Darrin Bell, Preso Por Pornografia Infantil, Lança Hq 15/02/2025

Darrin Bell, preso por pornografia infantil, lança HQ – 15/02/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Quando era moço, Darrin Bell não sabia uma vez que mourejar com cachorros. Seus amigos se agachavam e ofereciam as palmas das mãos para os animais, tentando mostrar que eram inofensivos —mas Bell ficava paralisado do temor.

Bell, 49, usa o incidente uma vez que uma espécie de mito fundador na sua HQ autobiográfica “A Conversa”. O quadrinista, premiado com um Pulitzer por suas charges, sugere que foi ali que ele aprendeu a mourejar com ameaças.

A obra, de 2023, saiu no Brasil no momento em que o quadrinista foi represado nos Estados Unidos, suspeito pela posse de dezenas de imagens de pornografia infantil, algumas geradas por perceptibilidade sintético (IA).

Bell, sob a custódia da polícia desde o último dia 16, ainda não se pronunciou sobre as investigações nem se defendeu das suspeitas, e não há mais detalhes sobre o caso até oriente momento. A Folha tinha uma entrevista agendada com ele para o dia de sua prisão.

Esta é a primeira vez em que as autoridades do condado de Sacramento, na Califórnia, acusam alguém por posse de pornografia infantil gerada por computador, segundo reportagem do jornal americano New York Times.

O incidente pode destruir uma curso que era, até cá, de subida. Bell era respeitado tanto no meio dos artistas quanto entre ativistas de justiça racial, que contavam com as charges que ele publicava em alguns dos principais jornais americanos para denunciar o racismo.

Sua obra se soma a de diversos outros artistas que retratam suas experiências enquanto afro-americanos, um gênero em crescente subida —outro destaque é a HQ “Incognegro”, de Mat Johnson e Warren Pleece, publicada no Brasil em 2021 pela Veneta.

Uma das principais contribuições de Bell, nesse contexto, foi trabalhar a intersecção entre o racismo e outras práticas discriminatórias, uma vez que a xenofobia e a misoginia. Ele era um coligado de outros grupos.

Isso aparece de maneira explícita em “A Conversa”, por exemplo quando Bell narra os seus primeiros contatos com a comunidade LGBTQIA+ e compara a discriminação contra os negros com aquela sofrida pelos homossexuais.

A graphic novel funciona uma vez que uma espécie de romance de formação ilustrado, com um roda narrativo que mostra uma vez que o racismo moldou a vida e a curso de Bell. São capítulos curtos, em que o leitor acompanha o propagação do quadrinista na costa oeste americana e suas lições antirracistas.

A imagem dos cachorros acompanha o responsável, por exemplo, quando ele é abordado por policiais. Bell mostra uma vez que foi aprendendo a “mostrar as mãos”, no sentido de convencer as autoridades americanas —todos os dias— de que não representava uma prenúncio. Uma performance de bom cidadão.

Ele conta que foi só mal entendeu porque sua mãe não deixava que brincasse com arminhas de brinquedo. Crianças brancas podiam fazê-lo, percebeu. Crianças negras, porém, seriam confundidas com criminosos.

Foi só na vida adulta, já trabalhando uma vez que quadrinista, que ele foi se dando conta de que não deveria mostrar as mãos. É o que por termo ensina para seu fruto, sugerindo que é necessário se posicionar contra os cães.

Os animais, no livro, representam não unicamente o racismo de maneira abstrata uma vez que também a polícia e a sua violência. É uma polícia, sugere Bell, capaz de atirar em uma moço que tem unicamente uma arma de brinquedo.

Bell registra diversos momentos da história americana na HQ, incluindo o assassínio do varão preto George Floyd por um policial em 2020, o que deflagrou os protestos Black Lives Matter.

A risca do tempo que ele constrói sugere que pouco melhorou com a troca de presidentes nas últimas décadas. Bell retrata a eleição de Donald Trump em 2016 uma vez que um sinal da piora das relações sociais nos EUA.

Foram as charges sobre Trump, em pessoal, que lhe deram o Pulitzer em 2019, solidificando sua curso —que, no contexto das investigações de pornografia infantil, entra agora em uma trajetória progénito.

Já no pregão da prisão de Bell, o jornal Washington Post anunciou que deixaria de publicar as ilustrações em suas páginas de quadrinhos. Outros meios devem tomar ações semelhantes até a solução do caso.

Folha

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