Alunos das redes pública e privada de escolas da Baixada Fluminense, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e de outros municípios próximos à Universidade Federalista Rústico do Rio de Janeiro (UFRRJ) ganham nesta quarta-feira (12) uma novidade oportunidade de juntar conhecimento e diversão. O Instituto de Geociências da instituição criou o Museu de Rochas e Minerais, no campus Seropédica. Além de incentivar a visitação de crianças e adolescentes, o espaço estará sincero também ao público de todas as idades de segunda a sexta, das 9h às 16h, com ingressão gratuita.
A professora titular da UFRRJ, Soraya Almeida, curadora e coordenadora do projeto de geração do museu, destacou que a região tem mais de 3 milénio escolas de Ensino Fundamental e Médio, que terão uma opção mais próxima para ter mais contato com a ciência.
“São pessoas que estão distantes [da capital] do Rio de Janeiro e têm dificuldade de entrada por desculpa do trânsito, passagem, uma série de fatores que criam obstáculos para essa população imensa. Embora a gente esteja em superfície rústico, há uma grande concentração geográfica [de pessoas]. [O Museu] é um novo polo de espalhamento de conhecimento dentro da Baixada Fluminense”, disse à Dependência Brasil.
A expectativa também é ampliar a inclusão social e melhorar a autoestima e bem-estar das crianças e adolescentes. “Em todos os museus de ciências naturais no mundo inteiro, a segmento de geologia, minerais e rochas é a que mais atrai pessoas, porque os minerais são bonitos, eles têm a particularidade de terem a estrutura cristalina, e essa formosura atrai as pessoas e faz com que se interessem pela ciência”, contou.
A reação das crianças é mais efusiva entre os estudantes que se empolgam ao saber os minerais e as rochas. “Crianças se envolvem de subitâneo, têm mais espontaneidade. Elas ficam encantadas”, indicou a professora.
“Já os adolescentes têm maior interesse quando passam a realizar trabalhos escolares. De início, ficam indiferentes. Mas, quando são colocados para desenvolver atividades com a mão na tamanho mesmo, tocar nas rochas, trazer amostras que coletam perto das casas deles, querem saber que material é aquele. O envolvimento é maior na medida em que se tornam segmento daquilo”, revelou Soraya.
Mais de 800 peças
O Museu, que será o único com oriente tema na Baixada Fluminense, abre com um catálogo de mais de 800 amostras de minerais e rochas, mas a expectativa é que a coleção possa ser ampliada no horizonte, porque existe um número grande de amostras ainda não catalogadas. Com isso, o montão pode atingir mais de 1,5 milénio itens em exposição.
Um outro atrativo do Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ são as atividades de pesquisa, uma vez que o espaço mantém e disponibiliza um montão constituído por minerais, minérios e rochas de várias regiões do Brasil e do mundo. Segmento desse material está associada a projetos científicos desenvolvidos ao longo de mais de 30 anos por pesquisadores do Instituto de Geociências da UFRRJ.
Com o desenvolvimento de pesquisas de várias áreas científicas em estudos de minerais e rochas, o Museu tem um caráter multidisciplinar. Além de Soraya Almeida, fazem segmento do parecer os professores Rubem Porto Junior, Angélica Cherman, Heitor Mothé e Maria Geralda de Roble.
A professora contou que o projeto de geração do museu começou há oito anos, mas ainda não tinha avançado por falta de recursos. A partir de um edital do Parecer Pátrio de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2023, o problema foi solucionado. Soraya Almeida acrescentou que o projeto contou com doações recebidas em participações da equipe de eventos museológicos.
Antes da geração do Museu, o Instituto de Geociências já promovia oficinas, reciclagem de professores e palestras em escolas. Soraya lembrou que essas atividades científicas causaram tanto interesse em alguns alunos, a ponto deles escolherem carreiras oferecidas na UFRRJ e seguirem os seus estudos na instituição. “A Universidade faz esse trabalho de extensão com as escolas da região”, disse.
Jardim Geológico
A próxima lanço é estender a coleção de amostras na segmento externa para formar uma superfície do museu a firmamento sincero. “É a construção do Jardim Geológico, um Museu a Firmamento sincero. Vai ter amostras, rochas de maior tamanho que possam ser expostas, para que se possa circundar ao volta delas. Um espaço sincero para crianças”, adiantou.
Outra perspectiva que anima a professora é preparar uma programação que integre todos os museus da UFRRJ para a visitação do público nos fins de semana. “O Núcleo de Pronunciação de Ror e Coleções da Universidade está planejando fazer atividades de fins de semana com todos os museus da Rústico em conjunto. Fazer programações que envolvam todos os museus com uma visitante itinerante, ensejo para a comunidade toda”, afirmou, destacando que pode ser um espaço de convívio das famílias.
Nessa programação integrada vão participar o Museu de Solos do Brasil, o de Zoologia, o Morada do Reitor e o de Anatomia Patológica Carlos Tokarnia.