Veja os 10 golpes mais comuns aplicados contra idosos – 05/09/2024 – Tec

Os idosos estão entre os alvos preferidos de criminosos que investem em técnicas de engenharia social e pressão psicológica para infligir golpes, segundo levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

A falta de intimidade com tecnologia torna gerações mais velhas propensas a realizar transações indevidas ou até mesmo a ceder dados sensíveis, que dão entrada a contas de bancos.

Veja inferior os dez golpes mais comuns aplicados em idosos e porquê se prevenir de cada tipo de fraude, de tratado com a Febraban.

1. Falsa medial telefônica

• Porquê funciona: fraudadores se passam por funcionários de bancos, dizem que há problemas na conta do cliente e pedem dados pessoais e financeiros;
• Porquê evitar: desconfie de ligações solicitando informações sensíveis. Bancos não pedem senhas ou transferências por telefone. Em caso de incerteza, desligue e contate o banco pelos canais oficiais.

2. Falso empréstimo consignado

• Porquê funciona: criminosos oferecem empréstimos vantajosos, mas pedem depósitos antecipados para “taxas” ou “garantias”;
• Porquê evitar: empréstimos legítimos nunca exigem pagamentos antecipados, seja de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), taxas falsas para rombo de cadastros ou antecipação de parcela. Desconfie de ofertas muito vantajosas.

3. Ajuda suspeita em caixas eletrônicos

• Porquê funciona: bandidos oferecem ajuda em terminais de autoatendimento para visualizar senhas e trocar cartões;
• Porquê evitar: sempre procure funcionários oficiais e identificados do banco para assistência.

4. Falso presente de natalício

• Porquê funciona: golpistas entram em contato para entregar falsos presentes. É provável que os criminosos tenham entrada a informações porquê natalício e endereço da vítima. Ao entregar o resultado, geralmente cosméticos, chocolates ou flores, eles cobram taxas de entrega em maquininhas adulteradas, que roubam dados;
• Porquê evitar: recuse presentes inesperados e desconfie de cobranças em maquininhas com qualquer elemento danificado.

5. Vendas falsas online

• Porquê funciona: criminosos criam sites falsos de ecommerce e anúncios fraudulentos em redes sociais;
• Porquê evitar: desconfie de preços muito inferior do mercado e prefira sites conhecidos para compras.

6. Clonagem de WhatsApp

• Porquê funciona: golpistas descobrem o número da vítima tentam obter o código de verificação do WhatsApp para clonar a conta. Para isso, eles enviam uma mensagem fingindo ser do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) de site de vendas ou de empresa onde a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, afirmando se tratar de um protocolo ou confirmação de cadastro;
• Porquê evitar: ative a verificação em duas etapas e nunca compartilhe códigos de segurança.

7. Phishing (pescaria, na tradução)

• Porquê funciona: fraudadores enviam mensagens e emails falsos com links maliciosos para obter dados pessoais;
• Porquê evitar: não clique em links suspeitos e mantenha seu antivírus atualizado.

8. Falso motoboy

• Porquê funciona: golpistas fingem ser funcionários do banco e ligam para a vítima para declarar que o cartão teria sido clonado. Eles pedem a senha e instruem a pessoa a partir o cartão no meio. Em seguida, enviam um falso motoboy para recolher o cartão. Mesmo dissociado no meio, o chip do cartão ainda funciona;
• Porquê evitar: bancos nunca recolhem cartões pessoalmente. Não entregue seu cartão a ninguém nem forneça senhas por relação telefônica.

9. Troca de cartão

• Porquê funciona: criminosos que se passam por vendedores prestam atenção na digitação de senha e trocam o cartão do cliente na hora de devolvê-lo;
• Porquê evitar: confira sempre se o cartão devolvido é o seu e, se provável, não o entregue a terceiros.

10. Falso sequestro

• Porquê funciona: golpistas simulam o sequestro de um familiar e exigem resgate inopino;
• Porquê evitar: mantenha a calma, não forneça nomes e tente contatar o suposto sequestrado por outros meios. O ideal é deixar combinado com família e amigos uma senha ou uma palavra-chave para situações reais de transe.