Os trabalhadores da Samsung, empresa que domina a economia da Coreia do Sul, entraram em greve nesta sexta-feira (7) [noite de quinta (6) no Brasil] pela primeira vez na história.
A ação ocorre enquanto a Samsung Electronics luta para restaurar sua vantagem na fabricação de chips de memória, componente crítico nos sistemas avançados de lucidez sintético que estão reformulando rivalidades de longa data entre empresas de tecnologia globais.
A expectativa é que os funcionários da subdivisão de chips sejam a maioria dos que não se apresentaram para trabalhar nesta sexta —a greve está programada para perseverar um dia. Representantes do sindicato disseram que não houve conciliação em várias rodadas de negociações sobre aumentos salariais e bônus.
“A empresa não valoriza o sindicato porquê parceiro de negociação”, disse Lee Hyun Kuk, vice-presidente do Sindicato Pátrio da Samsung Electronics, o maior entre os cinco grupos trabalhistas da empresa.
Ele diz simbolizar 28 milénio membros, muro de um quinto da força de trabalho global da Samsung, e que quase 75% deles votaram em prol da greve em abril.
Lee disse que os trabalhadores do sindicato não receberam bônus no ano pretérito. No pretérito, alguns haviam recebido remuneração extra de até 30% de seus salários. “Parece que tivemos um galanteio de salário de 30%”, disse.
O trabalhador médio do sindicato ganhou muro de 80 milhões de wons no ano pretérito (R$ 308 milénio, ou R$ 25,6 milénio mensais).
Um representante da Samsung Electronics disse que a empresa estava tentando chegar a um conciliação com o sindicato, mas se recusou a comentar mais sobre a greve.
A paralisação, mas, não deve afetar a produção da Samsung. Ela foi programada para ocorrer entre um feriado vernáculo e o termo de semana, em um dia em que muitas pessoas na Coreia do Sul planejavam tirar folga.
Em um pequeno comício em frente à sede da Samsung em Seul na manhã desta sexta, os trabalhadores se reuniram enquanto os organizadores tocavam músicas de protesto pelos alto-falantes. Não foi verosímil verificar quantos trabalhadores ao todo participariam da greve.
Ainda assim, trata-se de um momento constrangedor para a empresa, que tem tentado tranquilizar clientes e investidores de que seu negócio de chips pode atender às demandas do boom da lucidez sintético.
“A Samsung é uma empresa altamente respeitada no setor de semicondutores de memória; eles foram líderes por décadas. Mas perderam a liderança tecnológica para concorrentes”, disse Nam Hyung Kim, exegeta da empresa de pesquisa de mercado Arete Research. “A greve do sindicato não é zero comparada a muitos dos problemas que eles estão enfrentando neste momento”, disse.
Enquanto os chamados chips lógicos fazem os computadores funcionarem, os chips de memória permitem que eles armazenem informações.
Eles estão em tudo, de smartphones até geladeiras. Computadores avançados usam muitos dos dois tipos, e os sistemas de IA generativa dependem de chips de memória de subida largura de margem e subida resistência para gerar textos, imagens e outros tipos de teor.
A Samsung tem sido a maior operário de chips de memória do mundo há anos e relatou muro de US$ 1,4 bilhão de lucro nessa subdivisão no primeiro trimestre deste ano. Mas isso depois quatro trimestres seguidos de prejuízos. A empresa encerrou o ano pretérito com a receita mais fraca em mais de uma dez.
Apesar das perdas, a Samsung permaneceu a maior operário de chips de memória do mundo em receita e participação de mercado no ano pretérito, de conciliação com a TrendForce, empresa de pesquisa de mercado.
Mas, no início do ano, seu rival lugar, SK Hynix, reivindicou o primeiro lugar no mercado de chips de memória de subida largura de margem de novidade geração, logo que a demanda por eles decolou.
Empresas que desenvolvem sistemas de lucidez sintético porquê a Nvidia correram para comprá-los. Os analistas dizem que a SK Hynix antecipou essa demanda antes que a Samsung o fizesse. O braço da Samsung que fabrica chips projetados por outras empresas também fica detrás dos concorrentes.
O resultado anual foi o maior déficit da história da empresa, de conciliação com as declarações de Jun Young-hyun feitas a colegas quando assumiu a liderança da subdivisão de chips da Samsung no mês pretérito, depois uma reorganização executiva.
Jun havia liderado anteriormente o negócio de chips da Samsung quando ultrapassou a Intel porquê a maior operário do mundo em receita. E ele comandou a subdivisão de baterias depois que a empresa descontinuou uma risco de smartphones depois que vários deles explodiram.
Um representante da Samsung disse que a empresa espera aumentar sua produção de produtos de memória de subida largura de margem em três vezes em relação ao ano pretérito e vergar isso novamente em 2025.
A empresa disse que planeja investir muro de US$ 200 bilhões até 2042 em um novo multíplice industrial de semicondutores ao sul de Seul que está sendo desenvolvido pelo governo e que planeja gastar US$ 40 bilhões em instalações no Texas, nos Estados Unidos.
Desta vez, a procura de Jun por um retorno acontece enquanto a Samsung tenta superar anos de incerteza. Seu principal executivo, Lee Jae-yong, estava envolvido em um escândalo de prevaricação que levou ao impeachment da ex-presidente Park Geun-hye.
Lee, a pessoa mais rica da Coreia do Sul, de conciliação com a Bloomberg, é herdeiro da família que fundou a Samsung, o maior dos conglomerados familiares conhecidos porquê chaebol, que transformaram a Coreia do Sul em uma superpotência de exportação e influenciam quase todos os aspectos da sociedade.
Em fevereiro, ele foi absolvido de acusações adicionais relacionadas a uma fusão que o ajudou a prometer o controle sobre a empresa. Os problemas legais de Lee deixaram em destaque a influência da Samsung sobre a economia e a política da Coreia do Sul.
A Samsung foi fundada em 1938 pelo seu avô, Lee Byung-chul, porquê uma loja que vendia legumes e peixe sequioso. Rapidamente expandiu e criou a Samsung Electronics em 1969 para fabricar televisores e geladeiras, e logo em seguida, semicondutores.
Greves trabalhistas na Coreia do Sul não são incomuns. Desde fevereiro, mais de 10 milénio jovens médicos pararam o trabalho em protesto contra os planos do governo de aumentar o número de estudantes de medicina admitidos. No ano pretérito, milhares de trabalhadores da construção social se reuniram em insatisfação com as políticas trabalhistas do presidente.
Por décadas, a Samsung era conhecida por sua aversão ao trabalho organizado, e os sindicatos apareceram exclusivamente nos últimos anos. Lee Hyun Kuk disse que alguns funcionários expressaram susto de se filiar.
“Nosso objetivo nesta sexta-feira não é afetar a risco de produção, mas sim enviar uma mensagem à governo de que atingimos um patente nível de maturidade”, disse Lee.
Posteriormente a votação em abril, o sindicato realizou várias manifestações. Em uma tentativa de recorrer ao público por pedestal, planejou eventos para parecerem um festival de rua e organizou cantores de K-pop para entreter a turba.
Desde a semana passada, quando o sindicato anunciou o dia de greve, um ônibus resguardado com uma tira com o slogan de protesto do sindicato —”vexação trabalhista, vexação sindical, não aguentamos mais!”— está estacionado em frente aos escritórios da Samsung perto do elegante região de Gangnam em Seul.
Os trabalhadores concordaram em tirar o dia de folga coletivamente e depois voltar ao trabalho, mas estão preparados para tirar dias adicionais no horizonte se não conseguirem chegar a um conciliação com a empresa, disse Lee.