A 5ª edição da Feira Vernáculo da Reforma Agrária, organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno), acontece até domingo (11) no parque da Chuva Branca, na região oeste de São Paulo.
Ocupando o mesmo espaço das edições anteriores, o evento oferece, além de víveres in natureza e ingredientes regionais, uma programação com shows, debates no Moca Literário e um espaço com gastronomia típica do país, o Culinária da Terreno. O festival também vai fazer a distribuição e mudas e sementes de vegetais durante o domingo.
Na extensão de gastronomia, é provável encontrar a cozinhas de 23 estados, com pratos preparados com ingredientes da produção camponesa, porquê o arroz com pequi de Goiás, a paella caipira de São Paulo, o tambaqui ao leite de castanha-do-pará e a moqueca do Espírito Santo.
Outras opções incluem caldos tradicionais do Tocantins, porco no tacho com mandioca do Mato Grosso do Sul e chuleta na placa com arroz do Rio Grande do Sul. Esses pratos serão vendidos diariamente das 9h às 21h.
Além da gastronomia, a programação inclui oficinas e atividades culturais em todos os dias. O foco das conversas na sexta-feira estará nos desafios da sustento saudável e no papel da agroecologia na crise ambiental. O rapper Djonga encerra a programação com um show às 19h30.
No sábado, serão realizados cursos voltados à produção nutrir e à cozinha popular, com destaque para a oficina Sabores da Reforma Agrária, às 15h. À noite, será a vez de ouvir os cantores Maciel Melo e Carlos Santana.
O domingo suplente a programação mais extensa. Pela manhã, ocorre o lançamento da Jornada de Alfabetização das Periferias de São Paulo. Às 11h, acontece uma oficina que junta a cozinha com apresentações musicais.
Às 13h, no Palco Terreno, haverá o show “Resenha do Samba Paulista”, com a presença da Velha Guarda da Vai-Vai, Camisa Verdejante e Branco, Nenê de Vila Matilde e Acadêmicos do Tatuapé.
Em seguida, às 14h, será a vez de a Charanga do França, grupo famoso no Carnaval que mistura sopros e percussão com repertório popular, se apresentar ao público. Encerrando o evento, o Festival por Terreno, Arte e Pão reunirá artistas de diferentes estilos no Palco Estádio, a partir das 19h.
Entre os nomes confirmados está Catto, que apresenta um repertório mesclando música popular com referências contemporâneas. Outro destaque é o rapper mineiro FBC, que combina rap com sonoridades do funk e da música eletrônica brasileira.
Paulinho Moska também sobe ao palco com canções de MPB e pop rock. O grupo Fat Family apresentará seus clássicos, unindo elementos de soul, gospel e R&B. Marina Lima, que canta MPB e rock brasílio desde os anos 1980, também está na lista
Por término, Arnaldo Antunes, ex-integrante dos Titãs, completa a noite com seu repertório autoral que mistura punk rock e influências da música popular.
Uma mostra de cinema também está prevista para sobrevir no sábado e no domingo, das 12h30 às 15h30, com oito filmes. As produções abordam temas porquê agroecologia, resistência no campo, tecnologia e variação.
Na lista, estão “Máquinas Chinesas”, “Assentamento Olga Benário: Sementes da Resistência”, “Terreno Vista” e “O Fantasma Ronda o Acampamento” —todos de 2025. Completam a exibição os títulos “Kudumbashree de Kerala”, “Resistências, Desafios e Tecnologia para o Campo”, “Identidades na Luta do Campo” e “Comuna o Zero”.
Porquê chegar?
A melhor opção de entrada por transporte público é pela estação de metrô Palmeiras–Barra Fundíbulo, que faz segmento da risco 3–Vermelha do metrô e as linhas 7–Rubi e 8–Diamante da CPTM. A estação fica sobre 800 metros do parque, e o trajeto a pé leva de 6 a 10 minutos, seguindo pela avenida Francisco Matarazzo.
Para quem optar por ônibus, várias linhas atendem a região, porquê 875A-10 (Lapa/Vila Mariana), 875C-10 (Lapa/Metrô Ana Rosa) e 978J-10 (Terminal Lapa / Metrô Barra Fundíbulo).
O entrada de carruagem é facilitado pelas avenidas Pacaembu, Sumaré e Marginal Tietê. O parque da Chuva Branca tem estacionamento próprio com ingressão pela avenida Francisco Matarazzo, embora as vagas sejam limitadas e por ordem de chegada.