Um ósculo que desafia a ditadura – A filha do presidente de Camarões, a rapper Brenda Biya, postou uma foto beijando uma protótipo brasileira. E disse: “Sou louca por você e quero que o mundo saiba.” A imagem logo virou polêmica. Isso porque o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é considerado transgressão em Camarões, com pena de até cinco anos de prisão. O regime camaronês não comentou o caso. O país da África Ocidental é governado por Paul Biya há 42 anos. E é amplamente criticado por organizações de direitos humanos devido à sua política homofóbica. Várias pessoas LGBTQIA+ já deixaram o país por motivo da violência. A própria filha do presidente não vive mais lá. Mas ativistas dizem que o ósculo de Brenda em outra mulher está servindo de exemplo. “A saída do armário de Brenda poderia mudar significativamente as coisas, mas não completamente em uma perspectiva universal. De certa forma, isso está mudando. Tem alguns lugares onde as pessoas queer são realmente livres para se expressar, e há alguns lugares que são muito hostis”, afirma Hamlet Nkwain, ativista camaronês.
@g1 Um beijo que desafia a ditadura – A filha do presidente de Camarões, a rapper Brenda Biya, postou uma foto beijando uma modelo brasileira. E disse: “Sou louca por você e quero que o mundo saiba.” A imagem logo virou polêmica. Isso porque o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é considerado crime em Camarões, com pena de até cinco anos de prisão. O regime camaronês não comentou o caso. O país da África Ocidental é governado por Paul Biya há 42 anos. E é amplamente criticado por organizações de direitos humanos devido à sua política homofóbica. Várias pessoas LGBTQIA+ já deixaram o país por causa da violência. A própria filha do presidente não vive mais lá. Mas ativistas dizem que o beijo de Brenda em outra mulher está servindo de exemplo. “A saída do armário de Brenda poderia mudar significativamente as coisas, mas não completamente em uma perspectiva geral. De certa forma, isso está mudando. Tem alguns lugares onde as pessoas queer são realmente livres para se expressar, e há alguns lugares que são muito hostis”, afirma Hamlet Nkwain, ativista camaronês.