New York Times Seleciona Seus 10 Melhores Livros De 2024

New York Times seleciona seus 10 melhores livros de 2024 – 03/12/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Jornalistas do veículo americano The New York Times escolheram os dez melhores livros de 2024, entre títulos de ficção e não ficção.

“Buscamos escolher os livros que deixaram impressões duradouras: as histórias que marcaram nossos corações e mentes, as reflexões da vida que aprofundaram o que pensávamos já saber”, afirmou o grupo de repórteres da seção The New York Times Book Review.

Confira a lista a seguir:

Ficção

“De Quatro”, de Miranda July

O segundo romance de July é uma obra “estrogênica”, um romance sobre a perimenopausa. “De Quatro” conta a história de uma artista que embarca em uma viagem de Los Angeles a Novidade York. Ela se despede do marido e do fruto e, depois de passar 30 minutos na estrada, se hospeda em um motel e fica por lá, onde passa a ter um caso com um varão mais novo.

“Amar É Assim”, de Dolly Alderton

Nesse romance da autora de “Tudo o que Eu Sei Sobre o Paixão”, nenhum personagem é coadjuvante, todos têm sua voz. Clichês de gênero e finais felizes previsíveis são descartados na história do humorista Andy, que fica obcecado por entender por que seu relacionamento com única mulher que amou de verdade chegou ao termo.

“James”, de Percival Everett

O livro vencedor do National Book Award de ficção é uma releitura radical do clássico de Mark Twain, “As Aventuras de Huckleberry Finn”. Everett narra a história não pela perspectiva de Finn, mas do varão escravizado que o acompanha descendo o rio Mississippi. A obra aprofunda um clássico já consagrado ao mesmo tempo em que se mostra um trabalho original. O livro será publicado no Brasil pela Todavia em 2025.

“Martyr!”, de Kaveh Akabar

“Martyr!”, de Kaveh Akbar, é um tributo à maneira porquê passamos a vida buscando significado —externa e internamente. Cyrus Shams, o protagonista, é um aspirante a poeta e ex-dependente químico em recuperação. Ele trabalha em empregos sem horizonte e lida com o luto pelos pais enquanto fantasia sobre a própria morte. Sua preocupação por mártires o leva a explorar os mistérios de seu pretérito, até que uma pintura em uma galeria de arte do Brooklyn revela um lado de sua mãe que nunca conheceu.

“You Dreamed of Empires”, de Álvaro Enrigue

O mexicano Enrigue retorna à Cidade do México no século 16, quando ela ainda era Tenochtitlán, antes de ser tomada pelos colonizadores espanhóis. Nesta narrativa, porém, são os povos locais que têm a vantagem sobre os europeus. “You Dreamed of Empires” (você sonhou com impérios, em tradução livre) é um livro ousado e de humor copioso.

Não ficção

“O Crematório Insensível: um Relato de Auschwitz”, de József Debreczeni

O livro é um relato sobre o horror dos campos de concentração pelo olhar de um de seus sobreviventes, que obriga o leitor a imaginar seres humanos em circunstâncias incompreensíveis. “O Crematório Insensível” começa com Debreczeni, aos 39 anos, sendo deportado da Hungria para Auschwitz, onde mais de 1 milhão de pessoas morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

“Everyone Who Is Gone Is Here”, de Jonathan Blitzer

Blitzer coloca a culpa pelo drama na fronteira sul dos Estados Unidos —com muros, campos de detenção e menores desacompanhados— na política dos Estados Unidos pós Guerra Fria. Uma vez que uma reportagem judiciario, “Everyone Who Is Gone Is Here” (todos que se foram estão cá) mostra que essa crise não surgiu da noite para o dia, mas resultou de décadas de políticas equivocadas e prevaricação generalizada.

“I Heard Her Call My Name”, de Lucy Sante

Sante conta a história de sua transição interna e externa para um lugar de alinhamento. Em “I Heard Her Call My Name” (eu a ouvi invocar meu nome), a autora conta o que aprendeu sobre ser mulher depois de passar 66 anos envolta na identidade de um varão.

“Reagan”, de Max Boot

O livro mostra porquê o 40º presidente dos Estados Unidos surgiu do New Deal para se tornar um praticante da caça aos comunistas, antes de se acomodar no papel de estadista e “americano réplica”. O responsável conta que cresceu idolatrando Ronald Reagan, mas, posteriormente uma dez de pesquisas, passou a se perguntar se seu herói pavimentara o caminho para Donald Trump.

“The Wide Wide Sea”, de Hampton Sides

Sides tenta mensurar os perigos e o legado da terceira e última viagem ao volta do mundo feita pelo solene naval inglês James Cook. “The Wide Wide Sea” (vasto vasto mar) começa no Reino Unificado e, entre passagens no oceano e na cultura polinésia, mostra a raiva de Cook crescendo à medida que ele enfrenta as consequências do que exploradores porquê ele causaram ao expandir o planta do poder europeu.

Folha

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