Veteranos do metal rejuvenescem plateia do monsters 20/04/2025

Veteranos do metal rejuvenescem plateia do Monsters – 20/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Encontrar jovens na plateia do Allianz Parque durante o festival Monsters of Rock, no sábado (19), não era uma tarefa muito fácil. Mas impossível mesmo era descobrir um jovem no palco. Das sete bandas escaladas para a oitava edição do evento no Brasil, a mais novidade é a Opeth, formada na Suécia em 1990. A atração principal, o grupo teuto Scorpions, começou a curso em 1965.

O mais surpreendente é que, depois de sete shows em murado de 13 horas, quem acabou de presenciar aquilo estava encharcado de rebeldia juvenil.

Monsters of Rock é uma franquia inglesa que dá nome a vários festivais pelo mundo. Esta novidade edição no Brasil foi anunciada porquê comemoração dos 30 anos da marca no país. Na verdade, 31 anos. O primeiro festival por cá foi em 1994, e com uma escalação de impacto: Kiss, Slayer e Black Sabbath estavam no line-up. Nomes que, naquela idade, habitavam o panteão do heavy metal ao lado das duas principais atrações do Monsters 2025: Judas Priest e Scorpions.

O Judas Priest entrou no palco pouco antes das 19h e mostrou que veio mais uma vez ao Brasil para confirmar porque é um dos criadores desse mundo chamado rock pesado. Com seu guarda-roupa old school, de pele e adereços metálicos, o grupo fez uma apresentação de hits, dando pouco espaço para as músicas do último álbum, “Invincible Shield”.

“Breaking the Law”, “Painkiller”, “Hell Bent for Leather” e “Living after Midnight” foram reconhecidas pelos fãs depois de dois acordes. Uma vez que o AC/DC, o Judas Priest faz o mesmo show há décadas, e é o que seus seguidores esperam. Com a incrível movimentação de Rob Halford no palco. A voz segue poderoso, aos 73 anos, e ele cumpre, no bis, o ritual de entrar no palco em cima de uma moto. Um hábito de mais de cinco décadas.

Fechando a noite, o Scorpions começou seu show às 21h30 e escreveu mais um capítulo em sua relação poderoso com os brasileiros. Além de muitas turnês pelo país, o vocalista Klaus Meine, aos 76 anos, lembrou que a margem estreou por cá no primeiro Rock in Rio, em 1985: “Estamos há 40 anos com vocês!”

Quando o guitarrista Rudolf Schenker, 76, formou a margem, o heavy metal ainda não existia, O grupo foi deixando seu rock and roll original cada vez mais pesado, mas sem nunca perder um lado pop. Indo de baladas tranquilas a rocks acelerados, o Scorpions foi durante décadas um predilecto dos programadores das rádios de FM no Brasil. Principalmente com a balada “Still Loving You”, que há tempos a margem costuma desprezar nos shows, mas desta vez tocou para os paulistanos.

O ponto cocuruto dos alemães no Allianz, porquê já era esperado, veio com suas músicas mais populares, concentradas no álbum que é a obra-prima da margem, “Love at First Sting” (1984), porquê “Rock You Like a Hurricane”, “I’m Leaving You” e “Big City Nights”. Todas com a plateia criando um karaokê gigante.

Pena o show do Scorpions ter recebido a chuva que durante todo o dia caiu em doses homeopáticas. Não foi um bátega, mas o suficiente para fazer uma secção do público ir embora no meio da apresentação.

Se o fechamento foi presenciado por uma plateia que por pouco não esgotou os costumeiros 40 milénio ingressos para shows no Allianz, desde a manhã as atrações iniciais cumpriram o roteiro previsto para elas. O estádio estava ainda vazio quando os finlandeses do Stratovarius abriram os trabalhos, antes do meio-dia. Na estrada desde 1984, o grupo mostrou seu metal progressivo com alguns momentos muito virtuosos. Ao lado das antigas, as músicas do álbum mais recente, “Survive” (2022), foram muito encaixadas no setlist.

Em seguida, o sueco Opeth também deu tons progressivos ao som pesado. Tanto suecos quanto finlandeses viveram a situação típica de grupos escalados para terebrar o dia em um grande festival. A plateia ainda é muito pequena, o que não é bom, mas, em indemnização, quem chega para ver esses shows horas e horas antes das atrações principais é justamente quem se interessa por essas bandas.

Stratovarius e Opeth tocaram numa zona de conforto, com espeque que vinha dos fãs colados ao palco ou espalhados pelas arquibancadas.

Já o americano Queensrÿche, que tocou já para o estádio com muito mais público, carrega uma história muito dissemelhante. Na viradela dos anos 1990, o grupo lançou um álbum que conquistou o planeta, “Empire”, puxado pela balada metálica “Silent Lucidity”. É uma espécie de “Stairway to Heaven” para a margem. Mas o tempo passou, o bom vocalista Geoff Tate deixou o time faz tempo, e o Queensrÿche parece uma margem cover, uma traslado do que já foi. E nem tocou seu maior hit.

Depois, o show mais estranho do festival. O Savatage, grupo americano formado em 1979, é o que se pode invocar de power metal. E teve uma curso muito bacana. Mas estava sem fazer shows desde 2015. Quebrou o jejum em São Paulo, mas o único integrante ainda vivo da formação original, o vocalista e tecladista Jon Oliva, não veio, por problema de saúde. Exclusivamente apareceu uns instantes no telão, interagindo com o grupo. Logo foi realmente uma margem cover, só para os fãs radicais.

E, para completar, os suecos do Europe fizeram um show com zero de original, apesar do excitação do vocalista Joey Tempest. Na verdade, o grupo tem somente dois hits, ambos do álbum “The Final Countdown”, de 1986: a cantiga que dá título ao disco, épica e pomposa, e “Carrie”, balada melosa. O show do grupo foi um bom momento para comprar cerveja antes de Judas Priest e Scorpions. Mas, simples, voltando do bar a tempo do fechamento estrondoso com o hino “The Final Countdown”.

Folha

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