'vale tudo': cauã reymond quer construir seu próprio césar

‘Vale Tudo’: Cauã Reymond quer construir seu próprio César – 27/03/2025 – Televisão

Celebridades Cultura

Rio de Janeiro

Cauã Reymond não passa tecido para César Ribeiro, seu personagem em “Vale Tudo”. Diz com persuasão que o personagem é o cafajeste da trama de Manuela Dias, mas também torce para que o padrão decadente (e michê ocasional) não seja odiado.

Um pouco supersticioso, ele não nega que cruza os dedos para o sucesso da próxima romance das 21h da Mundo. “Se conseguirmos metade do sucesso da anterior, já será maravilhoso”, aposta o galã, que está feliz com seu primeiro grande vilão em novelas. “Já estava na hora”.

Um dos primeiros nomes confirmados no remake, Cauã exalta a relação de César com Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, e diz que o encontro dos dois acende uma labareda. “Eles têm um pacto interessante supra de tudo. Existe química e paixão, mas não é necessariamente aquele paixão romântico ao qual estamos acostumados. São duas pessoas realmente dispostas a tudo para subir na vida”, observa.

Cauã também ri ao lembrar que ao menos uma cena da romance, que só estreia em 31 de março, já viralizou. Era uma sequência dele caminhando de sunga branca na praia. “Meu personagem é objetificado, e eu lido com isso há muitos anos. São muitos anos de curso. Não me incomoda”, conta.

Confira inferior os principais trechos da entrevista.

César Ribeiro é um cafajeste?

Ele é cafajeste. Mas eu espero que ele não seja odiado (risos). Se muito que cafajeste é uma pessoa que não presta, e isso não é permitido. Mas, para mim, está sendo risonho interpretá-lo, porque é um personagem dissemelhante de tudo que já fiz em novelas. Todo mundo conhece a primeira versão, sabe um pouco do enredo, e, mesmo assim, queremos trazer um tanto novo. Se conseguirmos metade do sucesso da anterior, já será maravilhoso.

Você falou com Carlos Alberto Riccelli?

Liguei para o Riccelli no dia anterior à sarau de lançamento da romance, em 20 de março. Pedi a bênção dele, e foi muito privativo. Tentei falar com ele pelas redes sociais, mas não consegui. Até que tentei através da Bruna Lombardi e deu claro. Disse a ele: “Quero pedir sua bênção porque você fez muito sucesso com esse personagem”.

O Riccelli te deu qualquer recomendação?

Ele foi muito carinhoso e me disse para fazer o César do meu jeito. Foi muito bacana. Fiquei amarradão com a forma carinhosa que ele me tratou, e ainda disse que acompanhava meu trabalho. Me senti tão à vontade que até revelei que, além de fazer “Vale Tudo”, quero fazer Riacho Gulodice. Não sou truão, né? Já plantei a semente.

Você quer mesmo interpretar o pescador Nô, cobiçado pelas mulheres, mas que tem o corpo fechado na trama de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn?

Quero! Falei isso três vezes seguidas agora… vai que acontece! (risos)

É seu primeiro vilão de vestuário?

Sim. Em “Um Lugar ao Sol” (2022), o Christian tinha um caráter duvidoso. Em “Passione” (2010), o Danilo fazia suas vilanias, mas era um tanto mais ou menos. César é vilão mesmo, e já estava na hora, né? Estou me divertindo muito com as cenas e com o texto da Manuela Dias.

Vai ter mesmo aquela frase “eu não transo violência” quando ele levar uma porrada do Afonso (Humberto Carrão)?

Vai! Inclusive, falei em cena quando não era para falar, porque acho essa frase tão boa, tão icônica. “Calma aí, rosto. Não transo violência. Calma aí. Pô, vamos conversar” (risos).

Tem alguma cena que você também está ansioso para fazer?

Vou revelar que não assisti muito da versão anterior, porque fiquei com pânico de permanecer recluso à tradução do Riccelli. Por isso, foi muito permitido falar com ele. Quero erigir meu próprio César Ribeiro, e a cada cena que gravo, busco dar o meu melhor.

A relação de César e Maria de Fátima é de cumplicidade, mas existe paixão, não?

Eles têm um pacto interessante supra de tudo, e isso acontece logo que eles se conhecem. Existe química e paixão, mas não é necessariamente aquele paixão romântico ao qual estamos acostumados. São duas pessoas realmente dispostas a tudo para subir na vida. Mas cada um tem seu limite, e isso é muito interessante. A Maria de Fátima é mais veloz, ela é o cérebro da dupla.

A Manuela está atualizando o texto. Existe a possibilidade de o César ter um perfil em um teor adulto?

Humm… Acho que faz super sentido, mas não sei. Ainda não li todas as cenas.

Sua cena de sunga branca viralizou nas redes sociais. Você se sente incomodado com a exposição do seu corpo?

Não, acho que não. Meu personagem é objetificado, e eu lido com isso há muitos anos. São muitos anos de curso. Não me incomoda.

Você está mais potente?

Estou. Malho bastante e uma vez que pouco. Comecei a fazer duas séries pesadas de pernas. Deus foi mais favorável comigo na segmento de cima, até pelos esportes que pratico (surfe e jiu-jítsu), portanto corro detrás. Também me iguaria muito e me cuido. Desde que perdi minha mãe há alguns anos por uma doença super trágica [Denise foi vítima de um câncer em 2019], minha relação com a saúde e a vaidade mudou. Quero estar saudável e viver muito.

Você fez alguma coisa no rosto?

Não. Não fiz zero. Eu ganhei peso, né? Estou também usando o cabelo mais limitado, um galanteio meio militar, mas zero no rosto.

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *