Yamandu costa nega acusações de abuso sexual 15/05/2025

Yamandu Costa nega acusações de abuso sexual – 15/05/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

O violonista e compositor gaúcho Yamandu Costa nega as acusações de agressão e doesto sexual feitas por uma mulher com quem o artista se relacionou por muro de três meses.

Segundo ela, que prefere não se identificar, o músico teria praticado violência física, sexual e psicológica em diferentes ocasiões, alguma coisa que ele diz ser uma inverdade. Em um expedido enviado por sua resguardo, o artista apresenta a sua versão dos fatos ponto por ponto.

Em seu relato, a mulher afirma ter levado um tapa no rosto no Bar Tejo, em Lisboa. A suposta agressão teria sido testemunhada por outras pessoas. Em sua nota de resguardo, Costa inclui o testemunho de Miracelia de Freitas Fragoso, proprietária do bar em que a peleja teria realizado.

A empresária, que afirma ter estado com o par na ocasião, diz ter presenciado uma discussão acalorada, mas que não viu nenhuma agressão física.

Na denúncia, a mulher também afirma que o rebento do músico teria testemunhado agressões físicas contra ela. A compositora Elodie Bouny, ex-mulher do artista, diz que a petiz teria visto uma discussão verbal, e não uma violência física.

“O relato [da criança] foi feito de forma espontânea, no calor do momento, sem qualquer tipo de pressão ou intenção de proteger alguém; unicamente com possante fardo emocional e evidente raiva diante da cena que presenciou”, afirma Bouny, em nota.

A denunciante diz ainda que teria sido abusada sexualmente por Costa enquanto dormia, em ocasiões nas quais ela teria tomado remédios que induzem sono profundo. A mulher afirma que, em um desses momentos, quando acordou, sentia dores vaginais e tinha vestígios de sêmen por seu corpo.

Um documento do Instituto de Medicina Permitido e Ciências Forenses da Catalunha, obtido pela Folha, afirma que a mulher apresentava hematomas compatíveis com a agressão denunciada.

As relações sexuais sem consentimento teriam se repetido mais duas vezes na residência do músico. Na terceira ocasião, ele teria oferecido um medicamento hipnótico a ela antes do novo doesto —a substância foi encontrada em seu sangue quando foi examinada pelo IML catalão.

Por meio de sua resguardo, Costa diz que o revista aponta, na verdade, a presença de lorazepam —um ansiolítico de uso controlado. “Nas conversas mantidas com Yamandu, a própria acusadora admite fazer uso contínuo de substâncias dessa natureza. O revista não permite medir autoria, ração ou tempo da ingestão”, afirma a nota.

O caso veio a público nas redes sociais, nesta semana, num vídeo da portuguesa Inês Oceânico, fundadora do movimento Não Partilhes —que atua contra a divulgação de imagens íntimas de mulheres, feitas sem autorização— relatando as agressões.

Neste vídeo, Oceânico mostrou prints de mensagens trocadas entre ela e Costa. É provável ver o artista proferir não se lembrar da agressão, pede desculpas e declarar que foi “sem querer”. A resguardo do músico, no entanto, diz que as mensagens foram editadas para incriminá-lo.

“A íntegra da conversa, em posse da resguardo, não contém qualquer recepção de culpa ou violência. Revela perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação, mas nenhum teor que configure ameaço, filtração ou agressão”, diz o documento, assinado pelos advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Henrique Salinas.

“Reitera-se o saudação incondicional às vítimas reais de violência. Mas é preciso lembrar que nenhuma querela pode se sobrepor ao recta à verdade, à ampla resguardo e à preservação da distinção pessoal.”

Leia a íntegra do expedido enviada pela resguardo de Yamandu Costa.

A resguardo técnica de Yamandu Costa vem a público, por meio deste expedido dirigido à Folha de S.Paulo, apresentar elementos documentais que contrariam frontalmente as acusações feitas por sua acusadora. As declarações anexas foram obtidas diretamente de pessoas mencionadas na denúncia ou presentes nos eventos relatados.

1. Missiva da proprietária do Tejo Bar

A testemunha esteve com o par na noite de 1º de maio, no bar de sua propriedade, em Lisboa. Afirma que houve uma discussão acalorada, mas nega qualquer agressão física. Segundo ela, a acusadora deixou o lugar caminhando normalmente e não mencionou violência.

2. Missiva da ex-esposa de Yamandu Costa

Responsável pelo rebento menor do músico, a ex-esposa relata que o menino presenciou uma discussão verbal intensa, mas não viu nenhum ato de violência física. O garoto foi retirado da situação por iniciativa do pai. A mãe também repudia o contato direto da acusadora com a petiz por WhatsApp, assim uma vez que a divulgação dos prints dessa conversa privada.

3. Sobre o revista de saúde apresentado pela acusadora

O revista foi feito na Espanha, dias em seguida o incidente alegado. Aponta a presença de Lorazepam — um ansiolítico de uso controlado, amplamente prescrito. Nas conversas mantidas com Yamandu, a própria acusadora admite fazer uso contínuo de substâncias dessa natureza. O revista não permite medir autoria, ração ou tempo da ingestão.

4. Sobre as mensagens divulgadas

As mensagens apresentadas pela acusadora foram editadas de forma seletiva. A íntegra da conversa, em posse da resguardo, não contém qualquer recepção de culpa ou violência. Revela perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação, mas nenhum teor que configure ameaço, filtração ou agressão.

5. Sobre a estadia em Portugal

A presença da acusadora em Lisboa ocorreu por decisão própria, em seguida receber epístola de Yamandu explicando que não haveria relação formal entre eles. Posteriormente o incidente, ela deixou a lar de forma autônoma e buscou refúgio em outro endereço. Não houve restrição de liberdade, uma vez que sugerido publicamente.

Reitera-se o saudação incondicional às vítimas reais de violência. Mas é preciso lembrar que nenhuma querela pode se sobrepor ao recta à verdade, à ampla resguardo e à preservação da distinção pessoal.

Folha

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