, eis o nome dito pela ex-jogadora dos EUA Kristine Lilly: Messi.

O craque prateado de 36 anos conquistara o Campeonato Gálico com o Paris Saint-Germain antes de se transferir no meio do ano para o Inter Miami, dos EUA. Saía dos holofotes da Europa para fazer sucesso em um mercado secundário.

O galicismo Mbappé, 25, também conquistou a liga vernáculo –era companheiro de time de Messi no PSG– e ainda teve o diferencial de ter sido o bombeiro (29 gols) do campeonato, subordinado em qualidade ao da Inglaterra.

Houve evidente frustração da plateia no palácio Lancaster House com o triunfo de Messi. Ouviram-se aplausos discretos e depois reinou o silêncio.

O apresentador Thierry Henry, compatriota de Mbappé, que também pareceu surpreso com o resultado, viu-se em uma situação constrangedora diante de Lilly: não havia a quem ela entregasse o troféu.

Isso porque Messi não apareceu. Aliás, não só ele. Nem Haaland nem Mbappé foram a Londres, o que só potencializou o mal-estar. O momento “the best”, súbito, virou “the worst” (o pior).

Circularam informações extraoficiais de que o prateado decidiu não ir ao evento porque preferiu priorizar a pré-temporada com o Inter Miami. Justificativa pouco crível, já que o campeonato da MLS (Major League Soccer) começa só no dia 21 de fevereiro. Dava para ir.

Acerca das faltas de Haaland e Mbappé, não se sabe até agora, nem minimamente, os porquês. Nem eles nem seus clubes se pronunciaram. Eu solicitei a Manchester City e PSG explicações, assim uma vez que ao Inter Miami, porém não houve resposta.

Ficou no ar a sensação de que tanto Haaland uma vez que Mbappé saberiam de antemão o resultado e preferiram não comparecer. Se assim fosse, seria atitude bastante questionável, pois se configuraria em uma falta de esportividade, coisa de maus perdedores.

Uma pessoa com trânsito na organização do evento da Fifa me assegurou que os finalistas (não só do prêmio de melhor futebolista masculino, mas de todos os outros) não são avisados de quem venceu até a lhaneza do envelope e que a entidade não sabe explicar a razão de o trio Haaland-Messi-Mbappé não ter estado presente.

Eis as conclusões.

1 – Por alguma razão, o reputado prêmio da Fifa está sem prestígio entre três dos principais craques da atualidade. Tomara um dia cada um fale a reverência. Messi, aliás, nem se deu ao trabalho de gravar uma mensagem para, estando ausente, agradecer. Creio que a Fifa enviará pelo correio o troféu ao camisa 10.

2 – O mundo do futebol, miseravelmente, não soube seleccionar o melhor do mundo do futebol. Haaland deveria ter triunfado por larga margem. Messi faturou o prêmio pela glória, por ser Messi, não pelo que jogou no período de avaliação.

3 – À luz do embaraço, é provável que a Fifa reveja as regras do prêmio The Best para as próximas edições. O escola eleitoral é formado, com pesos iguais (25% para cada secção), por capitães das seleções nacionais, técnicos das seleções nacionais, jornalistas esportivos (um por país) e internautas. Messi ganhou entre seus pares e entre o público (cá, por larga margem).

Messi, que possivelmente será lembrado uma vez que o melhor da história depois de Pelé, tem tantos e tantos prêmios na curso, quase todos merecidíssimos. Desse The Best, mas, não foi digno. Que ele seja disposto em uma prateleira subordinado em sua sala de troféus.


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Folha

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