Primeiros Passos De Bill Gates E Mais Notícias Literárias

Primeiros passos de Bill Gates e mais notícias literárias – 06/02/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

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Artigos diversos, estoques irrepetíveis e acervos cheios de memória são elementos essenciais de um bom sebo. Onde cada livro vem com histórias tanto em seu teor quanto na trajetória das mãos pelas quais passou.

No núcleo de São Paulo, na rossio João Mendes, um desses estabelecimentos guardiões da memória reside há 55 anos. O Sebo do Messias, o maior da capital, tem hoje um estoque estimado em 3 milhões de produtos e vende milénio obras usadas por dia, a um tíquete médio de dez reais.

O editor Walter Porto conta que entrar no estoque subterrâneo do Messias se parece com tombar no túnel da Alice de Lewis Carroll. São mais de 2.000 metros quadrados que guardam obras recebidas por doação ou compradas pela loja.

É um protótipo de negócios complicado de estruturar, mas que deu evidente. O mineiro Messias Antonio Coelho começou o negócio uma vez que um trabalho paralelo e, de uma garagem onde armazenou sua primeira coleção, ergueu a empresa que se tornou referência no ramo.

Morto em dezembro pretérito, Messias deixou seu negócio para as filhas e um legado cultural para a comunidade bibliófila.

A visitante ao Sebo do Messias é a primeira da série História de Livraria, conjunto de reportagens da Folha dedicadas ao universo dos sebos, da venda de livros antigos e do mina de raridades pelo Brasil.


Acabou de Chegar

“Oswald de Andrade – Mau Selvagem” (Companhia das Letras, R$ 130, 528 págs.), de Lira Neto, apresenta duas versões do responsável modernista, a que assusta e a que entusiasma. Envolvido em uma sucessão infindável de conflitos, Oswald “conhecia sua capacidade destrutiva, uma consciência tratada com o sarcasmo que sempre o acompanhou”, escreve o repórter Naief Haddad.

“Uma vez que Ser Artista” (trad. Julia Lima, Suco, R$ 69,90, 152 págs., R$ 49,90, ebook) expande um texto que Jerry Saltz primeiro publicou na revista New York. No livro, o polêmico crítico de arte americano apresenta um passo-a-passo para que o leitor se insira no campo artístico, com dicas que vão da inspiração à sobrevivência no “ninho de cobras” que é o mercado de arte. A obra, uma vez que conta a repórter Clara Balbi, é irreverente e sem rodeios uma vez que o próprio responsável.

“O Primeiro Sonho do Mundo” (trad. Adriana Lisboa, Relicário edições, R$ 65,90, 184 págs.), de Anne Sibran, relata encontros fictícios entre Paul Cézanne, que sofria com transtornos de visão na vida real, e um oftalmologista. “Esse romance acabou juntando três coisas: meu paixão profundo por Cézanne, o contexto histórico da industrialização na França e a corrida do ouro na Califórnia”, conta Sibran à repórter Gabriela Longman.


E mais

Bill Gates acaba de publicar o primeiro livro de sua trilogia autobiográfica, em lançamento mundial. Em “Código-Manadeira” (trad. Claudio Alves Marcondes, Cássio de Arantes Leite e Berilo Vargas; Companhia das Letras; R$ 79,90; 376 págs.), ele conta sua vida até a formação da Microsoft, enfatizando as vantagens que ganhou ao nascer e a influência de Gami, sua avó materna, em sua formação. O jornalista Roberto Dias, secretário de Redação da Folha, destaca também a participação de Paul Allen nesse primeiro volume. O horizonte sócio de Gates foi quem previu o desenvolvimento da capacidade de processamento dos chips e quem bolou o nome Microsoft.


Na pesquisa para a novidade edição da biografia “Elis: Zero Será Uma vez que Antes”, o jornalista Julio Maria obteve chegada inédito às últimas anotações que a cantora fez em vida. O Quadro das Letras conta que o biógrafo teve chegada a duas cadernetas da cantora que continham planos para seu próximo disco, a agenda ideal para uma turnê e uma lista de mais de 20 músicas que queria gravar.

Em “Fundações do Pensamento Político Brasílico” (Topbooks, R$ 104,93, 728 págs.), o pesquisador Christian Lynch sustenta que a política brasileira não é uma imitação distorcida do protótipo europeu, mas uma adaptação privado. Para o investigador político Felipe Freller, o pensamento político brasílico apresentado por Lynch parece uma espécie de câmera escura do pensamento europeu, em que as posições aparecem de ponta-cabeça.


Além dos Livros

O Jabuti Acadêmico, que reconhece produções científicas brasileiras, anunciou na última semana que a novidade edição do prêmio terá uma categoria dedicada à tradução e uma regra impedindo que livros sejam inscritos em mais de uma categoria. A restrição acontece um ano posteriormente “Introdução à História da Filosofia: Volume 3”, da filósofa Marilena Chaui, vencer em duas categorias.


O plumitivo Ricardo Lísias recorreu da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de recolher seu livro “Quotidiano da Cárcere”, publicado em 2017 pela editora Record. A resguardo do responsável afirma que o uso do pseudônimo Eduardo Cunha na obra é lícito e explicitado na envoltório do livro.


Herdeiros do cartunista belga Hergé, fundador do Tintim, não querem que o primeiro quadrinho do personagem entre em domínio público nos Estados Unidos. “Tintim no País dos Sovietes” só chegou ao país americano em 1959, onde deveria continuar protegido por 95 anos.


Desde o ano pretérito diversas mulheres têm vindo a público acusar Neil Gaiman de injúria, assédio e coerção sexual. Nesta segunda, uma dessas mulheres, Scarlett Pavlovich, abriu um processo contra o responsável e sua mulher, Amanda Palmer, com acusações uma vez que estupro e tráfico humano. Ela pede uma indenização de 7 milhões de dólares pelos abusos que sofreu enquanto era babá do fruto do parelha.

Folha

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