Maior Bienal Da Década Tem Mais De 700 Mil Visitantes

Maior Bienal da década tem mais de 700 mil visitantes – 18/09/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

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A Bienal do Livro de São Paulo chegou ao termo porquê a maior desta dez. Segundo a organização, mais de 722 milénio pessoas passaram pelo evento que lotou o Província Anhembi ao longo de dez dias.

O cristianismo foi um dos temas mais recorrentes ao longo da Bienal. A ficção cristã foi discutida em uma mesa que defendeu que esse gênero é mais presente do que percebido na literatura, porquê é o caso da série “As Crônicas de Nárnia”, de tintas religiosas.

Já “Moca com Deus Pai”, o livro mais vendido no Brasil no ano pretérito, tinha um estande próprio onde o pastor e responsável Junior Rostirola dava autógrafos, servia moca e ouvia testemunhos de leitores todos os dias. Ele próprio subiu ao palco do evento para dar seu testemunho de fé.

De louvor religioso, o evento passou para um show a cappella da autora e cantora Hayley Kiyoko, apelidada de “Jesus lésbica” da comunidade queer, que também passou pelo palco e animou seus fãs ao repercutir os versos “garotas gostam de garotas”.

Fora dos palcos, houve tumulto quando o candidato a prefeito Pablo Marçal passou pela poviléu que se dividia entre xingamentos e gritos de “mito”.

E também quando a autora Kelly M., de 19 anos, levou à sua sessão de autógrafos um protótipo estrangeiro personificando o protagonista de seu livro erótico.


Acabou de Chegar

“Baumgartner” (trad. Jorio Dauster, Companhia das Letras, R$ 79,90, 176 págs., R$ 39,90, ebook) é o livro último do americano Paul Auster. Segundo o crítico André Barcinski, fãs da prosa peculiar de Auster podem reconhecer autorreferências e elementos típicos de seu estilo pós-moderno na história de Seymour Baumgartner, um jornalista septuagenário que lida com o luto da mulher.

“Impostora: Yellowface” (trad. Yonghui Qio, Intrínseca, R$ 59,90, 352 págs., R$ 39,90, ebook) discute o paradoxo da representatividade ao narrar a história de uma protagonista branca que plagia o livro de sua amiga morta, que é filha de chineses. Segundo a sátira Isabela Yu, a trama de R.F. Kuang discute porquê o mercado literário oprime os escritores.


“Resfolgar É Resistir” (trad. Steffany Dias, Fontanar, R$ 59,90, 192 págs., R$ 19,90, ebook) é o best-seller da americana Tricia Hersey, autointitulada “Bispa do Cochilo”. Em entrevista a Teté Ribeiro, Hersey conta que nossa cultura numulário e patriarcal está em “uma crise profunda quando se trata de privação de sono”.


E mais

Gabriel García Márquez dizia que “a gente exclusivamente escreve um livro ao longo de toda a vida”. A frase parece errada vinda do Nobel de Literatura, possessor de uma extensa obra literária, mas se concretiza em dois livros que revisitam sua obra e identificam temas comuns entre elas. Porquê destaca a jornalista Sylvia Colombo, “A Caminho de Macondo” reúne diversos escritos de García Márquez em que aparece qualquer elemento de sua maior história, “Centena Anos de Solidão”., Já “Los Médicos de Macondo” explora a preocupação do responsável pela medicina, incluída com frequência em suas narrativas.

Em novembro, a editora Zahar ampliará a projeção de uma obra publicada há uma dez. A poste Tela das Letras destaca “Lélia Gonzalez: Um Retrato”, livro em que a intelectual Sueli Carneiro constrói um perfil de sua amiga desde a geração em uma família de trabalhadores até se tornar uma das mais importantes pensadoras do país.

“A Vida Verdadeira de Domingos Xavier” (Kapulana, R$ 54,90, 104 págs., R$ 46,90, ebook) corporifica o sonho libertador angolano, que teve triunfo com a conquista da independência em 1974. O crítico Ronaldo Vitor da Silva aponta que, no livro de Luandino Vieira, o protagonista se vê na mesma posição em que o responsável já esteve durante a ditadura salazarista, em uma sala de interrogação, onde ambos se recusaram a ceder suas convicções.


Além dos Livros

A ONG Bibliotecas sem Fronteiras colocou estantes de livros em um navio que resgata migrantes à deriva no mar. Atuante desde 2007, a iniciativa navegante oferece obras literárias, jogos de tabuleiros e servidores de internet a pessoas que buscam asilo. Segundo a reportagem de Ana Bottallo, a organização considera a leitura e a instrução ferramentas de reumanização.

Aos 88 anos, o crítico brasílico Jean-Claude Bernardet mantém uma relação de questionamentos e não ratificação diante do mundo. Conforme estudo de Inácio Araujo, é no presente perpétuo do “nunca admitir, duvidar sempre” que se constrói autobiografia “Wet Nódoa: Memória/Rapsódia”, sobre as visões de Bernardet e sua doença ocular (que dá nome ao livro).

Cachorro era o sobrenome de militantes comunistas que mudavam de lado e trabalhavam para a perceptibilidade militar durante a ditadura porquê agentes infiltrados. Para o repórter Marcelo Godoy, que entrevistou diversos militares da quadra, Severino Theodoro de Mello foi o maior entre esses espiões e por isso protagoniza o livro “Cachorros”.

Folha

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