Caminhos Da Reportagem Destaca As Queimadas Deste Ano

TV Brasil reexibe programa premiado sobre emergência climática

Brasil

TV Brasil apresenta nesta segunda (13), às 23h, a edição do programa Caminhos da Reportagem reconhecida com o Prêmio ARI Banrisul de Jornalismo. Com o título Terreno em cinzas: as queimadas de 2024, a produção foi a ganhadora na categoria de reportagem pátrio que no ano pretérito teve foco na temática da emergência climática.

A material peculiar foi exibida originalmente no dia 21 de outubro na programação da emissora pública. O teor pode ser conferido no app TV Brasil Play e no YouTube da TV Brasil.

Já a reportagem Clima extremo, também realizada pela equipe do Caminhos da Reportagem, conquistou a segunda colocação na mesma categoria. A atração também está no app TV Brasil Play e no YouTube da TV Brasil.

O programa vencedor revela que em 2024 o Brasil registrou um dos piores recordes de queimadas na história. As temperaturas alcançaram os maiores níveis e uma seca prolongada cooperou para que o incêndio se alastrasse rapidamente. Um rastro de ruína chegou às cidades, em forma de incêndios, mas também de fumaça. Essa requisito fez o país estar entre os piores índices de poluição do ar ao longo de vários dias.

A edição premiada teve o espeque do Governo do Mato Grosso do Sul, ICMBio/PrevFogo – Ibama, Grupo de Resgate Técnico Bicho Encerrado Pantanal (Gretap/MS), Zoológico de Brasília, Instituto Arara Azul e Instituto Caiman, que cederam imagens para a TV Brasil.

Influência da ação humana

A reportagem do conduto público mostra que desde 2010 não são registradas tantas queimadas uma vez que em 2024, segundo o Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (Inpe). O coordenador de manejo integrado do incêndio do ICMBio, João Morita, foi enfático.

“Não existe incêndio instintivo, ele não nasce do zero só porque está quente ou porque está sequioso, sempre há uma ignição, em qualquer bioma brasílio”. A mão do varão foi a grande responsável pela ruína vista leste ano.

Até o início de outubro de 2024, 49,2% das queimadas do país ocorreram na Amazônia, um totalidade de 381 milénio km² devastados pelo incêndio, o que equivale a uma superfície maior que o Japão.

Para gratificar todo o dióxido de carbono lançado na atmosfera nesse período, seria necessário plantar 1,26 bilhão de árvores, que levariam 20 anos para haurir todo esse carbono.

Desmatamento do Encerrado e da Amazônia

Um dos maiores climatologistas do mundo, o observador brasílio Carlos Sublime, fez previsões trágicas se a sociedade não conseguir volver o quadro atual.

“Nós já temos 18% da Amazônia desmatada e estamos muito próximos do ponto de não retorno. A estação seca da floresta já está de quatro a cinco semanas mais longa em 40 anos, uma semana por dezena. Mais duas ou três décadas, ela atinge seis meses e não se mantém mais a floresta”, ponderou.

O Encerrado foi o segundo bioma com maior número de queimadas, com 32,3% dos focos de incêndio no Brasil. Um dos grandes incêndios ocorreu no início de setembro, na capital do país. A Floresta Vernáculo (Flona) de Brasília ardeu por cinco dias e teve 45,85% do território destruído.

Durante dias, a fumaça se espalhou pela cidade. “Foi um incêndio que ocorreu, na minha avaliação, de forma criminosa, propositado. Foram dois focos de incêndio, com três quilômetros de intervalo, e as frentes se encontraram, os animais foram jogados diretamente no incêndio”, explicou Fábio Miranda, diretor da Flona de Brasília.

O pesquisador Luiz Aragão, do Inpe, afirmou que no Encerrado o incêndio ocorreu principalmente em grandes fazendas. “Quase 40% dos focos ocorreram em grandes propriedades rurais e 30% em áreas naturais. O que pode estar ocorrendo é um processo de desmatamento ou também de incêndio que perde o controle e se alastra sobre áreas de proteção procedente”, analisou.

O bioma que teve o maior aumento percentual foi o Pantanal, com 1.267% mais focos de incêndio entre janeiro e início de outubro, comparando o mesmo período em relação a 2023. O climatologista Carlos Sublime apresentou outro quadro dramático sobre o tópico.

“Os estudos indicam que se o aquecimento global continuar, se continuar o desmatamento da Amazônia e do Encerrado, a gente vai zerar o Pantanal entre 2070 e 2100”.

Carlos Sublime enfatiza que é preciso agir. “Para a gente salvar o planeta, não tem solução procedente, nós teremos que fazer alguma coisa”, sugeriu.

Sobre o programa

Produção jornalística semanal da TV Brasil, o Caminhos da Reportagem leva o telespectador para uma viagem pelo país e pelo mundo detrás de pautas especiais, com uma visão dissemelhante, instigante e complexa de cada um dos assuntos escolhidos.

No ar há mais de uma dezena, o Caminhos da Reportagem é uma das atrações jornalísticas mais premiadas não só do conduto, uma vez que também da televisão brasileira. Para descrever grandes histórias, os profissionais investigam assuntos variados e revelam os aspectos mais relevantes de cada tópico.

Saúde, economia, comportamento, ensino, meio envolvente, segurança, prestação de serviços, cultura e outros tantos temas são abordados de maneira única. As matérias temáticas levam teor de interesse para a sociedade pela telinha da emissora pública.

Questões atuais e polêmicas são tratadas com profundidade e seriedade pela equipe de profissionais do conduto. O trabalho minucioso e muito executado é reconhecido com diversas premiações importantes no meio jornalístico.

Exibido às segundas, às 23h, o Caminhos da Reportagem tem horário mútuo na madrugada para terça, às 4h30. A produção disponibiliza as edições especiais no site  no YouTube da emissora pública em  As matérias anteriores também estão no aplicativo TV Brasil Play, disponível nas versões Android e iOS, e no site 

Ao vivo e on demand

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Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site  por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: 

Serviço

Caminhos da Reportagem – segunda-feira, dia 13/1, às 23h, na TV Brasil

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Fonte EBC

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