Com algumas raras exceções, porquê aqueles que tentaram sabotar os serviços ferroviários de subida velocidade franceses na semana passada, poucos desejariam o fracasso da 33ª Olimpíada. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris, assim porquê seus antecessores, têm porquê objetivo sediar um espetáculo atlético que agrade ao público e realizar um evento seguro e globalmente unificador, mesmo em um momento de desunião pátrio francesa.
Mas o sucesso desses Jogos tem uma dimensão suplementar: enfrentar desafios climáticos. A atenção nesta semana tem se concentrado nas primeiras medalhas, mas também no estado do rio Sena, cuja qualidade da chuva caiu drasticamente depois fortes chuvas, forçando o procrastinação do triatlo masculino. Em meio ao aumento das temperaturas globais e na cidade onde o convenção climatológico de 2015 foi forjado, os organizadores estabeleceram o objetivo de enunciar menos gases de efeito estufa, servir mais vitualhas à base de vegetalidade, utilizar menos plástico de uso único e implantar mais locais temporários. Mais rápido, mais cumeeira, mais possante, sim, mas também mais seco, mais verdejante —e mais quente.
A tensão entre objetivos ambientais e olímpicos não é novidade, porquê Madeleine Orr explica em “Warming Up”, seu novo livro sobre porquê a mudança climática está alterando o esporte. O comitê por trás dos Jogos Olímpicos de Inverno de Lake Placid, de 1932, teve que recuar em um projecto de derrubar 2.500 árvores na Suplente Florestal de Adirondack para fabricar uma pista de bobsleigh depois protestos e processos judiciais.
O objetivo de deixar um legado infindável também tem sido segmento do planejamento olímpico há anos. Uma vez que o pós-Atenas em 2004 e o Rio de Janeiro em 2016 mostraram, os esforços para evitar a construção de elefantes brancos olímpicos nem sempre são bem-sucedidos. Mas Londres-2012 forneceu um bom exemplo de regeneração e reutilização de locais, e o Coliseu Memorial de Los Angeles, já usado nos Jogos de 1932 e 1984, terá uma terceira edição em 2028.
Os ambientalistas estão certamente cautelosos com o “greenwashing”. Um relatório de grupos sem fins lucrativos focados em clima, Carbon Market Watch e Éclaircies, descreveu os esforços para tornar os Jogos mais verdes porquê “uma tentativa decente”. Mas pediu um monitoramento mais rigoroso do progresso, maior transparência, patrocínios mais responsáveis e até uma redução do noção porquê um todo para diminuir a quantidade de carbono queimada pelos espectadores que chegam.
Promessas pré-olímpicas grandiosas podem dar incorrecto, nenhuma mais espetacularmente do que as do prefeito de Montreal, Jean Drapeau. Ele se vangloriou de que as Olimpíadas de 1976 não poderiam “ter um déficit assim porquê um varão não pode ter um bebê”. Levou 30 anos para a cidade canadense remunerar sua dívida, dando para as Olimpíadas uma reputação de encher os corações dos espectadores, mas esvaziar os cofres públicos.
Ainda assim, os organizadores de Paris merecem crédito por mirar tão cumeeira quanto os atletas. Eles querem reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa dos Jogos que ocorreram em Londres e no Rio. (Tóquio foi uma exceção, adiada por um ano por justificação da pandemia, e realizada em grande segmento sem público em 2021.) Eles também planejaram que 95% dos locais sejam temporários ou usem ativos existentes, construídos e naturais —desde que a poluição da chuva permita.
A mudança nas abordagens para a construção de infraestrutura de eventos é destacada em um dos únicos dois novos locais permanentes, o meio aquático olímpico. Ele fica em frente ao Stade de France, onde grande segmento da competição de atletismo acontecerá. O primeiro é um prédio movido a vigor solar mobiliado com materiais reciclados; o segundo é um enorme legado de concreto da Despensa do Mundo de futebol de 1998.
É um imperativo existencial para as Olimpíadas fazerem melhor. A mudança climática já está tendo um impacto, seja pelo calor que agora prenúncio a maioria dos Jogos de verão, seja pela subtracção da cobertura de neve que coloca em risco os Jogos de inverno. A eficiência demonstrável também é fundamental para atrair possíveis anfitriões desencorajados pelo risco de estouros de custos no estilo de Montreal.
Desde o salto em fundura estilo “flop” de Dick Fosbury em 1968, até os mais recentes trajes aerodinâmicos da equipe de ciclismo do Time da Grã-Bretanha, as inovações têm entusiasmado e melhorado a competição olímpica. Uma abordagem inventiva, econômica e sustentável para a realização dos Jogos é também vital para o seu porvir.