O grupo de empresários MBC (Movimento Brasil Competitivo), sob comando de executivos de Gerdau, Serasa, Lide e Porto, quer mostrar que a lucidez sintético pode gerar empregos a partir do lucro de competitividade na economia, em vez de substituir os humanos nos postos de trabalho.
Seriam 26 milhões de empregos gerados com a tecnologia até 2030 no melhor cenário, de contrato com a consultoria Ducker Frontier. O apanhado do MBC também cita a OIT (Organização Internacional do Trabalho): “o maior impacto da IA não está relacionado à ruína do ocupação, mas sim às mudanças potenciais na qualidade dos postos de trabalho, em privado a intensidade do trabalho e a autonomia dos trabalhadores”.
Para se preparar para a vaga tecnológica que o mundo atravessa e surfá-la, o Brasil precisa incluir a tecnologia no ciclo de instrução básica, treinar profissionais especializados, edificar um envolvente institucional e lícito seguro e investir em infraestrutura, de contrato com a diretora-executiva do MBC, Tatiana Ribeiro. “O país precisa fazer as escolhas certas.”
Aos olhos do MBC, subscrever uma regulação prescritiva porquê o protótipo proposto no Senado agora, por exemplo, seria um erro. “A tecnologia está evoluindo muito rapidamente, cria instabilidade jurídica”, diz Ribeiro.
“O MBC é favorável a uma regulação que considere benefícios e impactos para o setor produtivo de forma ampla, mas o país ainda não tem noção do impacto que uma regulação mal desenhada pode ter”, diz. “O melhor seria seguir os efeitos da regulação na Europa e sentenciar depois”, acrescenta.
Isso porque a regulação de lucidez sintético não teria efeitos somente sobre o setor da tecnologia, e sim sobre qualquer empresa que adote lucidez sintético na ergástulo produtiva.
Empresas podem usar IA para automatizar tarefas repetitivas, facilitar o aproximação à informação e permitir decisões informadas, de contrato com o estudo do MBC. O grupo aponta que as medidas poderiam quadruplicar o nível de produtividade no Brasil.
“Essa tecnologia tem um potencial tão ou mais transformador do que resolver o chamado ‘dispêndio Brasil’ pago pelos empresários em função da falta de infraestrutura no país”, afirma Ribeiro.
Porquê exemplos, o MBC cita estudo da McKinsey que fala em redução de 20% a 50% nos erros no controle de estoque e subtracção em até 65% de vendas perdidas por indisponibilidade do resultado.
A manutenção preventiva do maquinário com IA resolveria outro gargalo.
Novos produtos mais personalizados desenvolvidos com a tecnologia atrairiam mais o consumidor, de contrato com estudo da consultoria PwC.
“A IA já melhora muito os resultados de instituições de saúde e bancos, que adotaram a tecnologia há anos no Brasil”, diz Ribeiro.
Para o MBC, o Brasil deveria seguir o exemplo de EUA, China e Singapura e aumentar a alocação de recursos em pesquisa e desenvolvimento de lucidez sintético, além de produzir um envolvente atrativo para investimentos. A prioridade, afirma Ribeiro, é melhorar o estampa da EBIA (Estratégia Brasileira de Perceptibilidade Sintético) e colocá-la em prática.
O Brasil ocupa, segundo Índice Global de IA que abrange 62 países, a 35ª posição em investimento em pesquisa e desenvolvimento da tecnologia. O país vai ainda pior em recrutar recursos: fica em 39º lugar, aquém do vizinho Chile (30º).
Chamado de “Impactos da IA”, o estudo, porém, não dedica espaço aos efeitos negativos da tecnologia, apontados pelos defensores de uma regulação de IA.
O próprio estudo da OIT citado pela entidade sem maior contexto alerta sobre o risco de concentração de novos empregos em países ricos, com setor de serviço mais desenvolvido, em detrimento dos países pobres.
A tecnologia ainda poderia minar a autonomia de trabalhadores e diminuir o tempo para receber retornos dos superiores, em função da aceleração do ritmo produtivo. “Se os efeitos serão positivos ou negativos, dependerá em grande secção se os funcionários serão ouvidos”, dizem os autores do estudo, Pawel Gmyrek, Janine Berg e David Bescond.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que assinou a versão inicial do PL 2338/2023, disse em almoço promovido pelo IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) na segunda-feira (20) que pretende subscrever a regulação de IA ainda neste semestre.
“A lucidez sintético e o risco de substituir a lucidez humana é um pouco realmente preocupante e nós temos que impor limites para poder produzir regras de transparência, de responsabilidade e de moral”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer apresentar uma estratégia regulatória brasileira até o último encontro do G20 presidido pelo país, a ser realizado em novembro, e tem ouvido especialistas sobre a tarifa.